Em 1603, entraram no porto de Macau duas naus e um patacho holandeses que tomaram a nau do Capitão-Mor Gonçalo Rodrigues de Sousa, cuja tripulação se encontrava em terra a fazer os preparativos para seguir para o Japão. Assim continua a série de ataques dos holandeses a Macau, repetidos em 1604, 1607, 1622 (e 1627, mas só nas águas para lá da Rada). Esta notícia é-nos repetida, com a indicação da fonte e mais alguns elementos na data seguinte. Foi tomada em Macau a nau que estava pronta com 1400 picos de seda bruta para partir da China para o Japão. Não tinha ninguém a defendê-la e o almirante holandês C. Van Veen apareceu de surpresa com as naus Nassau e Erasmus e um patacho, assenhoreando-se de tudo sem qualquer resistência. (Cfr. Pires, S. J. Padre Benjamim Videira. Taprobana e mais além … Presenças de Portugal na Ásia. Instituto Cultural de Macau. Macau, 1995, p. 233).

No dia 30 de Julho de 1622, tomou posse do Governo de Macau o Conselho Governativo, constituído por Fr. António do Rosário (presidente) e pelos moradores Pedro Fernandes de Carvalho e Agostinho Gomes, sendo nomeado por alvará do Estado da Índia de 22 de Abril do mesmo ano, para o exercício da capitania de guerra sem dependência do Capitão da Viagem do Japão (Cfr. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015. 1622, Abril, 22).

No dia 30 de Julho de 1836, Macau foi assolado por um violento tufão.

No dia 30 de Julho de 1875, o Tenente Procópio Madeira obriga determinados faltosos das Ilhas ao pagamento de licença e imposto à Fazenda pela posse de um pinhal, de uma doca, de uma fonte, de um aterro na Taipa Quebrada e de 7 tanques, na Ribeira da Prata. Clama que as povoações de D. João, Avam e Chiliam são portuguesas desde que a Taipa é portuguesa e que, apesar de nomeado um Tipu para procurador em 1860, os habitantes dispensam os seus serviços e vivem independentes. Para obrigar ao cumprimento da lei chama os principais dessas povoações, intima-os a que nomeiem novo Tipu, e que ele entregue ao Forte da Taipa 9,50 patacas por ano. (Cfr. esta Cronologia…, 1875, Março, 11 e 18).

No dia 30 de Julho de 1910, foi elaborado o Projecto do estabelecimento de telegrafia sem fios em Macau. Instruções do Governo da Metrópole. No dia 6 de Setembro de 1910, informação da casa William Jack &Co., de Hong Kong, sobre a instalação de telegrafia sem fios em Macau.

No dia 30 de Julho de 1912, termina o prazo de entrega das propostas para fornecimento e instalação de máquinas elevatórias de água, e canalização desde a praia da Vila Leitão aos reservatórios da Guia. A água era salgada e servia para rega das estradas e combate a incêndios. Foi a primeira rede de águas de Macau. (Cfr. Cação, Armando A. A. - Unidades Militares de Macau - IOM, Macau, 1959).

Pelo Aviso de 30 de Julho de 1918, a Fiscalização Municipal da Iluminação Eléctrica dá conhecimento ao público de que a Macao Electric Lighting Co. Ltd., comunicou que, desde 22 do corrente, deixou de interrompar o serviço desde o nascer do sol até as 9 horas, podendo, todavia, a Companhia retirar a corrente, em qualquer sector da cidade dentro daquelas horas, sempre que isso lhe seja requisitado, por intermédio do serviço da Fiscalização, para facilitar qualquer trabalho que tenha de ser levado a efeito próximo das suas linhas.