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Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
No dia 26 de Novembro de 1718, Manuel Favacho faleceu, deixando dote de casamento para 20 órfãs. Deixou ainda 400 pardaus para se celebrar na Igreja da Madre de Deus a novena e festa do Espírito Santo; e legou aos jesuítas a administração da viagem à Cochinchina durante alguns anos. É provável que a doação às meninas órfãs levasse o Senado a fundar o Recolhimento da Santa Casa, de que nos fala Frei José de Jesus Maria. De facto, a 26 de Dezembro de 1718, o Senado determinou que se destinasse meio por cento para a sustentação das “meninas órfãs, filhas de Portugueses, que com o beneplácito do Procurador, e mais Irmãos da Santa Casa, se fará nela um recolhimento com mais uma Senhora grave para Mestra das ditas Órfãs e duas servideiras, dando a cada uma três pardaus para seu subsidio, do dito por cento, e o que restar ficasse em um cofre depositado na mesma Casa da Misericórdia para dote das órfãs”.
Manuel Favacho faleceu, deixando dote de casamento para 20 órfãs
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha, França, a 21 de Maio de 1877. Da terceira geração da família macaense 'Melo' de Macau, nasceu em Macau cerca de 1809, filho de António Gotero de Melo, que deve ter ido para Macau nos finais do Século XVIII. Alexandrino António de Melo é grande comerciante, proprietário e um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Almotacé da Câmara de Macau eleito em 1840, membro do Conselho da Província (1872), procurador do Governo de Timor (1873), e cônsul do Brasil em Macau. Fundou por sua iniciativa a «Nova Escola Macaense» (1862), cujos fundos depois reverteram para a «Associação Promotora da Instrução dos Macaenses» de que ele foi também um dos fundadores em 1871. Foi ainda sócio fundador e um dos primeiros directores da «Hong Kong, Canton &Macao Steamboat Company». Barão do Cercal por decreto de 11.5.1851, e Visconde do Cercal por carta de 5.4.1867. Mandou edificar para sua residência a casa da Praia Grande (hoje Palácio do Governo) e foi também proprietário da Quinta de Santa Sancha (hoje residência oficial do Governador de Macau).
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha
No dia 20 de Maio de 1737, faleceu neste dia Nicolau Fiúmes. Era proprietário do navio St.º António e ainda do S. José e Boas Novas. Fiúmes foi procurador do Senado de 1717 a 1720. No seu testamento, pedia aos seus testamenteiros e à Santa Casa que cobrassem várias quantias de vários devedores, devendo esmolar-se os pobres na Quaresma com os lucros; o dinheiro doutra dívida seria para a Santa Casa. Ao Cabido deixava mil taeis, sendo uma parte para pagar o coro e outra para missas por sua alma.
Faleceu Nicolau Fiúmes
Francisco Rangel da Costa nasceu em cerca de 1680, mas não se conhece a sua naturalidade, embora se possa admitir que fosse natural de Goa. Com efeito, por esta altura viviam na freguesia de S. Bartolomeu da ilha de Chorão em Goa, os descendentes de Gonçalo Rangel e de Maria Gonçalves, que casaram naquela freguesia em 1618. Ao certo, sabe-se que faleceu em Macau a 20 de Maio de 1724, deixando 1000 taéis, 1/3 para a mesa da Misericórida, 1/3 para missas e 1/3 para esmolas a viúvas e orfãos. Rico mercador e proprietário de navios, foi tesoureiro e procurador do Senado (1701,1706 e 1709), almotacé da Câmara em 1702 e provedor da Misericórdia (1711).
Faleceu Francisco Fangel da Costa
Lourenço Caetano Cortela Marques nasceu em S. Lourenço a 7 de Agosto de 1811 e faleceu na sua casa do Largo Luís de Carmões, a 14 de Dezembro de 1902. É da quarta geração da Família Marques de Macau, o segundo filho de Domingos Pio Marques. Almotacé do Leal Senado em 1839; vereador em 1842, juiz de paz substituto das freguesias da Sé e St.º António em 1846, sendo pouco depois eleito procurador da cidade. Ainda em 1846 cooperou com o Governador Ferreira do Amaral na formação do Batalhão Provisório de Macau. Como procurador do concelho deve-lhe a cidade grandes melhoramentos, pois mandou iluminar e pôr nomes às ruas e numerar as casas. Exerceu o cargo de procurador de 1851 a 1856 e de 1859 a 1861. Em 1865 foi eleito vice-presidente do Leal Senado, passando a presidente em 1871. Foi também membro do Conselho do Governo e exerceu, interinamente, o cargo de procurador dos Negócios Sínicos. Sócio fundador da Associação Protectora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. Quando foi presidente da Câmara, mandou levantar o 'Monumento da Vitória', celebrando a vitória contra os holandeses. Herdou de seu sogro a quinta onde se encontra a gruta de Camões e, durante os 47 anos em que ela esteve nas suas mãos, sofreu grandes transformações e melhoramentos, tendo ele a glória de ser o primeiro a honrar a memória do épico, mandando colocar em 1866 o actual busto em bronze executado na oficina de Manuel Maria Bordalo Pinheiro. Este facto mereceu-lhe ser condecorado com a comenda da Ordem de Cristo. Foi um dos mais ricos proprietários de Macau, arrolado como um dos 40 maiores contribuintes no ano de 1871. No fim da vida, porém, experimentou algumas dificuldades financeiras e vendeu ao Estado a quinta anexa à sua casa, deixando assim a gruta de Camões de pertencer a particulares. Foi um último gesto nobre de homenagem a Luís de Camões, pois recusara uma proposta muito mais elevada feita pelos jesuítas franceses, em benefício de uma muito mais modesta oferta do Leal Senado, permitindo assim que a gruta e a quinta subsistissem através dos tempos em mãos portugueses. Era muito respeitado e estimado por todos quantos o conheceram, que afluíam à sua casa e mesa, onde, ricos ou pobres, eram sempre bem acolhidos. Chamavam-lhe o 'Tio Lourenço', e os chineses davam-lhe o carinhoso nome de 'Pakapung', o 'homem dos pombos', porque a sua casa (actual sede da Fundação Oriente' tinha um segredo piso na zona central que fazia lembrar um pombal. Falava e escrevia correctamente português, francês e inglês e interessava-se muito pela história de Macau. Foi ele que relatou a Montalto de Jesus, o autor de Macau Histórico, todos os acontecimentos que se passaram durante os anos em que teve responsabilidades administrativas.
Faleceu Lourenço Caetano Cortela Marques
Henrique Caetano Brandão de Figueiredo faleceu em Xangai a 4 de Dezembro de 1895. Nascido em Macau, é da terceira geração da família macaense 'Figueiredo' de Macau. Comerciante em Xangai. Vivia numa casa enorme chamada «Benfica», com dois courts de ténis e uma grande sala de jantar com mesa para 24 pessoas.
Henrique Caetano Brandão de Figueiredo faleceu em Xangai
Maximiano António dos Remédios faleceu em S. Lourenço a 30 de Outubro de 1899. Nasceu em S. Lourenço a 23 de Fevereiro de 1849, da terceira gerção da família macaense 'Remédios' de Macau. Rico comerciante e proprietário, arrematante da lotaria Vae Seng e agente da Companhia Marítima Asiática-Mexicana. Vereador do Leal Senado, membro do Conselho Técnico de Obras Públicas, membro da comissão administrativa da Santa Casa da Misericórdia, Juiz de Paz da freguesia de S. Lourenço, presidente do Club «União» e presidente da Confraria de Nª Srª do Rosário (1889-1890). Sócio fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. Era proprietário da chácara de S. José, vulgarmente conhecida por chácara de Manochái, sita na Calçada das Chácaras, junto a Santa Sancha, a qual foi vendida por sua viúva, em 1902, à Santa Casa da Misericórdia, então proprietário do Hotel Bela Vista, para aumentar a sua área de expanção.
Maximiano António dos Remédios faleceu em S. Lourenço
Faleceu Francisco João Marques em S. Lourenço a 16 de Fevereiro de 1869. Primeiro filho de Domingos Pio Marques de Noronha e Castelo Branco, da 4ª geração da família macaense 'Marques', nasceu em S. Lourenço a 25 de Junho de 1807. Capitão de navios. Em 1837 comandava a barca «Tranquilidade», que viajava para Bombaim e Singapura. Mais tarde fixou residência em Ning-Pó, no norte da China, onde foi cônsul de Portugal. Aí recebeu em 1854 a visita da corveta «D. João I» que fora enviada pelo governo de Macau para combater o pirata Apak.
Faleceu Francisco João Marques
Francisco António Pereira da Silveira faleceu na Sé a 16 de Setembro de 1873. Filho mais velho de Gonçalo Pereira da Silveira, nasceu na Sé a 2 de Dezembro de 1797. Frequentou o Seminário de Macau até à morte de seu pai, tendo desistido da ideia de ir para Coimbra cursar Direito, a fim de assumir a chefia da família e da casa comercial. Foi almotacé da Câmara em 1815, vereador do Leal Senado em 1822, escrivão do juiz de direito de Macau, irmão, tesoureiro e provedor da Santa Casa da Misericórdia. Casou com D. Francisca Ana Benedita Marques. Tem 5 filhos, o terceiro filho é Albino Pedro Pereira da Silveira.
Francisco António Pereira da Silveira faleceu
| Personagem: | Ho Yin, 1908-1983 |
| Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
| 1983 | |
| 1984 | |
| 1985 | |
| Palavra-chave: | Comerciante |
| Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.03.25.058.F |
| Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
| Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
| Tipo: | Imagem |
| Fotografia | |
| Preto e branco | |
| Formato das informações digitais: | TIF, 1408x2000, 2.69MB |
| Identificador: | p0004143 |
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