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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
No dia 27 de Dezembro de 1710, o Senado viu-se impotente para chamar à ordem o Capitão de Mar-e-Guerra Jerónimo de Melo Pereira e os oficiais da fragata Nossa Senhora das Neves; estes declararam não estarem dispostos a obedecer à justiça, tendo mandado carregar toda a artilharia com bala, para sair do porto, por instigação de António de Albuquerque Coelho, o Capitão de Infantaria da dita fragata, que raptara Maria de Moura, criança de 9 anos, para casar. António de Albuquerque Coelho foi depois Governador de Macau, e mais tarde, de Timor.
No dia 11 de Maio de 1716, o Vice-Rei César de Meneses oficia ao Senado, proibindo sob severas penas que os barcos de Macau fossem comprar sândalo nas costas do Mar do Sul, isto é, nas ilhas da Insulíndia; bastar-lhes-ia Timor, de cujo sândalo tinham o monopólio. No entanto, ou porque este não lhes bastasse ou porque o mercado do Mar do Sul lhes ficasse mais em conta, a 27 de Dezembro desse ano, o Senado pede ao Vice-Rei que levante a proibição. Nesse mesmo dia o Vice-Rei comunica ao Senado não ser conveniente que os barcos de Macau vão a Malaca. E só com o Vice-Rei Francisco José de Sampaio e Castro (1720-1723) é que, a 18 de Maio de 1721, foi deferido o pedido do Senado, facultando aos mercadores de Macau o comércio com o Mar do Sul.
No dia 28 de Agosto de 1823, foi judicialmente queimado às portas da Ouvidoria o virulento número desta data de A Abelha da China. No dia 27 de Setembro, reapareceu A Abelha da China, jornal agora editado por António José da Rocha. No dia 27 de Dezembro do mesmo ano, publicou-se o último número do primeiro jornal editado em Macau A Abelha da China, fundado pelos dominicanos, estrénuos propugnadores do regime liberal.
BOUGAINVILLE, BARÃO DE ou BOUGAINVILLE, HYACINTHE YVES PHILIPPE POTENTIEN DE (1781-1846). Explorador, filho do famoso navegador Louis Antoine de Bougainville (1729-1811). Bougainville visita Macau no ano de 1825 e descreve o território no diário ilustrado da sua viagem à volta do mundo publicado em 1837 [Journal de la navigation autour du monde de la frégate La Thétis et de la corvette L’Espérance pendant les années 1824, 1825 et 1826 publié par ordre du roi sous les auspices de département de la Marine]. Na obra, o autor informa que acaba por permanecer mais tempo em Macau que o inicialmente previsto, pois apenas se dirigira ao território para aí deixar uns missionários (os srs. Voisin e Masson) e visitar o “pavilhão francês”, acabando por se alojar na casa do chefe da feitoria espanhola, Gabriel Goyenna. O explorador informa o leitor da pirataria comum nas águas próximas de Macau, adiantando que é no território que se contratam pilotos chineses para a viagem até Cantão. Em 27 de Dezembro, Bougainvillle desembarca no enclave, com vários oficiais da fragata, descrevendo as colinas, os edifícios brancos, a Praia Grande, o bairro dos estrangeiros, os conventos e os fortes. A descrição continua com as baterias de fogo nas extremidades Norte e Sul da cidade; as igrejas; as embarcações (juncos e sampanas) que “animam este quadro”. O autor encontra-se com o bispo de Macau, Francisco da Luz Chaçin, com o major Cabral de Estafique, governador interino do território, e com o padre Baroudel, procurador das missões francesas nesta cidade, “meia-chinesa e meia-portuguesa”, que poucos recursos oferece na ausência dos sobrecargas ingleses. A tripulação pernoita no edifício central das Missões francesas em Macau, igualmente descrito, e de onde partem os jovens missionários franceses para a China, e o texto apresenta ainda o estado das Missões na China, a actividade do padre Lamiot e as relações desse país com as nações europeias, informando que as vantagens comerciais de Macau são agora nulas para Portugal. A cidade, circunscrita a Oeste por colinas, encontra-se situada numa reduzida península e defendida por uma fortaleza no monte. Devido à sua localização geográfica, Macau rapidamente se tornara um dos maiores mercados asiáticos até o poderio do Estado da Índia começar a decair. O viajante refere a humilhação dos portugueses ao submeterem-se aos desígnios das autoridades mandarínicas que, por sua vez, nunca deixaram que a bandeira inglesa substituísse a portuguesa em Macau, nomeadamente quando da tentativa de ocupação militar de 1808. O texto refere o comércio inglês de ópio e a difícil situação económica de Macau, que apenas retira dividendos do ópio vindo de Goa. Os fortes da cidade são “pobres”, pois a defesa da mesma está mal pensada uma vez que na cidadela não existem nem fontes nem cisternas e a velha artilharia é composta por vinte calibres diferentes. Os soldados são homens “de cor” oriundos de Goa e Macau que pertencem ao batalhão do príncipe regente recentemente criado para defender a guarnição, sendo os oficiais filhos da terra, ou seja, as defesas do enclave consistem em dois fortes, um numa montanha, e outro à entrada do porto; três redutos que cobrem a baía e a cidadela, todos em mau estado. Os portugueses não têm um único barco armado na baía. O explorador visita ainda os jardins (criados pelo sobrecarga da Companhia das Índias inglesa, W. Robert), que, em 1825, pertenciam ao português Sr. Pereira, e a Gruta de Camões, descrevendo-a juntamente com o “quiosque” construído no topo da mesma, ao lado da actual Casa Garden, em que, como refere, se alojara Lord Macartney quando da sua embaixada à China (1793-1794). São ainda apresentadas as diferentes vistas do jardim (os telhados da cidade chinesa; o porto; as montanhas e o rio), comparando o autor as aldeias chinesas, ao longo do rio e com altas torres de pagodes, com as aldeias europeias encimadas por torres sineiras. O texto refere o estabelecimento dos portugueses no território há cerca de dois séculos e meio, após a derrota de uma frota de piratas, façanha agradecida pelo imperador que lhes cede Macau. Relativamente ao governo da cidade, existe, para além do governador, um mandarim chinês que vigia o primeiro e governa a população chinesa, descrevendo o texto os negócios dos ingleses em Cantão e Lintim, a Porta do Cerco e o “grande pagode de Macau […] construído próximo da aldeia da Casa-Branca”, com os seus bonzos, sinos e figuras de culto – longamente apresentados também através de gravuras que ilustram o texto –, tal como trajes, pescadores, lojistas e comerciantes, concluindo com a síntese: “Macao […] cidade fronteira e de comércio marítimo”. Bibliografia: BOUGAINVILLE, Baron de, Journal de la Navigation autour du Monde de la Frégate La Thétis et de la Corvette L’Espérance pendant les Années 1824, 1825 et 1826 Publié par Ordre du Roi sous les Auspices de Département de la Marine, 2 vols., (Paris, 1837); BOUGAINVILLE, Baron de, Atlas. Journal de la Navigation autour du Globe de la Frégate la Thétis et de la Corvette l’Espérance, Archival Facsimiles, (Alburgh, 1987); RIVIÈRE, Marc Serge (ed.), The Governor’s Noble Quest: Hyacinthe de Bougainville’s Account of Port Jackson, (Carlton South, 1999); Sabix : Bulletin de la Société des Amis de la Bibliothèque de l’École Polytechnique, n.° 31: Hyacinthe de Bougainville 1781- 1846, (Abril de 2002).
No dia 27 de Dezembro de 1839, ao pedido feito pelo Procurador, o Superintendente Geral da Alfândega de Cantão respondeu permitindo o aumento da exportação de chá para Macau e ordenando ao Mandarim de Heong-San que consultasse o Hopu de Macau sobre a conveniência ou inconveniência da entrada dos navios vindos de Portugal, em Vampu, porto de Cantão; que não fosse permitido aos navios de Macau ficarem fora do referido porto e que, quanto à gravação dos números nos barcos de Macau, continuasse a ser observado o que se encontra prescrito no respectivo Regulamento.
No dia 27 de Dezembro de 1873, o Governador Visconde de S. Januário aprovou os Estatutos da Sociedade chamada “Biblioteca Macaense”, que, se chegou a existir na prática, provavelmente empalideceu em 1895 (Novembro, 29), dando lugar à Biblioteca Pública. Após 10 anos de existência, os livros que constituíam o seu acervo tiveram uma conservação atribulada que Jorge Abreu Arrimar nos descreve na sua entrada em DITEMA, vol. I, pp. 182 a 184.
No dia 27 de Dezembro de 1879, 'o Governo da Província de Macau e Timor e suas dependência, tomando em consideração o que foi representado pelos logistas e outros habitantes da Taipa e Coloane com relação ao monopólio de peixe, cuja execução, segundo o contrato celebrado com a junta de fazenda, deveria começar a vigorar desde o 1.º de janeiro de 1880, com manifesto prejuízo dos industriais daquele concelho, posto que aparentemente vantajoso para os cofres públicos; considerando que os arrematantes deste monopólio, para obterem os fundos necessários que se obrigaram a pagar, teriam de exercer vexames sobre os pescadores, e que estes, não podendo suportar as contribuições, começavam a abandonar o concelho indo exercer a sua indústria em lugares fora do alcanço da jurisdição portuguesa, deixando por isso de contribuir para o desenvolvimento das outras indústrias; considedrando que os logistas da Taipa e Coloane vivem especialmente das transacções que fazem com os pescadores, e que se estas faltassem aqueles não só teriam que suprimir os seus estabelecimentos mas também, naturalmente, abandonariam o lugar em que vivem, para procurarem onde ganhar os meios da sua subsistência; considerando que os rendimentos do concelho provêem principalmente dos industriais, o que se estes fechassem os seus estabelecimentos o concelho perderia toda a importância que já tem; considerando que, se por uma parte é certo o rendimento do exclusivo do peixe, que os arrematantes haviam de pagar, ainda mesmo à custa de grandes sacrifícios, por outra parte todos os outros rendimentos seriam sensivelmente diminuídos, sendo a final maior o dano que o proveito; atendendo a que é possível obviar a este mal iminente, e se torna urgente dar lhe prompto remédio quer por um acordo com os arrematantes, quer por outra medida mais enérgica; atendendo ao que me foi representado pelos arrematantes do exclusivo sobre as contribuições do peixe fresco e salgado, na Taipa e Coloane, que pedem rescisão do contrato celebrado com a junta da fazenda em 14 de outubro último, porque reconhecem quanto ele é oneroso para os povos e pouco vantajoso para os seus interesses; atendendo, finalmente, a que o bem estar dos povos deve ser uma das primeiras solicitudes da administração, o que esta não tem só em vista o aumento de rendimentos públicos, à custa de sacrifícios, sendo certo também que esses aumentos muitas vezes são efémeros; tendo ouvido a junta da fazenda, que não propõe a revogação do contrato, mas que aceita a rescisão proposta pelos arrematantes; hei por conveniente determinar, em vista da rescisão do contrato que me é requerida, que o imposto sobre o peixe no concelho da Taipa e Coloane continue pelo sistema que se cha estabelecido, ficando por esta forma de nenhum efeito o contrato celebrado pela junta da fazenda em 14 de outubro de 1879, e que deveria começar a vigorar no 1.º de janeiro de 1880.
O Leal Senado, em sessão de 27 de Dezembro de 1922, declarou António Joaquim Basto 'Cidadão Benemérito de Macau' e deliberou atribuir o seu nome 'Rua de António Basto' a uma rua que começa na Av. Sidónio Pais, quase em frente da Rua da Fonte da Inveja, e termina na Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida.
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