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Data de atualização: 2020/07/20
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Data de atualização: 2020/07/20
No dia 12 de Dezembro de 1856, durante a noite deste dia foram inteiramente incendiadas pelos chins (termo muito utilizado pelos portugueses, corrente no século XIX, significando chineses) as feitorias europeias de Cantão: – tudo reduzido a cinzas, excepto a igreja protestante e um estaleiro de pequenos barcos.
Feitorias europeias de Cantão incendiadas
William Henry Allanson fundou em 1854 uma sociedade de armadores de navios com Frederick John Angier, sob a firma «Angier&Allanson», que tinha sede em Macau e sucursais em Cantão e Xangai.
Fundação da firma «Angier&Allanson»
No dia 6 de Outubro de 1854, declarou-se, pelas 11 horas, rijo temporal de leste, rondando no dia seguinte o vento para sudoeste. Houve vários estragos, pois, devido à abundantíssima chuva deste ano, abateram-se várias casas. O brigue Beliza desta praça desarvorou-se, encalhando e perdendo o leme, no Baixo de Prata, onde encalhou também o Chadwick. O navio chileno Caldera ficou desmastreado e roubado de toda a carga, pelos piratas, que raptaram também uma passageira francesa.
Rijo temporal de leste
No dia 18 de Agosto de 1869, incêndio no Oriental Hotel, situado na Praça de Ponte e Horta.
Incêndio no Oriental Hotel
No dia 27 de Fevereiro de 1862, foi confirmada a concessão ao Barão de Cercal de uma lotaria anual, com o capital limitado a doze mil patacas; bem como um subsídio anual de 1.000$000 reis para auxiliar a fundação dum estabelecimento de instrução primária e secundária, cujo ensino deveria ser gratuito para os pobres, cessando, porém, tal concessão logo que estivesse reorganizada a Instrução Pública em Macau. Foi inaugurada em 5 de Janeiro de 1862 a “Nova Escola Macaense”, cujos estatutos foram aprovados por P.P. de 6 de Abril do mesmo ano. As aulas funcionaram até 1867, data em que a Escola acabou. Com os fundos deste instituto e com o produto das acções subscritas fundou-se a “Associação Promotora da Instrução dos Macaenses”.
Inauguração “Nova Escola Macaense” e a oncessão de uma lotaria anual
No dia 10 de Fevereiro de 1856, a galera portuguesa Resoluçãolargou de Macau com destino a Havana, levando a bordo 350 passageiros chineses e 29 tripulantes. No dia 16, à vista de Pulo Sapato, pelas 10 horas da noite, a gente que estava de quarto foi atacada pelos chineses armados com facas de cozinha, que lhes tinham sido fornecidas por um servente do cozinheiro. A luta durou até à meia-noite, ficando mortos alguns chineses e feridos todos os oficiais e grande parte da tripulação que teve de abandonar o navio em botes, os quais chegaram ao Cabo S. James, na noite de 18, onde encontraram o navio que fora encalhar na baía do mesmo nome. Não julgaram prudente aproximar-se do mesmo e continuaram a navegar para o sul, com destino a Singapura, perdendo-se um bote, nessa noite, com 9 pessoas. No dia seguinte, os botes “foram cair sobre os parceis [recifes] de Camboja”, onde se viraram, morrendo 10 pessoas, entre as quais os dois pilotos e o contramestre. O capitão e os restantes marinheiros alcançaram as ilhas de Camboja, onde foram presos e maltratados pela gente de terra e, 25 dias depois, conseguiram embarcar numa soma, que os transportou a Singapura, onde chegaram no dia 5 de Maio. Supôs-se que parte dos chineses que iam a bordo eram piratas que, tendo pertencido ao partido rebelde e vendo-se perseguidos pelos mandarins, se resolveram alistar como colonos, aliciando outros para cometerem o atentado, a fim de passarem a “algumas terras dos Estreitos [de Singapura]”, onde se encontravam refugiados os seus partidários e correligionários das sociedades secretas.
Galera portuguesa Resolução largou de Macau
No dia 3 de Agosto de 1853, devido ao grande número de roubos, foi novamente imposta a obrigatoriedade aos chineses de trazerem lanterna acesa, quando tivessem de andar pelas ruas, depois das 21:00 horas. (Cfr. esta Cronologia…, 1852, Novembro,19).
Nova obrigatoriedade aos chineses de trazerem lanterna acesa pela noite
Em 28 de Agosto de 1855, o violento temporal de nordeste causou vários estragos à cidade e a morte do marinheiro Francisco dos Santos, por alcunha o Caparica, da corveta D. João I, que caiu ao mar, na ocasião em que, com mais alguns, tentava desembaraçar a corveta de uma embarcação chinesa que estava encostada à proa.
Violento temporal
| Tempo: | Dinastia Ming desde 1494 até 1644 |
| 12/1554 |
| Fonte: | Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau, Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, pp. 48-49. ISBN 978-99937-866-8-9. |
| Idioma: | Português |
| Identificador: | t0003328 |
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