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Esta exposição “À Procura de Macau” reune as fotografias de Macau pela lente do fotógrafo Jorge Veiga Alves.
Jorge Veiga Alves, economista aposentado do Banco de Portugal, viveu em Macau entre 1986 e 1994, tendo sido requisitado para prestar serviços no antigo Instituto Emissor de Macau/Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM). Entrou, no início da década de 70, no maravilhoso mundo da fotografia através do modo analógico, fez fotografia submarina e que foi totalmente conquistado pelo modo digital. Participou em exposições e apresentações audiovisuais de fotografia coletivas e individuais.
O fotógrafo reuniu nesta exposição algumas das muitas fotografias que fez quando residiu neste território, entre 1986 a 1994, e quando o revisitou em 2005 e 2016.
Assim, abrange duas componentes:
-as fotografias feitas no período 1986-1994 captadas em modo analógico e que foram digitalizadas e alvo de alguma recuperação e tratamento em pós-produção digital;
-as fotografias posteriores feitas em modo digital.
Ao longo dos anos procurou evoluir na sua técnica fotográfica, todavia, algo tem permanecido constante: a admiração e afecto pela singular História de Macau e do que foi produzido nesse percurso, pela sua riquíssima cultura multifacetada e de convivência multisseculares, pelas suas gentes e locais.
Durante estes anos tem procurado descobrir e captar fotograficamente o que é, para si, Macau!...
Nota final
As fotografias de Jorge Veiga Alves, especialmente as dos primeiros anos do período de transição de Macau, mostram a curiosidade e o gosto de um português por Macau, mas também são um valioso testemunho da história de Macau e do quotidiano dos seus cidadãos. As fotografias mais recentes continuam a procurar captar e preservar aquilo que o fotógrafo considera ser o traço específico e distintivo de Macau que tanto o apaixonou.
As décadas de 80 e 90 do século passado não estão muito longe de nós, no entanto, tendo decorrido um dramático desenvolvimento económico e tecnológico, o modo da vida das pessoas foi alterado radicalmente e exerce cada vez maior influência no ambiente e fisionomia da cidade e na vida das pessoas. As imagens captadas e mostradas nesta exposição são preciosas, porque grande parte desta realidade desapareceu para sempre, mas ainda estão na memória e são recordadas por muitas pessoas, motivo porque apresentamos esta exposição. Procura-se não esquecer o passado e esperar que o futuro seja sempre melhor.
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Data de actualização: 28 de Abril de 2025
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