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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1582

No dia 18 de Dezembro de 1583, as autoridades de Macau tiveram que reconhecer oficialmente Filipe II de Espanha como seu soberano, mas fizeram-no com a condição desta cidade servir de intermediária obrigatória das Filipinas, nas suas relações com a China e de que nada traísse aos olhos dos chineses a alteração de soberania. Os mandarins perceberam porém, e bem depressa, a mudança de regime.

1669

No dia 18 de Dezembro de 1669, chega a Macau o dominicano espanhol Domingos Navarrete, autor dos Tratados históricos, políticos, éticos y religiosos de la monarquia de China, 2 vols., Madrid, 1676-1679, grande crítico dos jesuítas.

1809

Kam-Pau-Sai [Zhang Baozai] respondeu, altivamente, em 18 de Dezembro (1809), dizendo que de nada temia, desejando ele viver em paz com os portugueses, desde que não se intrometessem nas suas actividades.

1818

No dia 18 de Dezembro de 1818, “Bando” do Senado, anunciando para as 15 horas do dia 26 de Dezembro de 1818 a aclamação de D. João VI, nesta cidade, no largo das Casas do Leal Senado. No dia 26 de Dezembro de 1818, fez-se em Macau a solene aclamação de D. João VI, rompendo o dia com uma salva real e assistindo o Senado a uma Missa pontifical. Às 15 horas foi inaugurado o retrato do Rei, no salão nobre do Senado.

1829

No dia 18 de Dezembro de 1829, o Mandarim de Heong-San voltou a proibir aos cobreiros de venderem objectos de cobre aos estrangeiros, por ordem do Suntó de Cantão, que ordenara a prisão dos cobreiros que fabricassem cruzes e sinos de cobre, para os vender aos estrangeiros. (Cfr. esta Cronologia…1828, Outubro, 2). No dia 23 de Dezembro de 1829, o Mandarim Tso-T’ang proibiu os ferros-velhos, que estacionavam nos largos do Senado e de S. Domingos, de receberem furtos, muitas vezes cometidos pelos escravos negros que roubavam para se embebedarem.

1841

No dia 18 de Dezembro de 1841, o Procurador do Senado, de apelido Carneiro, reclamou junto do Hopu Grande de Cantão contra o facto de os anistas de Cantão anteporem dificuldades à livre exportação do chá, tanto mais que os moradores de Macau, conformando-se com as ordens imperiais, deixaram de comerciar em ópio; e pediu que fosse permitida a livre exportação do chá, para esta cidade, sem embaraço algum.

1854

No dia 18 de Dezembro de 1854, foi posto em vigor nesta Província o Código Penal de 1852.

1859

Procurando organizar uma nova resposta religiosa aos profundos problemas sociais que marcavam Turim, uma das maiores cidades recentemente industrializadas do Norte de Itália, S. Giovanni (João) Bosco (1815-1888) orientou a fundação de uma instituição cristã dirigida especialmente à juventude que, afastada do mundo do trabalho, se encontrava perdida entre orfandade e delinquência: em 18 de Dezembro de 1859 erguia-se oficialmente a grande obra salesiana, abrigada à protecção patronal de S. Francisco de Sales. Uma aventura come çada ainda no ano da ordenação do Padre João Bosco, em 1841, quando o jovem sacerdote mobiliza a sua actividade pastoral para o apoio e educação de crianças e jovens abandonados, convidando igualmente os que se encontravam encarcerados a frequentarem, após a sua libertação, o seu Oratório, como designava o espaço social e religioso em que promovia a educação destes grupos marginalizados. Tratava-se de uma instituição educativa, fixada desde 1846 em Valdocco, na cidade de Turim, combinando zonas lúdicas com oficinas, refeitórios e dormitórios, enquadrados por uma igreja com assumida vocação catequética. Reunindo em torno desta renovada obra de apoio e educação católicos vários outros sacerdotes, educadores e mestres oficinais, o Padre João Bosco começa a recrutar os primeiros dezassete salesianos entre os jovens educados no seu Oratório, institucionalizando a “Pia Sociedade de S. Francisco de Sales”, rapidamente popularizada através desse reconhecimento simples como “irmãos salesianos”. Ficámos a dever também à inteligência social e religiosa de S. João Bosco a configuração orgânica fraternal das primeiras gerações de salesianos, partilhando e dirigindo empenhadamente a sua experiência quase familiar, escrevendo também o primeiro texto regral do novo instituto e orientando a difusão da obra tanto na Europa como nas Américas. À data da sua morte, em 31 de Janeiro de 1888, as comunidades salesianas tinham já atingido o formidável número de 773, reunindo 276 noviços em 57 casas espalhadas por seis províncias europeias e americanas. Nesta altura, o carisma religioso e as actividades sociais do instituto dedicado a S. Francisco de Sales encontravam-se definidos em torno de três missões fundamentais: uma dirigindo- se para a formação católica e profissional dos jovens indigentes e abandonados; outra de cariz mais pastoral procurava evangelizar os meios populares mais carenciados; por fim, multiplicava-se uma obra missionária de evangelização de sociedades e territórios coloniais, mobilizando os salesianos para a educação das juventudes pobres dos espaços não-europeus. Esta trifuncionalidade missionária tem vindo a concretizar-se com continuidade através da abertura de obras educativas, das escolas às associações juvenis, através do desenvolvimento de obras apostólicas de comunicação social, das edições à radiofonia, e através de obras missionárias espalhando diversas actividades pastorais e sociais pelo mundo, multiplicando espaços salesianos fundados “sobre a caridade pastoral e a bondade”, como ensinava S. João Bosco no seu muito lido tratado pedagógico intitulado Método Preventivo, divulgado em 1877. A comunicação entre Macau e a obra salesiana começa ainda a organizar-se na década de 1890, quando o jesuíta italiano Francesco Xavier Rondina depois de ter dirigido entre 1862 e 1871 o colégio macaense de S. José, retornou a Itália após estada em terras brasileiras, descobrindo a nova obra educativa dedicada a S. Francisco de Sales. Recordando a sua experiência de ensino entre grupos juvenis macaenses, o sacerdote jesuíta promoveu contactos epistolares tão interessados como recorrentes entre responsáveis salesianos italianos e o episcopado de Macau. Tanto D. António Joaquim Medeiros (1884-1897) como D. José Manuel de Carvalho (1897-1902) alimentaram este diálogo epistolar, mas seria necessário esperar o episcopado de D. João Paulino Azevedo (1902-1918) com a sua inteligente dedicação às populações sínicas de Macau para se assistir à instalação dos salesianos no território, começando humildemente em 1906 pela direcção do Orfanato da Imaculada Conceição vocacionado para a assistência e refúgio de crianças chinesas abandonadas. A curiosidade epistolar longamente mantida com os bispos de Macau não se concretizou imediatamente na instalação da obra salesiana porque as perspectivas e estratégias religiosas em presença não se mostravam na viragem do século totalmente concordantes. Com efeito, a vocação missionária salesiana parece ter alimentado ainda nos tempos fundacionais do Padre João Bosco um indisfarçado interesse pelas missões em território da China, horizonte que interrogava as próprias vocações e estratégias religiosas do episcopado de Macau, convocando essa longa história legada por um “padroado oriental” em que a evangelização da China comparecia como privilégio da coroa e da cruz portuguesas. Existia mesmo, desde meados do século XVIII, uma instituição duplamente educacional e missionária dirigida para o labor evangélico católico no grande império do meio: precisamente esse colégio de S. José de onde havia saído o Padre Francesco Rondina. Fundado inicialmente como uma casa destinada a preparar missionários para a China, o seminário viria a ser inaugurado em 1758 para se ver envolvido, muito rapidamente, quatro anos depois, nas consequências da política anti-jesuítica do Marquês de Pombal. Depois de dificuldades várias, o seminário viria a ser entregue, em 1800, aos lazaristas da Congregação da Missão, assegurando a sua orientação educativa e religiosa até 1854. Reaberto em 1857, anexando por ordem do governador a chamada Escola Pública, o Se minário volta a ser entregue aos jesuítas pelo Bispo D. António Joaquim de Medeiros, em 17 de Março de 1890, institucionalizando a qualificada experiência de alguns professores da Companhia que aí haviam ensinado nas décadas anteriores. Com a implantação da República em Portugal, a cinco de Outubro de 1910, bastaram apenas três rápidos dias para que o novo poder editasse um decreto oficial ordenando a expulsão dos Jesuítas com evidentes reflexos nas suas posições ultramarinas. É neste contexto de sucessivas alterações políticas e de quase permanente reorganização das estruturas educativas das instituições eclesiásticas e religiosas de Macau que, desde 13 de Fevereiro de 1906, se concretiza a fixação de seis salesianos enviados directamente de Turim, reunindo aos sacerdotes Luigi Versiglia, Giovanni Fergnani e Ludovice Olive outros três irmãos leigos mestres de oficina, Felice Boresio, Gaudencio Rota e Luigi Carmagnala. Dirigia claramente este primeiro grupo fundador o Padre Luigi Versiglia (1873-1930) que, após abrir em Macau a primeira obra salesiana, ergueu na China a missão de Shiu Chow, foi sagrado em 1920 seu primeiro Bispo para ser, dez anos depois, martirizado na região em circunstâncias de larga ressonância polémica. O pequeno Orfanato dedicado à Imaculada Conceição transformou-se rapidamente numa grande casa de ensino, acolhimento e missionação, escorando a “casa-mãe” dos salesianos na sua irradiação religiosa pelo Extremo-Oriente. A seguir, os salesianos dirigem novamente para a juventude marginalizada chinesa a criação do Colégio de Yuet-Wah (Yuehua Zhongxue 粵華中學), acompanhado pela construção de outras obras de diferentes espacializações sociais e religiosas, da missão de S. Francisco Xavier ao trabalho das leprosarias, passando pela edificação da escola de D. Luigi (Luís) Versiglia ou pela publicação a partir de oficinas próprias do jornal Nun’Álvares, distribuído entre 1921 e 1923. Em 1950, a implantação religiosa e o prestígio social local dos irmãos salesianos amplia-se ainda mais com a inauguração do Colégio de Dom Bosco, especialmente dirigido para a educação de filhos e descendentes de portugueses, concretizando um projecto de educação em língua portuguesa que se mostraria fundamental na formação de várias camadas de jovens que alimentaram as administrações, burocracias e igrejas coloniais no mundo asiático, de Macau a Timor. Neste período, dominava a ligação progressivamente firmada entre as casas salesianas de Portugal e as suas congéneres nas diferentes expressões geográficas da sua presença colonial, vendo-se até o novo Colégio dedicado a Dom Bosco ser entregue à direcção canónica da Província Portuguesa Salesiana, contrastando com as outras obras sob a dependência da Província chinesa sediada em Hong Kong. O colégio haveria de se transformar também num centro permanente de formação do clero do Extremo Oriente, responsabilizando-se especialmente pela educação de muitos dos religiosos em missão e trabalho eclesiástico em Timor Leste, cujo paradigma é essa figura fundamental da cultura e igreja timorenses, D. Carlos Filipe Ximenes Belo, laureado com esse celebrado Prémio Nobel da Paz que, desde 1996, tanto concorreu para firmar o caminho da independência daquele que é actualmente o mais jovem país do século XXI. A dispersão provincial entre as obras salesianas de Macau haveria, mais recentemente, de ser definitivamente estabilizada com o regresso de Macau à soberania da República Popular da China, apresentando agora as suas diferentes actividades no território desta região administrativa especial três instituições que continuam a oferecer relevantes serviços sociais e religiosos que actualizam a obra erguida em Turim por S. João Bosco: a escola de D. Luigi (Luís) Versiglia, com a sua formação primária e técnica; o colégio Yuet Wah (Yuehua Zhongxue 粵華中學) com a sua educação elementar, secundária e centro de juventude; por fim, o Instituto Salesiano desenvolvendo igualmente ensino primário, educação tecnológica e centro de apoio juvenil. [I.C.S.] Bibliografia: CARMO, António, A Igreja Católica na China e em Macau no Contexto do Sudeste Asiático. Que Futuro? , (Macau, 1997); KIRSCNHER, Carlos António, Dom Bosco e a China. Contributo para a História dos Salesianos, (Macau, 1970); RAMALHO, Padre João de Deus, “Pastor Bonus: Sua Exa. o Sr. Bispo D. Luís Versiglia Martirizado com o seu Companheiro P. Caravário por Malfeitores Chinezes”, in Ecos da Missão de Shiu-Hing, ano 6, n.º 64, (Macau, Abr. 1930), p. 51-56; RAMALHO, Padre João de Deus, “Pastor Bonus: Sua Exa. o Sr. Bispo D. Luís Versiglia Martirizado com o seu Companheiro P. Caravário por Malfeitores Chinezes”, in Ecos da Missão de Shiu- Hing, ano 6, n°s. 65-66, (Macau, Maio/Jun. 1930), p. 67-71, ; SILVA, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, 5 vols., (Macau, 1992-1998); SOARES, José Caetano, Macau e a Assistência. Panorama Médico-social. (Lisboa, 1950); TEIXEIRA, Padre Manuel, Macau e a sua Diocese, 16 vols., (Macau, 1940-1979).

1873

No dia 18 de Dezembro de 1873, o Governador, Visconde de S. Januário oficiou ao Vice-Rei dos dois Kuangs, protestando contra a proibição da vinda do arroz da China para Macau.

1892

No dia 18 de Dezembro de 1892, os chineses Pou Man On, Li Kit Un e Ma I Vô, pediram autorização para estabelecimento, em Macau, de uma fábrica de cunhagem de moedas portuguesas.

1896

Marciano António Baptista faleceu na sua casa de Caine Road em Hong Kong a 18 de Dezembro de 1896. Nasceu em S. Lourenço a 5 de Junho de 1826, e foi baptizado na mesma igreja, como «filho de pais chineses». Matriculou-se no Colégio de S. José a 30 de Junho de 1838 e estudou pintura com George Chinnery, tendo-se afirmado desde muito cedo como pintor de certa nomeada. Hoje é considerado como o mais importante pintor macaense. Viveu grande parte da sua vida em Hong Kong, onde, para angariar meios de subsistência que a sua vida de pintor lhe não proporcionava, foi professor de desenho no St. Savior's College e na Victoria Boys School, sendo também o responsável, até morrer, pela conservação e decoração dos tectos do «Theatre Royal».

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