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Data de atualização: 2024/04/18
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No dia 27 de Setembro de 1697, faleceu Cosme Rodrigues de Carvalho e Sousa, pouco depois de ter tomado posse do cargo de Capitão-Geral e Governador de Macau. No dia 28 de Setembro de 1697, em virtude do falecimento de Cosme Rodrigues de Carvalho e Sousa e de terem também já falecido os indigitados em duas vias de sucessão, o Senado ficou a governar a cidade até 9 de Agosto de 1698. Reunimos nesta data os três anteriores capitães-mores por pouco se conhecer dos seus governos. São, no entanto, minimamente lembrados os seus governos em Governadores de Macau, Coordenação de Jorge Santos Alves e António Vasconcelos de Saldanha. Investigação e textos de Paulo Sousa Pinto, António Martins do Vale, Teresa Lopes da Silva e Alfredo Gomes Dias. Editora Livros do Oriente, Portugal, 2013, pp. 68-69. Igualmente na pág. 69 desta obra, temos o período de 1697 a 1698, em que a Cidade foi governada pelo Senado, que teve que se confrontar não apenas com a VOC mas com a portuguesa Companhia de Comércio, criada em 1694 em Goa.
Senado ficou a governar a cidade
No dia 3 de Fevereiro de 1711, José da Cunha D’Eça, Secretário-Geral e Capitão-Mor de Campo, no tempo do Governador e Capitão-Geral Diogo de Pinho Teixeira, escreveu a El-Rei, informando ter sido demitido do cargo de vereador do Senado, que se tinha revoltado contra o Governador, e pedindo a S.M. que ordenasse ao Senado que lhe desse uma satisfação. Esta carta contém informações que permitem verificar que existia uma provisão de S. Majestade ordenando que os vereadores tinham de ter 40 anos de idade e os juizes 35.
Vereadores tinham de ter 40 anos de idade e os juizes 3
No dia 5 de Fevereiro de 1710, o Senado agradeceu ao Vice-Rei a ordem dada ao Capitão-Geral desta cidade, Francisco de Melo e Castro, para se não intrometer no governo político do Senado; e ainda sobre: a preferência concedida aos barcos desta cidade sobre sândalo de Timor; o alívio da côngrua do Bispo, consignando-a às feitorias de Damão e Chaúl; e a isenção de direitos aos barcos de Macau que demandassem os mares de Goa; e pediu a remessa de alguns barris de pólvora.
Não intrometer no governo político do Senado
No dia 9 de Agosto de 1698, tomou posse da capitania e governo de Macau Pedro Vaz de Siqueira, filho do embaixador no Japão, Gonçalo de Siqueira e Sousa. Participou na reconquista de Ceilão e na defesa de Cochim, em 1659-1663. Seu filho António Siqueira Noronha foi também Governador de Macau. (Cfr. Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, 1654, Junho, 3 e 6; e 1685, Abril, 7).
Pedro Vaz de Siqueira tomou posse da capitania e governo de Macau
No dia 12 de Maio de 1716, o Vice-Rei da Índia, Vasco Fernandes César de Meneses, nomeou o Juiz Pascoal da Rosa e os moradores Manuel Favacho e Francisco Rangel como seus ajudantes, para examinarem os cofres dos órfãos, por serem contínuas as queixas de perdas e descaminhos de dinheiro e bens móveis que ficavam dos defuntos, pois, andando pelas mãos dos particulares, estes os transformavam em seu uso ou os arriscavam em negócios; e para recolherem tudo o que pertencia aos órfãos no cofre que ficaria guardado no Colégio da Companhia de Jesus, fazendo repor todos os bens que faltassem.
Queixas de perdas e descaminhos de dinheiro e bens móveis que ficavam dos defuntos
De 1711 a 1714 é Governador de Macau um “filho da terra”, António Siqueira de Noronha, filho do Governador Pero Vaz de Siqueira e de Ana de Noronha, gente abastada. Algo se passou para que o Governador da Índia recomendasse a este seu subordinado que observasse e respeitasse os “Privilégios Concedidos Ao Senado”. Ataques de piratas no seu tempo. V. Governadores de Macau, Coordenação de Jorge Santos Alves e António Vasconcelos de Saldanha. Investigação e textos de Paulo Sousa Pinto, António Martins do Vale, Teresa Lopes da Silva e Alfredo Gomes Dias. Editora Livros do Oriente, Portugal, 2013, p. 85. No dia 11 de Junho de 1711, tomou posse do Governo de Macau o Fidalgo-Cavaleiro, natural de Macau, António de Siqueira de Noronha.
António de Siqueira de Noronha tomou posse do Governo de Macau
O Imperador K’ang-hsi nasceu a 4 de Maio de 1654, assumindo o poder a 25 de Agosto de 1667; Macau festejou em 1714 os 60 anos do Imperador com salvas de artilharia, repiques de sinos, luminárias e fogos de artifício. A estas ruidosas manifestações de alegria assistiu uma deputação de Kin-Chais (altos funcionários da corte de Pequim), que aqui viera acompanhada pelo Pe. Francisco Cardoso. Este, em carta de 3 de Maio de 1714, relatou as festas natalícias aos seus colegas de Pequim. A 16 de Agosto de 1714, os Padres José Soares e Killian Stumpf escreviam ao Senado, falando da “boa harmonia que farão aos ouvidos do Imperador os repiques de sinos e ecos de artilharia, com que V. Mercês perguntaram da sua Imperial Saúde e a benévola liberalidade com que foram os seus tártaros banqueteados”.
Celebraram-se em Macau os 60 anos do Imperador K’ang-hsi
No dia 6 de Maio de 1712, o Vice-Rei informava que concedera carta de seguro aos moradores de Macau que foram presos para Goa, “por reconhecer a ignorância dos seus crimes, e necessidades de suas famílias”. Tinham sido deportados por se terem rebelado em Macau contra o seu Governador, Pinho Teixeira, em 1710.
Carta de seguro aos moradores de Macau
Fotografia: | Pun Tak Cheong |
Fonte: | Staci, Chio Ieong and Terence, Hun Kuong U (coordenação de edição), Cinquenta anos num olhar : meio século documentado pela Associação Fotográfica de Macau, Museu de Arte de Macau, 2008, p. 235. ISBN 978-99937-59-72-0 |
Direito de propriedade: | Associação Fotográfica de Macau |
Fornecedor de trabalho digital: | Associação Fotográfica de Macau |
Autoridade: | Autorização de uso concedida à Fundação Macau pela Associação Fotográfica de Macau. |
Idioma: | Chinês |
Português | |
Inglês | |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Identificador: | p0014455 |
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