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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1764

D. Joaquim de Sousa Saraiva, C. M. (Bispo de Pequim 北京), nasceu a 15 de Outubro de 1764 no lugar de Camalhotes, freguesia do Olival, termo de Ourém e diocese de Leiria. Faleceu em Macau, a 4 de Fevereiro de 1818. Provavelmente, terá sido por volta dos 10 anos de idade que Joaquim de Sousa Saraiva terá sido cativado pelos padres da Congregação da Missão (Lazaristas) fundada por S. Vicente de Paula, tendo feito os votos no Colégio de Rilhafoles aos 17 anos e com 23, em 1787, ordenado presbítero com dispensa de idade canónica. Excelente aluno, fechou os seus estudos com uma muito apreciada tese na área da Lógica Formal, após o que foi chamado para responsável da casa de formação que os Lazaristas tinham em Évora, onde granjeou fama como confessor e professor de Filosofia e Matemática e permaneceu até aos 39 anos. Foi nesta altura que foi eleito bispo titular de Tipassa e coadjutor de Pequim 北京 com futura sucessão, por bula papal de 20 de Agosto de 1804. Contudo, àquela data D. Joaquim deixara já Lisboa e estas nomeações seriam formalizadas somente quando já se encontrava a caminho de Macau, onde chegou a 16 de Setembro daquele ano. A pressa da partida deveu-se não só aos calendários das saídas dos barcos para o Extremo-Oriente, mas também ao desesperado apelo do ainda titular de Pequim 北京, D. Alexandre Gouveia, a braços com inúmeros problemas na manutenção de tão extensa diocese. Fora aberta uma extensão na Coreia, que traria novas dificuldades, às quais se juntava a necessidade de defesa do prestígio científico que as Missões Portuguesas procuravam manter para serem aceites junto à corte pequinense, ainda mais com os conflitos que se agudizavam entre as várias Missões estrangeiras na pretensão de cada qual ganhar os favores imperiais. Funcionando a diocese portuguesa de Pequim 北京 como embaixada dos interesses de Portugal em geral, e dos mercadores de Macau em particular, estava integrada nesse grande braço político-religioso que era o Padroado Português do Oriente. À primeira vista, D. Joaquim de Sousa Saraiva passou pela diocese de Pequim 北京 sem deixar memória viva no cidadão comum, apesar de ter sido o seu último bispo consagrado. Isso dever-se-à à sua permanente atitude discreta, num quadro estratégico difícil para ele, para o Padroado e para o próprio governo de Macau. Os eventos que se desenrolaram entre 1805 e a sua morte levaram mesmo a que não fosse confirmado outro bispo para aquela diocese. Na verdade, poucos meses depois de ter chegado a Macau, e quando se preparava para partir para Pequim 北京, o imperador Jiaqing 嘉慶 proibiu o culto cristão e a entrada de padres, em mais uma das periódicas e violentíssimas ‘perseguições’, muitas vezes com muito mais motivações políticas devido ao desnorte dos representantes católicos, do que por intolerância meramente religiosa. D. Joaquim ficou, deste modo, retido no Território sob governação portuguesa. Entre 1808 e 1810, já após a morte de D. Alexandre Gouveia e a assumpção da mitra de Pequim 北京 por D. Joaquim Saraiva, este viu-se envolvido em estranhas negociações entre o poder político de Macau, liderado pelo ouvidor Miguel de Arriaga Brum da Silveira, e os mandarins da província de Guangdong 廣東, a propósito da captura do rebelde Kam-Pau-Sai (Zhang Baozai 張保仔) pelos portugueses e da ajuda chinesa na expulsão dos ingleses do Território onde teriam acorrido, com autorização régia, com o pretexto da protecção de qualquer ataque francês, num prolongamento, ali, da Guerra Peninsular. Tanto o bispo como o próprio príncipe regente D. João, retirado no Rio de Janeiro, chegaram-se a convencer da possibilidade de D. Joaquim ocupar a sua cadeira episcopal, mas ainda não era desta vez que chegaria a autorização imperial. Perante uma situação adversa, com a crescente dificuldade de coordenação dos padres em apostolado na China, com as desconfianças em relação ao seu procurador Nunes Ribeiro a aumentarem, e alojado em diocese alheia, D. Joaquim exerceu o seu múnus com fortes limitações, maiores incompreensões e, sobretudo, sob enorme ansiedade. Todas estas circunstâncias ter-lhe-ão agravado o estado de saúde, de modo a provocar-lhe a morte, infortunadamente pouco antes da autorização de entrada na China, a 4 de Fevereiro de 1818, com 53 anos de idade, tendo sido sepultado no altar-mor da Igreja de S. José, em Macau. Perante as dificuldades acumuladas da diocese portuguesa de Pequim 北京 e das investidas das Missões Estrangeiras junto à corte do Filho do Céu, desacreditando o Padroado, alguns bispos chegaram a ser depois eleitos, mas nenhum foi confirmado, desenhando- se deste forma o fim daquela jurisdição episcopal. Quanto a D. Joaquim de Sousa Saraiva, para além da sua luta diplomática na tentativa de ocupar o lugar que lhe cabia e de deixar fama como professor no Seminário de S. José de Macau, ganhou sobretudo relevo a compilação e transcrição que fez de velhos documentos que existiam no Senado da cidade, em risco de perda absoluta. Estes documentos, importantes para a história da presença portuguesa no sul da China, salvaguardou-os o prelado através de pacientes e meticulosas cópias. A sua ideia deveria consistir numa elaboração de uma história de Macau, como resposta à pretensão de Martinho de Melo e Castro, ministro da rainha D. Maria I. Morto antes de conseguir concretizar o seu desejo, os seus apontamentos foram aproveitados por Andrew Ljungstedt para a concretização de An historical sketch of the Portuguese settlement in China, a primeira história impressa de Macau, e estão hoje depositados no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, com umas cópias na Biblioteca Nacional da mesma cidade. D. Joaquim foi também construtor de um sofisticado relógio, cujo modo de construção descreveu pormenorizadamente em carta, tendo chegado a procurar registar a patente na Academia de Londres. [A.F.S.] Bibliografia: LUNGSTEDT, Andrew, Um Esboco Histórico dos Estabelecimentos dos Portugueses e da Igreja Católica Romana e das Missões na China, (Macau, 1999); SOUSA, Acácio Fernando de, D. Joaquim de Sousa Saraiva: A Contribuição para a História de Macau, (Macau, 1998).

1866

No dia 15 de Outubro de 1866, realizou-se um baile, no teatro D. Pedro V, dedicado pelos habitantes de Macau ao Governador José Rodrigues Coelho do Amaral, tendo o Governador de Hong Kong, Sir Richard Graves Macdonell e esposa vindo assistir, em agradecimento pelos actos de Coelho do Amaral para com a Colónia Inglesa.

1882

No dia 15 de Outubro de 1882, apareceu o Semanário político O Correio de Macau, sendo editor e proprietário Manuel Joaquim dos Santos, que depois foi professor em Dili, Timor. O periódico publica 43 números, cessando em 5 de Agosto de 1883.

1919

No dia 15 de Outubro de 1919, foi criada a primeira escola de enfermagem, para preparação de pessoal de enfermagem de ambos os sexos.

1923

Henrique Rodrigues de Senna Fernandes nasceu em 15 de Outubro de 1923 em Macau (freguesia da Sé), no seio de uma família tradicional macaense, sendo neto paterno do 2.º Conde de Senna Fernandes. Em 1939, viveu episodicamente em Cantão, onde a família foi surpreendida pela ocupação japonesa e o início da Guerra do Pacífico, acabando por regressar a Macau, onde o jovem Senna Fernandes concluiu os estudos secundários. Estando-se então em 1942, no auge do conflito mundial, só em 1946 o nosso biografado pode partir para Portugal, a fim de prosseguir os seus estudos, licenciando-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1952. Voltando a Macau dois anos depois, dedicou-se à advocacia, sendo presentemente o Decano dos Advogados de Macau, após ter presidido à Associação local dos Advogados entre 1992 e 1995. Exerceu, na interinidade, as funções de Juiz de Direito, Delegado do Ministério Público e de Director do Centro de Informação e Turismo. Henrique de Senna Fernandes, que antes da sua partida para Portugal fora professor do Ensino Primário Oficial, leccionou depois na Escola Comercial Pedro Nolasco da Silva e na Escola do Magistério Primário, e desempenhou funções de bibliotecário nas Bibliotecas Nacional de Macau e Sir Robert Ho Tung, entre 1968 e 1981. Ligado às principais associações locais, é Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Macau; foi Presidente da Direcção do Clube de Macau; do Rotary Clube de Macau; e, entre 1990 e1997, da Assembleia-geral da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM). Presidiu ainda à Comissão Executiva do Grande Prémio de Macau, em 1967 e em 1986. Politicamente conservador, integrou o Conselho Legislativo de Macau antes de 1974, e, depois, a ADIM, Associação para a Defesa dos Interesses de Macau, de que foi sócio-fundador, tendo sido o mandatário local da candidatura de Cavaco e Silva às eleições presidenciais de 1996. Membro dos Conselhos de Educação e de Cultura de Macau, foi, pelos serviços prestados à causa da Educação, agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique em 1987, possuindo, desde 1978, o grau de Oficial da Ordem da Instrução Pública. Em 1989 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pelo Governador de Macau, que, em 1995, o distinguiu com a Medalha de Valor, a mais alta condecoração doTerritório. Em 1998 foi-lhe concedido o Graude Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada. Iniciando-se na escrita ainda nos tempos de estudante, recebeu o Prémio Fialho de Almeida de 1950, nos Jogos Florais da Queima das Fitas da Universidade de Coimbra, com “A-Chan, A Tancareira”, conto que, depois de divulgado localmente na revista Mosaico, em 1956, viria a ser publicado em livro, em 1974, na Colecção “Cadernos Capricórnio”, do Lobito, e mais tarde incluído na colectânea Nam Van. Contos de Macau. A esta se seguirão, em 1986 e 1993, os romances Amor e Dedinhos de Pé–que constituiu um imediato sucesso editorial, e A Trança Feiticeira, ambos traduzidos para chinês, em 1994 e 1996, respectivamente. Do primeiro, resultou o filme homónimo, realizado por Luís Filipe Rocha, comercializado em Portugal nos primeiros dias de 1993. A Trança Feiticeira, por seu turno, despertou a atenção do realizador chinês Choi Unun, dando origem a um filme com o mesmo título, que se estreou em Macau em Junho de 1996, após excelente acolhimento na República Popular da China, onde granjeou dois prémios em festivais de cinema. Este romance foi ainda adaptado e encenado por Rui Brás, que, em 1997, dirigiu a representação do Grupo deTeatro da Escola Comercial Pedro Nolasco da Silva, também levada à cena em Portugal, onde fez uma curta digressão em Julho de 1997, apresentando-se em Lisboa, no teatro “A Barraca”, e em Guimarães. Socorrendo-se da sua própria vivência, das memórias familiares e da comunidade, Henrique de Senna Fernandes retrata – não sem alguma crítica implícita, e acentuando o fosso existente entre os universos chinês e português – os ambientes e pequenos dramas, familiares e sociais, de uma Macau em muito desaparecida. Empenhado em fixar e preservar a memória e as vivências da sua terra, com destaque para os costumes, hábitos e tradições macaenses, novo livro de contos do autor, reunidos sob o título de Mong-Há, surgiu em 1998. Postura semelhante transborda da vasta colaboração que, de forma dispersa, tem semeado pelos jornais e revistas locais, capaz de suscitar o interesse de diversos investigadores, com relevo para David Brookshaw. Orador em inúmeras conferências, palestras e sessões culturais – actividade em que se estreou nos tempos de Faculdade, em Coimbra, com a conferência “Macau a desconhecida”, em 1953, mais tarde publicada na revista Temas Ultramarinos (1955) – e um contista nato, Henrique de Senna Fernandes é também um cinéfilo apaixonado, autor de diversos artigos sobre o cinema em Macau, tendo durante vários anos assegurado a crítica cinematográfica na antiga Emissora de Macau. – Obras. A-Chan, A Tancareira (conto), 1974; Nam Van. Contos de Macau, 1978, (2.ª ed., 1997); Amor e Dedinhos de Pé (romance), 1986, (4 a ed.,1994); A Trança Feiticeira, 1993; Mong-Há, 1998. [M.T.S.] Bibliografia: BROOKSHAW, David, “Macau e os Macaenses: Considerações sobre a Obra de Henrique de Senna Fernandes e Rodrigo Leal de Carvalho”, in Veredas, n.° 2, (Porto, 1999), pp. 169-178; BROOKSHAW, David, “Imperial Diasporas and the Search for Authenticity: The Macanese Fiction of Henrique de Senna Fernandes”, in Lusotopie (Paris, 2001); BROOKSHAW, David; WILLIS, Clive (eds.), Luso-Asian Voices, (Bristol, 2000); FORJAZ, Jorge, Famílias Macaenses, vol. 3, (Macau, 1996); SENA, Maria Tereza; BASTO, Jorge, Macau nas Palavras, CD-ROM, (Macau, 1998).

1931

No dia 15 de Outubro de 1931, parte para Lisboa, em serviço, o Governador de Macau, Capitão de Fragata Joaquim Anselmo da Matta e Oliveira no cruzador Adamastor, que sai da Ponte Nova do Porto Exterior.

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