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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1594

No dia 28 de Outubro de 1594, Carta Ânua, a primeira do Colégio de Macau e, por isso, da maior importância documental. Assinada por Duarte de Sande S.J.. (In: Archivum Romanum Societatis Iesu (ARSI), Jap- Sin, 52, fl. 40V – 46).

1749

Em 1749, Código de 14 cláusulas que, por ordem do Vice-Rei de Guandong, foi mandado esculpir em duas lápides: uma afixada no Leal Senado e outra no Pátio do Mandarim em Mong-Há. Esta instrução encontra-se referida em fontes chinesas e portuguesas, sendo a última colhida do Secretário do Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. O texto que recolheu está consagrado na Instrução a D. Francisco Guilherme de Sousa e foi promulgada em Abril de 1783. V. DITEMA, vol. I, pp. 355 a 356. No dia 9 de Novembro de 1749, os mandarins enviaram a Macau 14 capítulos acerca da Lei Cristã; se não os cumprissem, mandariam sair de Macau todos os chinas. O Senado aceitou esses Capítulos, que deveria fazer esculpir em pedra. Foi o sucessor do Nhifu que incumbiu o mandarim da Casa Branca de vir a Macau pôr em execução a chapa do Suntó; essa chapa deveria ser colocada a 26 de Dezembro na Rua do Bazar, que era das principais da cidade; outra pedra com a mesma chapa em português deveria ser colocada na Casa do Senado. Proibia a construção de novas casas sem licença do mandarim e a prática da religião cristã aos chinas. A 31 de Dezembro, numa junta do Senado, decide-se enviar a Lisboa o Bispo D. Fr. Hilário de St.ª Rosa e a Goa o Desembargador Pereira da Silva. As razões eram as seguintes: “Não há para nós dia sem susto, nem noite, em que prudentemente não receemos muito não amanhecer”; a injúria da chapa mandarínica contra a religião; o andar o Vice-Rei da Índia. Marquês de Alorna empenhado em novas conquistas, não podendo, por isso, vir a Macau. [Alorna foi justamente uma das suas conquistas]. Por fim, concordaram os chinas que na pedra do Senado se cortassem as frases contra a religião e também a proibição de catequizar os neófitos; e que a chapa chinesa se colocasse só em casa do Mandarim, no Campo de Mong-Ha.

1834

Antes de chegar à Rada de Macau, com a sua família, a bordo do Andromache, Julho de 1834, próximo do final do monopólio da Companhia das Índias inglesa, Charles Elliot fora Protector of Slaves na Guiana inglesa, entre 1830 e 1833, Master Attendant da Comissão (falhada) na China do superintendente do comércio inglês William John Napier (1786-1834), em 1834, e, entre Junho e Dezembro de1836, torna-se chefe da mesma Comissão, tornando-se plenipotenciário em Dezembro, cargo que ainda detém quando da cedência de Hong Kong à Grã-Bretanha, em Janeiro de 1841, desempenhando, até à sua morte, outros cargos no império britânico. Em 1828, Charles casara com Clara Genevieve, filha de Robert Harley Windsor e Marie Magdeleine Jouve, que nascera e crescera no Haiti, e que o acompanha até à China (1834-1841), permanecendo em Macau, trocando o casal correspondência assídua, tal como com Emma Hislop, na qual se podem ler as impressões de ambos relativamente à Guerra do Ópio. Em 24 de Agosto, encontrando-se Elliot em Cantão, Clara, que viria a conhecer o pintor George Chinnery, escreve à sua cunhada, Emma Hislop, e descreve as primeiras impressões da comunidade inglesa e do enclave sino-português. Relativamente à entourage portuguesa de Elliot, o escriturário do superintendente do comércio inglês na China já desde 1836, Leonardo D’Almada e Castro (c. 1814-1875), nascido em Goa de pais portugueses, é nomeado escriturário-chefe quando da fundação do governo inglês de Hong Kong, e um dos empregados domésticos chineses da família Elliot, Antonio, é recrutado em Macau, onde provavelmente fora criado por uma família portuguesa, antes de entrar ao serviço do diplomata inglês. Elliot passa inúmeros meses em Macau, junto de Clara e dos seus filhos no período que antecede a Guerra do Ópio, vendo-se confrontado com as crises diplomáticas que William John Napier (1766-1834) origina, em Agosto de 1834, ao permanecerem Cantão contra a vontade das autoridades chinesas. As mulheres dos mercadores e diplomatas, confinadas a Macau, estando os seus maridos ausentes em Cantão, temem as represálias das autoridades mandarínicas que interrompem o comércio e retiram os empregados chineses das feitorias inglesas. Como afirmam Susanna Hoe e Derek Roebuck, Clara apresenta, numa carta de 9 de Novembro de 1834, uma das únicas leituras das repercussões deste episódio em Macau (alarme geral, empregados chineses saem de Macau e, estando os maridos em Cantão, a comunidade feminina ocidental em Macau teme ser assassinada). Elliot enfrenta também a crise do ópio em 1839, que tenta resolver através dos sucessivos encontros com o comissário chinês Lin Tse-hsu (LinZexu 林則徐), cooperando com mercadores ingleses descontentes e com empregados das firmas norte-americanas, como Robert Bennet Forbes, perante as condições comerciais em Cantão (nomeadamente a proibição do tráfico de ópio). Após o cerco chinês a Cantão, em 1839, Elliot entrega, para destruição, ao comissário imperial Lin 林, os cestos de ópio na possessão dos ingleses, retirando-se de Cantão todos os ingleses, rumo a Macau, cujas autoridades lusas são pressionadas por Lin 林 como forma de ameaçar os ingleses. Elliot oferece às primeiras auxílio militar para defesa e sugere ainda a possibilidade de tomar Macau, no entanto os portugueses recusam ser envolvidos na disputa, tentando manter-se o mais neutrais possível. Clara Elliot escreve, em 1 de Maio de 1839:“Temo que ele [Charles] se preocupe connosco que estamos aqui em Macau, pois há 10 mil relatos de como seremos afectados pela partida dos empregados e pela fome. Não pressinto qualquer perigo pessoal. É verdade que o governador português é uma pobre criatura, mas o Charles irá ajudá-lo enquanto houver problemas […]”, continuando, em 20 de Junho, a criticar a falta de apoio e a posição dos portugueses, igualmente vulneráveis face às autoridades chinesas. Os ingleses são dissuadidos pelo governador português de usar o porto de Macau, ancorando os seus barcos entre a península de Kowloon (Jiulong 九龍) e a ilha de Hong Kong, e após a morte acidental de um chinês por ingleses, o comissário Lin 林 proíbe os chineses de trabalharem para ingleses em Macau e a entrega de qualquer alimento aos últimos. Sob o comando de Elliot – em Agosto de 1839, após um édito chinês informar o governador português que deveria expulsar todos os ingleses do território, palavras que se repetirão de novo em Fevereiro de 1840 – a comunidade inglesa retira-se do enclave para barcos comerciais que atracam no porto de Hong Kong, onde mais tarde as hostilidades começam. Os barcos de reforço militar ingleses vão chegando ao largo de Macau, enquanto Clara viaja para a segurança de Singapura e Calcutá, aí permanecendo até Abril de 1841, altura em que regressa ao enclave. Em Julho de 1840, a expedição militar inglesa parte para norte, de Macau, onde mais tarde, continuam as negociações sino-inglesas até ao início da administração inglesa de Hong Kong e ao Tratado de Nanquim, processos nos quais Charles Elliot, que tivera a cabeça a prémio por parte dos chineses, participa directa e indirectamente, podendo agora os ingleses descer de Cantão para território sob o domínio da bandeira britânica, em vez de permanecerem em Macau durante os meses do Verão. Elliot é substituído por Sir Henry Pottinger que chega a Macau em Agosto de 1841, e se muda daí defi nitivamentepara os escritórios da Superintendência do Comércio em Hong Kong, em Março de 1842. Afamília Elliot deixa Macau, a bordo do Atlanta, em 20 de Agosto de 1841, apresentando as missivas de Clara Elliot uma imagem diferente quer da representação masculina dos acontecimentos quer da cidade de Macau durante os conflitos sino-britânicos. [R.M.P.]Bibliografi a: GREENBERG, Michael, British Trade and the Opening of China 1800-1842,, (Cambridge, 1951); BLAKE, Clagette, Charles Elliot RN, (Londres, 1960); BEECHING, Jack, The Chinese Opium Wars, (Londres, 1975); FAY, PeterWard, The Opium War 1840-1842, (Chapel Hill, 1975); GRAHAM, Gerald, The China Station: War and Diplomacy 1830-1860, (Oxford, 1978); COATES, Austin, Macao and the British 1637-1842: Prelude to Hong Kong, (Oxford, 1988);PINTO, Carlos Lipari Garcia, Macau Oitocentista e o Impacto da Fundação de Hong Kong, Dissertação de Mestrado em História, Universidade de Macau, pp. 124-136 (Macau, 1994); ROEBUCK, Derek, “Captain Charles Elliot RN, Arbitrator: Dispute Resolution in China Waters 1834-1836”, in Arbitration International, vol. 14, n. 2, pp. 89-116; HOE, Susanna e Derek Roebuck, The Taking of Hong Kong: Charles and Clara Elliot in China Waters, (Richmond, 1999).

1866

No dia 9 de Novembro de 1866, o Príncipe Alfredo de Inglaterra veio de Cantão, no Fire Dart, de visita a Macau.

1939

A Repartição Central dos Serviços de Fazenda e contabilidade anuncia no dia 30 de Setembro de 1939 que se procederá, pelas 11 horas do dia 9 de Novembro do corrente ano, a arrematação do exclusivo do jogo de Fantan em Macau, pelo tempo a decorrer desde 18 de Maio de 1940 a 17 de Maio de 1948, sendo a base de arrematação de $1.826.000,00 e a garantia de $182.600,00. São previstas 7 condições para o Regulamento de arrematação e 16 condições para o contrato definitivo.

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