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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
No dia 26 de Dezembro de 1715, pelo falecimento do Governador de Timor, Manuel Ferreira de Almeida, malogrou-se o contrato com Macau para não se desviar o sândalo para outros portos. Sucedeu-lhe Domingos da Costa que se recusa, “alegando estar ele no dito governo por empréstimo”. Pede-se a intercessão do Vice-Rei.
No dia 26 de Dezembro de 1718, o Senado regozija-se ao fazer o balanço do ano: “…com os rendimentos se ve esta Cidade dezempenhada das maiores dividas, como são a da Caza da Misericórdia em maioria de dez mil taeis, e a do rei de Siam em três, e a de hum Arménio, o Cabbido. e alguns Moradores. A 26 de Dezembro de 1718, o Senado determinou que se destinasse meio por cento para a sustentação das “meninas órfãs, filhas de Portugueses, que com o beneplácito do Procurador, e mais Irmãos da Santa Casa, se fará nela um recolhimento com mais uma Senhora grave para Mestra das ditas Órfãs e duas servideiras, dando a cada uma três pardaus para seu subsidio, do dito por cento, e o que restar ficasse em um cofre depositado na mesma Casa da Misericórdia para dote das órfãs”.
No dia 26 de Dezembro de 1719, “Para o Reino de Sião se mandou nesta monção barco, e nelle o resto da satisfação que ainda esta Cidade esta a dever ao seu Rey do empréstimo [de 605 cates de prata e outros produtos] que a esta Cidade fez no tempo da Embaixada [1669, sendo rei PhraNarai]”. (Cfr. Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, 1722, Julho, 23).
No dia 26 de Dezembro de 1719, o Senado participava ao V. Rei: “A Sua Magestade que Deos Guarde remette este Senado por via do seu Real Estanco do tabaco o mimo dos esmaltes que o Imperador da China mandou a este Senado que supomos será de algum agrado ao douto Senhor posto que em sy materialmente he de pouco valor, mas por mimo desse Monarcha”. (Cfr. Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, 1719, Maio).
Em 1749, Código de 14 cláusulas que, por ordem do Vice-Rei de Guandong, foi mandado esculpir em duas lápides: uma afixada no Leal Senado e outra no Pátio do Mandarim em Mong-Há. Esta instrução encontra-se referida em fontes chinesas e portuguesas, sendo a última colhida do Secretário do Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. O texto que recolheu está consagrado na Instrução a D. Francisco Guilherme de Sousa e foi promulgada em Abril de 1783. V. DITEMA, vol. I, pp. 355 a 356. No dia 9 de Novembro de 1749, os mandarins enviaram a Macau 14 capítulos acerca da Lei Cristã; se não os cumprissem, mandariam sair de Macau todos os chinas. O Senado aceitou esses Capítulos, que deveria fazer esculpir em pedra. Foi o sucessor do Nhifu que incumbiu o mandarim da Casa Branca de vir a Macau pôr em execução a chapa do Suntó; essa chapa deveria ser colocada a 26 de Dezembro na Rua do Bazar, que era das principais da cidade; outra pedra com a mesma chapa em português deveria ser colocada na Casa do Senado. Proibia a construção de novas casas sem licença do mandarim e a prática da religião cristã aos chinas. A 31 de Dezembro, numa junta do Senado, decide-se enviar a Lisboa o Bispo D. Fr. Hilário de St.ª Rosa e a Goa o Desembargador Pereira da Silva. As razões eram as seguintes: “Não há para nós dia sem susto, nem noite, em que prudentemente não receemos muito não amanhecer”; a injúria da chapa mandarínica contra a religião; o andar o Vice-Rei da Índia. Marquês de Alorna empenhado em novas conquistas, não podendo, por isso, vir a Macau. [Alorna foi justamente uma das suas conquistas]. Por fim, concordaram os chinas que na pedra do Senado se cortassem as frases contra a religião e também a proibição de catequizar os neófitos; e que a chapa chinesa se colocasse só em casa do Mandarim, no Campo de Mong-Ha.
No dia 15 de Setembro de 1808, vindo no comboio inglês, chega a Macau o novo Governador, Lucas José de Alvarenga. (V. nesta Cronologia…1807, 27 de Agosto). Toma posse a 26 de Dezembro deste ano. Assiste ao conflito entre o Senado e o Ouvidor Arriaga. Os ingleses e a sua tropa saem de Macau mas o ataque da pirataria é uma preocupação que continua. Os mandarins mandam tropas para Macau, tendo as mesmas acampado perto do Forte de S. Francisco. Alvarenga investigou sobre as finanças a cargo do Senado, de que era presidente. Vigiou de perto a tradução das chapas sínicas acabadas de verter em português pelo Procurador, enfim, Alvarenga chegou a acusar o Ouvidor e o Senado de se passarem para o lado dos mandarins em vez de protegerem a soberania portuguesa. Em contrapartida, as elites locais acusavam-no de anglófilo! Ainda no seu tempo assiste-se à luta contra Cam Pao Sai, que acabou por se render, depois de negociações conduzidas por Arriaga. O mandato de Alvarenga acaba em19 de Julho de 1810. (V. Governadores De Macau, pp. 158 a 162).
No dia 18 de Dezembro de 1818, “Bando” do Senado, anunciando para as 15 horas do dia 26 de Dezembro de 1818 a aclamação de D. João VI, nesta cidade, no largo das Casas do Leal Senado. No dia 26 de Dezembro de 1818, fez-se em Macau a solene aclamação de D. João VI, rompendo o dia com uma salva real e assistindo o Senado a uma Missa pontifical. Às 15 horas foi inaugurado o retrato do Rei, no salão nobre do Senado.
(23 de Setembro de 1823) Posse, em substituição do Senado, de um conselho presidido pelo Bispo D. Fr. Francisco de Nossa Senhora da Luz Chacim, dele fazendo também parte o Major João Cabral d’Estefique e um vereador aos meses (liberal). O termo de posse foi lido no Senado, mas a provisão era do Governador de Goa, D. Manuel da Câmara. Exactamente por este motivo, as nomeações não foram bem acolhidas. Entre outras razões, foi invocado que “se o povo de Goa pode dar autoridade, por que o não poderá o de Macau?” (Cfr. esta Cronologia… 19 de Agosto de 1822). O Ouvidor Miguel de Arriaga Brum da Silveira, que fora violentamente arrancado de casa na noite de 25 de Março de 1823 e levado para bordo do navio Vasco da Gama, para ir responder a Lisboa, mas que tinha conseguido evadir-se para Cantão (Cfr. esta Cronologia…1823, Março, 25) reentrou em Macau (no dia 26 de Dezembro de 1823), a pedido do povo, por intermédio do Senado, da guarnição, do clero e dos chineses, sendo recebido em triunfo.
No dia 26 de Dezembro de 1866, o Governador José Maria da Ponte e Horta nomeou uma comissão composta por Francisco de Assis e Fernandes, presidente; cónego António Maria de Vasconcelos, secretário; João Eduardo Scarnichia, Gregório José Ribeiro e Francisco Joaquim Marques, para elaborar um projecto de Regulamento para a Nova Escola Macaense.
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