熱門搜索

CONSTRUIR · PARTILHAR · LEGAR

O website lançou Programa de partilha de imagens "Minha Memória de Macau", que visa incentivar os residentes a capturar, através da sua perspectiva, momentos preciosos da vida, instantes subtis e comoventes, integrando as suas experiências pessoais na memória coletiva da cidade.

>>Ir à página

Mais

Os termos e serviços do website “Memória de Macau” já foram atualizados. Clique >>consultar para conhecer o novo conteúdo. O contínuo de uso significa que os aceitou. Em caso de dúvida, seja bem-vindo de contactar connosco.

Mais

O projecto “Memória de Macau” foi galardoado com “Estrela de Descobrimento” do “Prémio Global 2024 para Casos Inovadores em Educação do Património Mundial (AWHEIC)”.

Mais

Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

Mais

Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

Mais

1552

No dia 22 de Outubro de 1552, numa carta escrita de Sanchoão, S. Francisco Xavier corroborou que Manuel Chaves, companheiro de prisão do famigerado Lançarote Pereira, conseguiu evadir-se, após seis anos de cativeiro. Parece que Manuel Chaves foi autor duma interessante memória sobre a China, escrita em Malaca, em 1554. Fr. Gaspar da Cruz, (Tractado em que se contam muito por extenso as cousas da China com suas particularidades e assi do reyno de Ormuz. Lisboa, Typographia Rollandiana, 1829. Reeditada em Barcelos, Portucalense Editora, 1937, pp. 59, 60), refere-se por sua vez a um roteiro de outro cativo (em Cansi, em mandarim Guangxi), chamado Galiote Pereira, irmão do alcaide de Arraiolos; pensamos que se trata de Lançarote, e não Galiote, e que talvez não haja dois mas um só roteiro, admitindo a hipótese de parceria. Nesta mesma carta Xavier localiza Sanchoão a trinta léguas de Cantão. Sendo perto, os mercadores de Cantão acodem a Sanchoão a “ fazer fazenda com os portugueses”. (Cod. 49-VI-9, p. 70. Bibl. Ajuda).

1792

No dia 22 de Outubro de 1792, recebem-se cartas da Cochinchina e do Tonquim, oferecendo os seus portos ao comércio de Macau. É que no Tonquim três irmãos das montanhas do Oeste – os Taisan - revoltaram-se e apoderaram-se do governo; entraram então em guerra com a Cochinchina. Ambas as facções (Taisan e Donai) solicitaram as boas graças dos portugueses, que já há muito socorriam o rei de Donai. Macau não acarinhou a ideia, porque os cochinchineses eram tidos como violentos e interesseiros.

1849

No dia 2 de Novembro de 1849, foi exonerado, por Decreto, o Capitão Feliciano António Marques Pereira, do governo interino de Macau, para o qual havia sido nomeado, pelo decreto de 22 de Outubro de 1849, em substituição do Conselheiro e Capitão de Mar-e-Guerra, João Maria Ferreira do Amaral, que fora assassinado pelos chinas. Nesta mesma data foi publicado o Decreto que nomeava o Capitão de Mar-e-Guerra, Pedro Alexandrino da Cunha, para o cargo de Governador de Macau.

1885

Guilherme José António Dias Pegado faleceu em Macau a 22 de Outubro de 1885. Nasceu em S. Lourenço a 23 de Maio de 1803. Matriculou-se em 1820 na Universidade de Coimbra e em Junho de 1824 completou a formatura em Matemática; em Julho de 1825, a formatura em Filosofia e em 27 de Junho de 1826 doutorou-se em Matemática, sendo nomeado a 23 de Janeiro de1827 ajudante do Observatório Astronómico da Universidade, mas pouco depois compelido ao exílio por causa das suas ideias liberais, vivendo então em Brest, donde só voltou em 1834, nomeado membro da Junta da Directoria Geral dos Estudos e Escolas do Reino, e lente proprietário da Faculdade de Matemática. Em janeiro de 1837, ao criar-se a Escola Politécnica, foi nomeado lente proprietário da quinta cadeira da escola. Em 1842 foi eleito pela primeira vez deputado por Macau, mas a eleição foi anulada a 12 de Junho de 1843. Novamente eleito para a legislatura de 1851-1852, e reeleito para as legislaturas de 1853-1856 e de 1857-1858, interessou-se sempre muito pelos assuntos das colónias e da educação. Major do Batalhão Nacional de Macau. Em 1852 foi admitido à Academia das Ciências de Lisboa e em 1853 fundou o Observatório Meteorológico anexo à Escola Polítécnica. Foi jubilado em 1860, sendo então o decano dos professores daquela Escola. Deixou uma importante obra publicada, especialmente nos domínios da matemática, física e meteorologia.

1897

Nasceu em Meixian 梅縣, província de Guangdong 廣東, em 28 de Abril 1897, no seio de uma família de mercadores ricos do Norte de Guangzhou 廣州, pertencente à minoria Hakka (Kejia 客 家). Professor na Academia Militar de Whampoa (Huangpu 黃埔), aonde travou conhecimento com Zhou Enlai 周恩來 e manteve ligações de grande amizade política ao longo da sua vida. Aderiu ao Partido Comunista Chinês (PCC) em 1927 e, antes da tomada de poder pelos comunistas chineses, em 1949, exerceu o cargo de chefe de Estado-Maior-General do Exército Popular de Libertação (EPL). Após a última data, exerceu os cargos de Governador e de Primeiro-Secretário do aparelho do PCC da Província de Guangdong 廣東, Presidente da Câmara Municipal de Guangzhou 廣州 e de membro da Comissão dos Chineses Ultramarinos, isto é, de “caudilho” do Sul da China. Sob instruções das cúpulas dirigentes do PCC, manteve o status quo em Macau e Hong Kong, após a ascensão dos comunistas ao poder na China Continental. Para pôr em prática esta política em Macau, contou com a assídua colaboração do Dr. Ke Lin 柯麟 [O Lon], director clínico do Hospital Jinghu 鏡湖醫院 [Kiang Wu]. Este último, destacado dirigente do secretariado da célula do PCC em Macau e irmão mais velho de Ke Zhengping 柯正平 [O Cheng-ping], serviu de “oficial de ligação” entre Ye Jianying (葉劍英) e o governador Albano Rodrigues de Oliveira. Apesar de ter executado com grande pragmatismo as suas orientações, assim como várias políticas emanadas do poder central, Ye Jianying 葉劍英) manifestou uma grande relutância em implementar o programa de colectivização forçada da agricultura em Guangdong 廣東 e no Sul da China, patrocinada por Mao Tse-Tung (Mao Zedong 毛潭東). Esta posição valeu-lhe fortes apoios entre os habitantes da região, os “chineses patrióticos” (tongbao 同胞) de Macau, Hong Kong e da Formosa/Taiwan e os “chineses ultramarinos” (huaqiao 華僑), mas provocou desagrado no poder central. Para evitar a sua crescente “popularidade” no Sul da China, Ye Jianying 葉劍英 foi “promovido” a Vice-Primeiro-Ministro do Governo Central e a Vice-Presidente do Conselho de Defesa Nacional, em 1955, cargos que exerceu até à “Revolução Cultural”. Em simultâneo, foi promovido a Marechal do EPL, em conjunto com um grupo de nove colegas, em Setembro de 1955. Em meados de 1950, voltou a discordar do pensamento dominante ao defender a modernização do EPL. Foi, todavia, nomeado Comandante e Comissário Político principal da Academia de Ciências Militares do EPL, em Março de 1958. Durante a “Revolução Cultural” foi um dos mais fortes apoiantes do general Huang Yongsheng 黃永勝 e dos oficiais do comando da Região Militar de Guangzhou 廣州, que se opuseram à invasão de Macau e Hong Kong pelos Guardas Vermelhos. Jiang Qing 江青, esposa de Mao Tse-Tung (Mao Zedong 毛潭東), e alguns membros do Grupo Dinamizador Central da Revolução Cultural tentaram, sem grande êxito, fomentar uma forte campanha de bastidores, no início de 1967, para o sanear dos aparelhos do partido e do Estado. Contudo, foi escolhido para membro da Comissão Política do Comité Central do PCC, em Janeiro de 1967, e para Vice-Presidente da Comissão de Assuntos Militares do PCC, em Março de 1967. Desempenhou um importante papel na reconstrução do EPL e dos aparelhos do partido e do Estado, no fim do decénio de 1960 e no início da década de 1970. Após o saneamento de Lin Biao 林彪, em 1971, foi nomeado responsável pelo pelouro dos assuntos de Defesa, no âmbito das estruturas do partido e do Estado. A influência de Ye Jianying 葉劍英 no complexo sistema político chinês voltou a aumentar com a sua nomeação para o influente cargo de Vice-Presidente do Comité Central do PCC, em Agosto de 1973, isto é, para segunda figura política do regime chinês. Exerceu estas funções até Setembro de 1982 e, nesta capacidade, apoiou a ala moderada do PCC, chefiada por Deng Xiaoping 鄧小平. Entre Janeiro de 1975 e Fevereiro de 1978 exerceu o cargo de Ministro da Defesa Nacional. Porém, a crise de sucessão de Mao Tse-Tung (Mao Zedong 毛潭東) contribuiu para que Ye Jianying 葉劍英 estabelecesse alianças políticas estratégicas com a ala moderada de Deng Xiaoping (鄧 小平) e a facção de Hua Guofeng 華國鋒, que resultaram de facto na formação de um triúnviro. Após a morte de Mao Tse-Tung (Mao Zedong 毛潭東) este grupo dirigente desencadeou um “golpe de Estado palaciano”, cujo desfecho foi a detenção do “bando dos quatro” e a ascensão de Deng Xiaoping 鄧小平 e da ala moderada do PCC ao poder, no fim do decénio de 1970. Em Setembro de 1980, foi nomeado Presidente da Subcomissão de Revisão Constitucional da Comissão Permanente da Assembleia Popular Nacional, que efectuou a reforma constitucional de 1982. Pela primeira vez na História Constitucional Chinesa foi estipulada a criação de Regiões Administrativas Especiais (RAE’s), abrindo as portas à integração político-constitucional de Hong Kong e Macau na República Popular da China. Em Setembro de 1985 abandonou a vida política activa, renunciando os cargos de membro da Comissão Política Permanente do PCC, do Comité Central e de Vice-Presidente da Comissão de Assuntos Militares do PCC. Faleceu em 22 de Outubro de 1986. [M. da S.F.]

Mais

Aviso Importante: Anúncio sobre a actualização dos "Termos e Serviços" do website de Cultura e História "Memória de Macau"

Caros membros do website "Memória de Macau", olá!

Agradecemos o vosso apoio e confiança ao longo do tempo ao website de Cultura e História "Memória de Macau". A fim de otimizar a qualidade dos serviços a prestar aos membros e proteger os seus direitos e interesses, será implementada, oficialmente, uma nova versão dos "Termos e Serviços" que entrou em vigor a 28 de Abril de 2025. Por favor, leiam o texto completo da versão actualizada. O conteúdo pode ser consultado aqui:

👉 Clique aqui para tomar conhecimento da versão actualizada dos "Termos e Serviços"

Li, concordo e aceito o conteúdo actualizado dos "Termos e Serviços".

Caso tenha alguma dúvida sobre a versão atualizada, não hesite em contactar-nos.

Agradecemos o vosso contínuo apoio e confiança. O website de Cultura e História "Memória de Macau" continuará a prestar serviços aos seus membros de forma segura e conveniente.

Com os melhores cumprimentos,

Website de Cultura e História "Memória de Macau"

Data de actualização: 28 de Abril de 2025

Pesquisa avançada

Palavra-chave

    Tópico

    Tipo

    Local

    Período

    Instruções de uso

    Pesquisar em todo o site

    Login