Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
Chegamos a ver fotografias antigas de Macau, cujos cenários são irreconhecíveis. Agora o fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro coloca as fotografias antigas de Macau nos cenários actuais, permitindo-nos viajar nos diferentes tempos ......
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Este missionário jesuíta nasceu na Alemanha a 1 de Maio de 1592. De seu nome completo Johann Adam Schall Von Bell, entrou para a Companhia de Jesus muito jovem. Em 1624 foi para a China em missão evangelizadora. A sua presença justificou-se pelo extraordinário trabalho dentro do campo da Matemática e da Astronomia realizado por Matteo Ricci na Corte de Pequim 北京. Com efeito, aquele missionário, que granjeou grande fama e respeito junto das autoridades mandarínicas, solicitou em carta datada de 12 de Maio de 1605, ao Geral da Companhia de Jesus, que fossem enviados jesuítas versados nessas ciências para concretizarem acções de evangelização dentro da China, nomeadamente dentro da própria Corte Imperial. A ideia de Ricci era conseguir captar a confiança da comunidade onde estava inserido, para depois levar a cabo o processo de missionização. Assim, Adam Schall tornou-se o primeiro astrónomo a desempenhar um cargo oficial dentro da Corte. Ainda no início da sua carreira na Corte, Schall foi Comissário de Escritório de Transmissões (hierarquia de 3.ª classe), e também detentor do Selo Oficial do Departamento de Astronomia. Sob as suas ordens trabalharam, como auxiliares do Tribunal Astronómico, outros jesuítas notáveis como o Padre Gabriel de Magalhães, bem como o Padre Manuel Dias. Em 1630, no reinado de Chongzhen 崇禎 foi encarregado pelo Imperador de rever o calendário. Quinze anos mais tarde durante o reinado de Shunzhi 順治, quando o novo calendário foi adoptado pelo governo Qing 清, foi altamente reconhecido. Foi-lhe atribuído pelo Imperador o título de “Professor de Religião que entende o Misterioso”. Os seus conhecimentos de Astronomia, muito profundos para a época, obtiveram-lhe a estima e admiração do já citado último imperador Ming 明, que governou entre 1628 e 1644. Mais tarde, depois da queda da dinastia reinante e ainda no reinado do primeiro imperador tártaro Shunzhi 順治 (1644-1661), foi nomeado Director do referido Tribunal, tendo sido o primeiro estrangeiro a ascender a um cargo tão elevado dentro da China. Neste Tribunal os jesuítas tinham sob as suas ordens cerca de 150 a 200 funcionários. Entre 1661, com o falecimento do Imperador Shunzhi 順治, e a subida ao trono do seu herdeiro Kangxi 康熙 em 1668, a China foi governada por uma junta de quatro regentes, em virtude da menoridade do herdeiro imperial. Esta época correspondeu a um período de grande intolerância, onde os jesuítas foram perseguidos e presos. A 6 de Abril de 1666 os missionários prisioneiros, no quais se incluía Schall, foram levados acorrentados para Pequim 北京, e nessa altura foi avistado um cometa que era perceptível durante o dia. O caso tornou-se objecto de estudo aprofundado na torre de observações, tendo sido analisado consoante o medo e as circunstâncias da época. Como para sublinhar o mau presságio do cometa, Pequim 北 京, a 16 de Abril, sofreu um tremor de terra que lhe causou grandes estragos. Adam Schall, que se encontrava preso aquando do terramoto, recusou-se a fugir por considerar a fuga indigna. Segundo os documentos jesuítas, todos estes acontecimentos, juntamente com os ventos que se seguiram, foram interpretados pelos chineses como um castigo divino, devido às injustiças por eles cometidas. A libertação de Schall foi solicitada não pelo crédito na sua inocência, mas aparentemente para evitar fenómenos que os assustavam. A 17 de Setembro os jesuítas foram desterrados para Cantão, ficando quatro na corte imperial. A memória de Schall foi reabilitada após o seu falecimento, pelo imperador Kangxi 康熙, quando este subiu ao trono em 25 de Agosto de 1667. Este reconhecimento das capacidades e obras de Schall veio no seguimento do profundo interesse do jovem imperador pela ciência, assim como pelo descontentamento perante o trabalho realizado pelos mandarins asiáticos no Tribunal da Astronomia. A situação de tolerância e abertura aos missionários jesuítas nos anos que se seguiram tornouse extensiva aos clérigos de outras ordens. A 21 de Dezembro de 1670 foi permitida a ida dos missionários retidos em Cantão para as suas igrejas e no ano seguinte a liberdade de movimentos para os missionários tornou-se uma realidade. O nome de Schall em chinês era Tang Ruowang 湯若望, tendo por alcunha o nome de Daowei 道未. Faleceu em Pequim 北京 no dia 15 de Agosto de 1666, no reinado de Kangxi 康熙, com 74 anos, havendo passado 57 anos como membro da Companhia de Jesus. Colaborou com o Padre Giacomo Rho na edição de muitos livros. Foi enterrado no cemitério de Zhalan 柵欄 em Pequim 北京. [A.N.M.] Bibliografia: RODRIGUES, Francisco, Jesuítas Portugueses Astrónomos na China (1583-1805) , (Macau, 1990); MALATESTA, Edward; GAO Zhiyu (coords.), Chala, (Macau, 1998).
Em Maio de 1624, chegam a Macau duas cartas provenientes de Goa. A primeira, de 1 de Maio, confirma, por mão do Governador do Arcebispado de Goa e Bispo de Cochim, D. Fr. Sebastião de S. Pedro, que o legítimo Governador do Bispado de Macau é o dominicano Pe. Fr. António do Rosário. A segunda, de 5 de Maio, vinda de Fr. Jerónimo da Paixão, Vigário-Geral de S. Domingos, em Goa, agradece ao Capitão Geral de Macau a defesa do seu religioso. Como vimos, o Senado apoiava o Bispo do Japão, mas estando sob dinastia filipina, a prata antepõe-se aos interesses.
Conjunto de documentos de diversas tipologias (cartas, portarias, provisões, alvarás, regimentos), na sua maioria originais, que pertenceram a D. Francisco de Mascarenhas, 1º Governador de Macau entre 1623 e 1626, que acompanhou Dom Francisco da Gama, 4º Conde da Vidigueira, quando este foi nomeado vice-rei da Índia em 1622.. Carta de frei Sebastião de São Pedro, bispo de Cochim, autenticada com selo de lacre vermelho, 1 maio 1624 (f. [66 v.])
1684-1686 – embaixada de Pêro Vaz de Siqueira ao Sião; 1684 – contactos com o Camboja, Tonquim e Cochinchina. A embaixada de Pêro Vaz de Siqueira, notável da cidade de Macau, filho do embaixador ao Japão, Gonçalo Siqueira de Souza, tendo acompanhado o seu progenitor nessa deslocação, foi casado com D. Maria de Noronha, irmã de D. Catarina de Noronha, que esteve casada com Francisco Vieira de Figueiredo (falecido em 1667). Essa senhora, após o falecimento do marido, deslocou-se para Macau com os bens herdados do defunto. Aparentemente, era Pêro Vaz de Siqueira que administrava os seus bens, o que à partida projectava o seu nome dentro da praça portuguesa. O fidalgo em questão foi capitão-geral de Macau entre 1698 e 1700. A missão de Siqueira ao Sião deveu-se a vários factores: o desejo da elite macaense de utilizar os navios siameses com mercadoria sua na rota para o Japão, dado a existência de impedimento desde 1640, e querer afastar os bispos franceses da Propaganda Fide, estabelecidos no Sião, que provocavam sérios atritos com os missionários do Padroado português. No entanto, estes missionários gozavam da simpatia do ministro do rei Phra Narai, Constantine Phaulkon. O vigário apostólico do Sião, Mons. Louis Laneau, das Missões Estrangeiras de Paris, apoia do por alguns portugueses radicados no território, fez fracassar os intentos diplomáticos de Pêro Vaz de Siqueira. Este era igualmente portador de uma mensagem de agradecimento para os portugueses residentes na Cochinchina, dada a sua postura face às perturbações constantes feitas pelos bispos franceses, que também exerciam o mesmo efeito no Tonquim e Camboja. O capitão João da Cruz, no reino da Cochinchina, tinha redigido uma missiva a pedir uma embaixada ao rei local, para solicitar que não fosse autoriza da a entrada dos missionários franceses. Numa carta datada de1 de Maio de1683, o vice-rei da Índia tentou estabelecer um contacto diplomático através da missiva entre o reino de Portugal e o Camboja, solicitando que as autoridades não molestassem os portugueses, com o habitualmente acontecia ao tirarem-lhes a carga ou retardando o despacho dos negócios, utilizando muitas vezes a violência. Existe igualmente outra missiva do vice-rei para Pêro Vaz de Siqueira recomendando a entrega de cartas, escritas por si, ao padre André Lubeli, visitador da Companhia de Jesus, para os monarcas do Sião, Cochinchina e Cambodja. A entrega da missiva diplomática no Tonquim coube a Frutuoso Gomes Leite, morador ilustre de Macau, que fez parte da junta das viagens para Solore Timor, e foi encarregado das viagens para Timor como capitão-mor. No entanto, tanto esta tentativa diplomática como a do Camboja não se chegaram a realizar, pois o vice-rei da Índia, em carta datada de 2 de Maio de 1685, ordenou a Frutuoso Gomes Leite que entregasse a PêroVaz de Siqueira tudo o que tinha para o Tonquim. A missão de Pêro Vaz de Siqueira não logrou atingir resultados significativos para a comunidade macaense, pois o comércio com o Japão continuou vedado para a mesma, os missionários continuaram a estabelecer-se independentemente dos protestos do Padroado português, e a tentativa de estabelecimento de novas rotas comerciais, agora que tinham a liberdade de comércio, não se concretizou, em grande parte devido à concorrência poderosa e constante das potências europeias. [A.N.M.] Bibliografia: ALVES, Jorge Manuel dos Santos, Um Porto entre dois Impérios, (Macau,1999); BRAZÃO, Eduardo, Apontamentos para a História das Relações Diplomáticas de Portugal com a China, 1517-1753, (Lisboa, 1949); RAMOS, João de Deus, História das Relações Diplomáticas entre Portugal e a China, (Macau, 1991); SEABRA, Leonor de, A Embaixada ao Sião de Pêro Vaz de Siqueira (1684-1686), (Macau, 2003).
Antes de chegar à Rada de Macau, com a sua família, a bordo do Andromache, Julho de 1834, próximo do final do monopólio da Companhia das Índias inglesa, Charles Elliot fora Protector of Slaves na Guiana inglesa, entre 1830 e 1833, Master Attendant da Comissão (falhada) na China do superintendente do comércio inglês William John Napier (1786-1834), em 1834, e, entre Junho e Dezembro de1836, torna-se chefe da mesma Comissão, tornando-se plenipotenciário em Dezembro, cargo que ainda detém quando da cedência de Hong Kong à Grã-Bretanha, em Janeiro de 1841, desempenhando, até à sua morte, outros cargos no império britânico. Em 1828, Charles casara com Clara Genevieve, filha de Robert Harley Windsor e Marie Magdeleine Jouve, que nascera e crescera no Haiti, e que o acompanha até à China (1834-1841), permanecendo em Macau, trocando o casal correspondência assídua, tal como com Emma Hislop, na qual se podem ler as impressões de ambos relativamente à Guerra do Ópio. Em 24 de Agosto, encontrando-se Elliot em Cantão, Clara, que viria a conhecer o pintor George Chinnery, escreve à sua cunhada, Emma Hislop, e descreve as primeiras impressões da comunidade inglesa e do enclave sino-português. Relativamente à entourage portuguesa de Elliot, o escriturário do superintendente do comércio inglês na China já desde 1836, Leonardo D’Almada e Castro (c. 1814-1875), nascido em Goa de pais portugueses, é nomeado escriturário-chefe quando da fundação do governo inglês de Hong Kong, e um dos empregados domésticos chineses da família Elliot, Antonio, é recrutado em Macau, onde provavelmente fora criado por uma família portuguesa, antes de entrar ao serviço do diplomata inglês. Elliot passa inúmeros meses em Macau, junto de Clara e dos seus filhos no período que antecede a Guerra do Ópio, vendo-se confrontado com as crises diplomáticas que William John Napier (1766-1834) origina, em Agosto de 1834, ao permanecerem Cantão contra a vontade das autoridades chinesas. As mulheres dos mercadores e diplomatas, confinadas a Macau, estando os seus maridos ausentes em Cantão, temem as represálias das autoridades mandarínicas que interrompem o comércio e retiram os empregados chineses das feitorias inglesas. Como afirmam Susanna Hoe e Derek Roebuck, Clara apresenta, numa carta de 9 de Novembro de 1834, uma das únicas leituras das repercussões deste episódio em Macau (alarme geral, empregados chineses saem de Macau e, estando os maridos em Cantão, a comunidade feminina ocidental em Macau teme ser assassinada). Elliot enfrenta também a crise do ópio em 1839, que tenta resolver através dos sucessivos encontros com o comissário chinês Lin Tse-hsu (LinZexu 林則徐), cooperando com mercadores ingleses descontentes e com empregados das firmas norte-americanas, como Robert Bennet Forbes, perante as condições comerciais em Cantão (nomeadamente a proibição do tráfico de ópio). Após o cerco chinês a Cantão, em 1839, Elliot entrega, para destruição, ao comissário imperial Lin 林, os cestos de ópio na possessão dos ingleses, retirando-se de Cantão todos os ingleses, rumo a Macau, cujas autoridades lusas são pressionadas por Lin 林 como forma de ameaçar os ingleses. Elliot oferece às primeiras auxílio militar para defesa e sugere ainda a possibilidade de tomar Macau, no entanto os portugueses recusam ser envolvidos na disputa, tentando manter-se o mais neutrais possível. Clara Elliot escreve, em 1 de Maio de 1839:“Temo que ele [Charles] se preocupe connosco que estamos aqui em Macau, pois há 10 mil relatos de como seremos afectados pela partida dos empregados e pela fome. Não pressinto qualquer perigo pessoal. É verdade que o governador português é uma pobre criatura, mas o Charles irá ajudá-lo enquanto houver problemas […]”, continuando, em 20 de Junho, a criticar a falta de apoio e a posição dos portugueses, igualmente vulneráveis face às autoridades chinesas. Os ingleses são dissuadidos pelo governador português de usar o porto de Macau, ancorando os seus barcos entre a península de Kowloon (Jiulong 九龍) e a ilha de Hong Kong, e após a morte acidental de um chinês por ingleses, o comissário Lin 林 proíbe os chineses de trabalharem para ingleses em Macau e a entrega de qualquer alimento aos últimos. Sob o comando de Elliot – em Agosto de 1839, após um édito chinês informar o governador português que deveria expulsar todos os ingleses do território, palavras que se repetirão de novo em Fevereiro de 1840 – a comunidade inglesa retira-se do enclave para barcos comerciais que atracam no porto de Hong Kong, onde mais tarde as hostilidades começam. Os barcos de reforço militar ingleses vão chegando ao largo de Macau, enquanto Clara viaja para a segurança de Singapura e Calcutá, aí permanecendo até Abril de 1841, altura em que regressa ao enclave. Em Julho de 1840, a expedição militar inglesa parte para norte, de Macau, onde mais tarde, continuam as negociações sino-inglesas até ao início da administração inglesa de Hong Kong e ao Tratado de Nanquim, processos nos quais Charles Elliot, que tivera a cabeça a prémio por parte dos chineses, participa directa e indirectamente, podendo agora os ingleses descer de Cantão para território sob o domínio da bandeira britânica, em vez de permanecerem em Macau durante os meses do Verão. Elliot é substituído por Sir Henry Pottinger que chega a Macau em Agosto de 1841, e se muda daí defi nitivamentepara os escritórios da Superintendência do Comércio em Hong Kong, em Março de 1842. Afamília Elliot deixa Macau, a bordo do Atlanta, em 20 de Agosto de 1841, apresentando as missivas de Clara Elliot uma imagem diferente quer da representação masculina dos acontecimentos quer da cidade de Macau durante os conflitos sino-britânicos. [R.M.P.]Bibliografi a: GREENBERG, Michael, British Trade and the Opening of China 1800-1842,, (Cambridge, 1951); BLAKE, Clagette, Charles Elliot RN, (Londres, 1960); BEECHING, Jack, The Chinese Opium Wars, (Londres, 1975); FAY, PeterWard, The Opium War 1840-1842, (Chapel Hill, 1975); GRAHAM, Gerald, The China Station: War and Diplomacy 1830-1860, (Oxford, 1978); COATES, Austin, Macao and the British 1637-1842: Prelude to Hong Kong, (Oxford, 1988);PINTO, Carlos Lipari Garcia, Macau Oitocentista e o Impacto da Fundação de Hong Kong, Dissertação de Mestrado em História, Universidade de Macau, pp. 124-136 (Macau, 1994); ROEBUCK, Derek, “Captain Charles Elliot RN, Arbitrator: Dispute Resolution in China Waters 1834-1836”, in Arbitration International, vol. 14, n. 2, pp. 89-116; HOE, Susanna e Derek Roebuck, The Taking of Hong Kong: Charles and Clara Elliot in China Waters, (Richmond, 1999).
No dia 1 de Maio de 1926, o aviador espanhol Capitão Eduardo Gonzalez Gallarza e o mecânico Arosamena, no seu voo Madrid-Manila, aterraram, vindos de Hanói, pelas 17.20 horas, no antigo campo de Mong Há. Foram de encontro a umas árvores e ficaram amolgadas as asas do aparelho. O avião do seu companheiro Capitão Joaquim Loriga Tabarde e mecânico Perez caiu em San Tong, em território chinês, sendo os dois recolhidos por um barco chinês e entregues à canhoneira Pátria que, com a lancha-canhoneira Macau, tinha ido à sua procura. Os aviadores espanhóis Loriga e Gallarza levantaram voo às 7.30 horas da manhã, no prosseguimento da viagem para Manila. Durante a sua estadia em Macau, foram homenageados com várias festas pelos clubes locais. O cruzador República seguiu no dia anterior para as Pratas, a fim de servir de ponto de referência e, entre essas ilhas e o Cabo Bojador (que também há um ao norte das Filipinas) encontravam-se, para esse fim, a canhoneira francesa Algol e dois contratorpedeiros americanos, sendo os aviões acompanhados pela esquadrilha aérea americana, desde o Bojador até Manila. Loriga morreu depois num desastre, no aeródromo de Quatro Vientos, em 19 de Julho de 1927.
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