Informações relevantes
Data de atualização: 2020/04/17
Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
Data de atualização: 2020/04/17
BOUGAINVILLE, BARÃO DE ou BOUGAINVILLE, HYACINTHE YVES PHILIPPE POTENTIEN DE (1781-1846). Explorador, filho do famoso navegador Louis Antoine de Bougainville (1729-1811). Bougainville visita Macau no ano de 1825 e descreve o território no diário ilustrado da sua viagem à volta do mundo publicado em 1837 [Journal de la navigation autour du monde de la frégate La Thétis et de la corvette L’Espérance pendant les années 1824, 1825 et 1826 publié par ordre du roi sous les auspices de département de la Marine]. Na obra, o autor informa que acaba por permanecer mais tempo em Macau que o inicialmente previsto, pois apenas se dirigira ao território para aí deixar uns missionários (os srs. Voisin e Masson) e visitar o “pavilhão francês”, acabando por se alojar na casa do chefe da feitoria espanhola, Gabriel Goyenna. O explorador informa o leitor da pirataria comum nas águas próximas de Macau, adiantando que é no território que se contratam pilotos chineses para a viagem até Cantão. Em 27 de Dezembro, Bougainvillle desembarca no enclave, com vários oficiais da fragata, descrevendo as colinas, os edifícios brancos, a Praia Grande, o bairro dos estrangeiros, os conventos e os fortes. A descrição continua com as baterias de fogo nas extremidades Norte e Sul da cidade; as igrejas; as embarcações (juncos e sampanas) que “animam este quadro”. O autor encontra-se com o bispo de Macau, Francisco da Luz Chaçin, com o major Cabral de Estafique, governador interino do território, e com o padre Baroudel, procurador das missões francesas nesta cidade, “meia-chinesa e meia-portuguesa”, que poucos recursos oferece na ausência dos sobrecargas ingleses. A tripulação pernoita no edifício central das Missões francesas em Macau, igualmente descrito, e de onde partem os jovens missionários franceses para a China, e o texto apresenta ainda o estado das Missões na China, a actividade do padre Lamiot e as relações desse país com as nações europeias, informando que as vantagens comerciais de Macau são agora nulas para Portugal. A cidade, circunscrita a Oeste por colinas, encontra-se situada numa reduzida península e defendida por uma fortaleza no monte. Devido à sua localização geográfica, Macau rapidamente se tornara um dos maiores mercados asiáticos até o poderio do Estado da Índia começar a decair. O viajante refere a humilhação dos portugueses ao submeterem-se aos desígnios das autoridades mandarínicas que, por sua vez, nunca deixaram que a bandeira inglesa substituísse a portuguesa em Macau, nomeadamente quando da tentativa de ocupação militar de 1808. O texto refere o comércio inglês de ópio e a difícil situação económica de Macau, que apenas retira dividendos do ópio vindo de Goa. Os fortes da cidade são “pobres”, pois a defesa da mesma está mal pensada uma vez que na cidadela não existem nem fontes nem cisternas e a velha artilharia é composta por vinte calibres diferentes. Os soldados são homens “de cor” oriundos de Goa e Macau que pertencem ao batalhão do príncipe regente recentemente criado para defender a guarnição, sendo os oficiais filhos da terra, ou seja, as defesas do enclave consistem em dois fortes, um numa montanha, e outro à entrada do porto; três redutos que cobrem a baía e a cidadela, todos em mau estado. Os portugueses não têm um único barco armado na baía. O explorador visita ainda os jardins (criados pelo sobrecarga da Companhia das Índias inglesa, W. Robert), que, em 1825, pertenciam ao português Sr. Pereira, e a Gruta de Camões, descrevendo-a juntamente com o “quiosque” construído no topo da mesma, ao lado da actual Casa Garden, em que, como refere, se alojara Lord Macartney quando da sua embaixada à China (1793-1794). São ainda apresentadas as diferentes vistas do jardim (os telhados da cidade chinesa; o porto; as montanhas e o rio), comparando o autor as aldeias chinesas, ao longo do rio e com altas torres de pagodes, com as aldeias europeias encimadas por torres sineiras. O texto refere o estabelecimento dos portugueses no território há cerca de dois séculos e meio, após a derrota de uma frota de piratas, façanha agradecida pelo imperador que lhes cede Macau. Relativamente ao governo da cidade, existe, para além do governador, um mandarim chinês que vigia o primeiro e governa a população chinesa, descrevendo o texto os negócios dos ingleses em Cantão e Lintim, a Porta do Cerco e o “grande pagode de Macau […] construído próximo da aldeia da Casa-Branca”, com os seus bonzos, sinos e figuras de culto – longamente apresentados também através de gravuras que ilustram o texto –, tal como trajes, pescadores, lojistas e comerciantes, concluindo com a síntese: “Macao […] cidade fronteira e de comércio marítimo”. Bibliografia: BOUGAINVILLE, Baron de, Journal de la Navigation autour du Monde de la Frégate La Thétis et de la Corvette L’Espérance pendant les Années 1824, 1825 et 1826 Publié par Ordre du Roi sous les Auspices de Département de la Marine, 2 vols., (Paris, 1837); BOUGAINVILLE, Baron de, Atlas. Journal de la Navigation autour du Globe de la Frégate la Thétis et de la Corvette l’Espérance, Archival Facsimiles, (Alburgh, 1987); RIVIÈRE, Marc Serge (ed.), The Governor’s Noble Quest: Hyacinthe de Bougainville’s Account of Port Jackson, (Carlton South, 1999); Sabix : Bulletin de la Société des Amis de la Bibliothèque de l’École Polytechnique, n.° 31: Hyacinthe de Bougainville 1781- 1846, (Abril de 2002).
BOUGAINVILLE, BARÃO DE ou BOUGAINVILLE, HYACINTHE YVES PHILIPPE POTENTIEN DE (1781-1846)
CONGAR, CAPITÃO OBADIAH (1768- 1848). Marinheiro e shipmaster norte-americano, o quarto de sete filhos de David e Mary Cougar, nascido em Nova Jersey, em 1768. O pai de Obadiah abandona a profissão de sapateiro por volta de 1776 e dedica-se ao comércio marítimo, levando-o consigo em algumas viagens, períodos durante os quais o jovem adquire conhecimentos e experiência que o levarão a dedicar-se também ao comércio, mudando-se para Nova Iorque em 1785 aos dezoito anos de idade. Obadiah redige o seu diário durante as viagens que leva a cabo e lega o mesmo, em testamento, à Seamen’s Friend Society para futura publicação. Nesse texto, podemos ler os relatos das suas primeiras viagens, nomeadamente uma breve estada em Macau durante uma das suas inúmeras viagens de negócios. Em 1792, o jovem marinheiro parte de Nova Iorque, como membro da tripulação do navio Nancy, rumo a Cantão, chegando no Verão desse ano a Macau, enclave que apresenta ao leitor, bem como o contexto em que os portugueses aí se estabelecem, sendo estes o único povo ocidental com esse privilégio. Após uma breve estada na cidade, a tripulação sobe a Cantão, de onde regressa desejosa de chegar à segurança e familiaridade (ocidental) de Macau, face aos perigos dessa viagem fluvial. A Cidade do Santo Nome de Deus funciona, assim, não apenas como porto de chegada na China e local de adaptação à realidade local, mas também como refúgio e reduto seguro entre as viagens comerciais a Cantão, até que as embarcações ocidentais abandonam o Império do Meio. Bibliografia: CHEEVER, Rev. Henry T. (ed.), Captain Obadiah Congar. The Autobiography and Memorials of Captain Obadiah Congar. For Fifty Years Mariner and Shipmaster from the Port of New York, (Nova Iorque, 1851).
CONGAR, CAPITÃO OBADIAH (1768- 1848)
CHÊNG CHIH-LUNG 鄭芝龍 (1604-1661). Nasceu na província de Fukien (Fujian 福建), em 1604, e foi pirata e aventureiro, tendo-se destacado no período de transição entre as dinastias Ming 明 e Ch’ing (Qing 清). Na sua juventude, Chêng (Zheng 鄭) atraiu a atenção de Ts’ai Shan-chi (Yan Siqi 顏思齊) que era um dos magistrados de Ch’uan-chou (Quanzhou 泉州) entre os anos de 1615-1618. Sendo oriundo de uma família pobre, foi para Macau, onde obteve trabalho junto dos europeus. Segundo as fontes europeias, portuguesas, foi dono de uma taberna nesta cidade. Cristianizado, recebeu o nome de Gaspar Nicolau, mas ficou conhecido entre os europeus com o nome de Nicolau Gaspar ou Iquão. Também trabalhou para os espanhóis em Manila e provavelmente para os Holandeses, em Taiwan 台灣. No Japão, casou com uma japonesa da família Tagawa e o seu filho mais velho foi o célebre Coxinga, que comandou uma das maiores frotas chinesas piratas apoiando a dinastia Ming 明. Quando Pequim caiu em 1644, mudou-se para Nanking (Nanjing 南京) onde se juntou ao novo imperador Ming 明. Mais tarde, após a queda dessa cidade e nova mudança da Corte Imperial Ming 明 para Foochow (Fuzhou 福州), Chêng (Zheng 鄭) manteve-se fiel e seguiu para a nova corte. Ali iniciou uma luta pelo poder de influência junto do novo imperador. Acabou por ser derrotado e o seu interesse pela causa Ming 明 diminuiu progressivamente. Rendeu-se às forças Ch’ing (Qing 清), depois destas terem mostrado uma certa disposição para o receberem. O seu filho e o seu irmão recusaram-se a seguilo. Apesar de ter recebido títulos honoríficos na corte Ch’ing (Qing 清), acabou por ser preso e executado, provavelmente acusado de traição, pois o seu filho nunca se rendeu à nova dinastia reinante. Com ele foram executados os seus filhos (excepto Coxinga), a 24 de Novembro de 1661. Bibliografia: HUMMEL, Arthur W. Eminent Chinese of the Ch’ing period, (Taipei, 1991).
CHÊNG CHIH-LUNG 鄭芝龍 (1604-1661)
CHÊNG CHIH-LUNG 鄭芝龍 (1604-1661). Nasceu na província de Fukien (Fujian 福建), em 1604, e foi pirata e aventureiro, tendo-se destacado no período de transição entre as dinastias Ming 明 e Ch’ing (Qing 清). Na sua juventude, Chêng (Zheng 鄭) atraiu a atenção de Ts’ai Shan-chi (Yan Siqi 顏思齊) que era um dos magistrados de Ch’uan-chou (Quanzhou 泉州) entre os anos de 1615-1618. Sendo oriundo de uma família pobre, foi para Macau, onde obteve trabalho junto dos europeus. Segundo as fontes europeias, portuguesas, foi dono de uma taberna nesta cidade. Cristianizado, recebeu o nome de Gaspar Nicolau, mas ficou conhecido entre os europeus com o nome de Nicolau Gaspar ou Iquão. Também trabalhou para os espanhóis em Manila e provavelmente para os Holandeses, em Taiwan 台灣. No Japão, casou com uma japonesa da família Tagawa e o seu filho mais velho foi o célebre Coxinga, que comandou uma das maiores frotas chinesas piratas apoiando a dinastia Ming 明. Quando Pequim caiu em 1644, mudou-se para Nanking (Nanjing 南京) onde se juntou ao novo imperador Ming 明. Mais tarde, após a queda dessa cidade e nova mudança da Corte Imperial Ming 明 para Foochow (Fuzhou 福州), Chêng (Zheng 鄭) manteve-se fiel e seguiu para a nova corte. Ali iniciou uma luta pelo poder de influência junto do novo imperador. Acabou por ser derrotado e o seu interesse pela causa Ming 明 diminuiu progressivamente. Rendeu-se às forças Ch’ing (Qing 清), depois destas terem mostrado uma certa disposição para o receberem. O seu filho e o seu irmão recusaram-se a seguilo. Apesar de ter recebido títulos honoríficos na corte Ch’ing (Qing 清), acabou por ser preso e executado, provavelmente acusado de traição, pois o seu filho nunca se rendeu à nova dinastia reinante. Com ele foram executados os seus filhos (excepto Coxinga), a 24 de Novembro de 1661. Bibliografia: HUMMEL, Arthur W. Eminent Chinese of the Ch’ing period, (Taipei, 1991).
CHÊNG CHIH-LUNG 鄭芝龍 (1604-1661)
CONGAR, CAPITÃO OBADIAH (1768- 1848). Marinheiro e shipmaster norte-americano, o quarto de sete filhos de David e Mary Cougar, nascido em Nova Jersey, em 1768. O pai de Obadiah abandona a profissão de sapateiro por volta de 1776 e dedica-se ao comércio marítimo, levando-o consigo em algumas viagens, períodos durante os quais o jovem adquire conhecimentos e experiência que o levarão a dedicar-se também ao comércio, mudando-se para Nova Iorque em 1785 aos dezoito anos de idade. Obadiah redige o seu diário durante as viagens que leva a cabo e lega o mesmo, em testamento, à Seamen’s Friend Society para futura publicação. Nesse texto, podemos ler os relatos das suas primeiras viagens, nomeadamente uma breve estada em Macau durante uma das suas inúmeras viagens de negócios. Em 1792, o jovem marinheiro parte de Nova Iorque, como membro da tripulação do navio Nancy, rumo a Cantão, chegando no Verão desse ano a Macau, enclave que apresenta ao leitor, bem como o contexto em que os portugueses aí se estabelecem, sendo estes o único povo ocidental com esse privilégio. Após uma breve estada na cidade, a tripulação sobe a Cantão, de onde regressa desejosa de chegar à segurança e familiaridade (ocidental) de Macau, face aos perigos dessa viagem fluvial. A Cidade do Santo Nome de Deus funciona, assim, não apenas como porto de chegada na China e local de adaptação à realidade local, mas também como refúgio e reduto seguro entre as viagens comerciais a Cantão, até que as embarcações ocidentais abandonam o Império do Meio. Bibliografia: CHEEVER, Rev. Henry T. (ed.), Captain Obadiah Congar. The Autobiography and Memorials of Captain Obadiah Congar. For Fifty Years Mariner and Shipmaster from the Port of New York, (Nova Iorque, 1851).
CONGAR, CAPITÃO OBADIAH (1768- 1848)
BOUGAINVILLE, BARÃO DE ou BOUGAINVILLE, HYACINTHE YVES PHILIPPE POTENTIEN DE (1781-1846). Explorador, filho do famoso navegador Louis Antoine de Bougainville (1729-1811). Bougainville visita Macau no ano de 1825 e descreve o território no diário ilustrado da sua viagem à volta do mundo publicado em 1837 [Journal de la navigation autour du monde de la frégate La Thétis et de la corvette L’Espérance pendant les années 1824, 1825 et 1826 publié par ordre du roi sous les auspices de département de la Marine]. Na obra, o autor informa que acaba por permanecer mais tempo em Macau que o inicialmente previsto, pois apenas se dirigira ao território para aí deixar uns missionários (os srs. Voisin e Masson) e visitar o “pavilhão francês”, acabando por se alojar na casa do chefe da feitoria espanhola, Gabriel Goyenna. O explorador informa o leitor da pirataria comum nas águas próximas de Macau, adiantando que é no território que se contratam pilotos chineses para a viagem até Cantão. Em 27 de Dezembro, Bougainvillle desembarca no enclave, com vários oficiais da fragata, descrevendo as colinas, os edifícios brancos, a Praia Grande, o bairro dos estrangeiros, os conventos e os fortes. A descrição continua com as baterias de fogo nas extremidades Norte e Sul da cidade; as igrejas; as embarcações (juncos e sampanas) que “animam este quadro”. O autor encontra-se com o bispo de Macau, Francisco da Luz Chaçin, com o major Cabral de Estafique, governador interino do território, e com o padre Baroudel, procurador das missões francesas nesta cidade, “meia-chinesa e meia-portuguesa”, que poucos recursos oferece na ausência dos sobrecargas ingleses. A tripulação pernoita no edifício central das Missões francesas em Macau, igualmente descrito, e de onde partem os jovens missionários franceses para a China, e o texto apresenta ainda o estado das Missões na China, a actividade do padre Lamiot e as relações desse país com as nações europeias, informando que as vantagens comerciais de Macau são agora nulas para Portugal. A cidade, circunscrita a Oeste por colinas, encontra-se situada numa reduzida península e defendida por uma fortaleza no monte. Devido à sua localização geográfica, Macau rapidamente se tornara um dos maiores mercados asiáticos até o poderio do Estado da Índia começar a decair. O viajante refere a humilhação dos portugueses ao submeterem-se aos desígnios das autoridades mandarínicas que, por sua vez, nunca deixaram que a bandeira inglesa substituísse a portuguesa em Macau, nomeadamente quando da tentativa de ocupação militar de 1808. O texto refere o comércio inglês de ópio e a difícil situação económica de Macau, que apenas retira dividendos do ópio vindo de Goa. Os fortes da cidade são “pobres”, pois a defesa da mesma está mal pensada uma vez que na cidadela não existem nem fontes nem cisternas e a velha artilharia é composta por vinte calibres diferentes. Os soldados são homens “de cor” oriundos de Goa e Macau que pertencem ao batalhão do príncipe regente recentemente criado para defender a guarnição, sendo os oficiais filhos da terra, ou seja, as defesas do enclave consistem em dois fortes, um numa montanha, e outro à entrada do porto; três redutos que cobrem a baía e a cidadela, todos em mau estado. Os portugueses não têm um único barco armado na baía. O explorador visita ainda os jardins (criados pelo sobrecarga da Companhia das Índias inglesa, W. Robert), que, em 1825, pertenciam ao português Sr. Pereira, e a Gruta de Camões, descrevendo-a juntamente com o “quiosque” construído no topo da mesma, ao lado da actual Casa Garden, em que, como refere, se alojara Lord Macartney quando da sua embaixada à China (1793-1794). São ainda apresentadas as diferentes vistas do jardim (os telhados da cidade chinesa; o porto; as montanhas e o rio), comparando o autor as aldeias chinesas, ao longo do rio e com altas torres de pagodes, com as aldeias europeias encimadas por torres sineiras. O texto refere o estabelecimento dos portugueses no território há cerca de dois séculos e meio, após a derrota de uma frota de piratas, façanha agradecida pelo imperador que lhes cede Macau. Relativamente ao governo da cidade, existe, para além do governador, um mandarim chinês que vigia o primeiro e governa a população chinesa, descrevendo o texto os negócios dos ingleses em Cantão e Lintim, a Porta do Cerco e o “grande pagode de Macau […] construído próximo da aldeia da Casa-Branca”, com os seus bonzos, sinos e figuras de culto – longamente apresentados também através de gravuras que ilustram o texto –, tal como trajes, pescadores, lojistas e comerciantes, concluindo com a síntese: “Macao […] cidade fronteira e de comércio marítimo”. Bibliografia: BOUGAINVILLE, Baron de, Journal de la Navigation autour du Monde de la Frégate La Thétis et de la Corvette L’Espérance pendant les Années 1824, 1825 et 1826 Publié par Ordre du Roi sous les Auspices de Département de la Marine, 2 vols., (Paris, 1837); BOUGAINVILLE, Baron de, Atlas. Journal de la Navigation autour du Globe de la Frégate la Thétis et de la Corvette l’Espérance, Archival Facsimiles, (Alburgh, 1987); RIVIÈRE, Marc Serge (ed.), The Governor’s Noble Quest: Hyacinthe de Bougainville’s Account of Port Jackson, (Carlton South, 1999); Sabix : Bulletin de la Société des Amis de la Bibliothèque de l’École Polytechnique, n.° 31: Hyacinthe de Bougainville 1781- 1846, (Abril de 2002).
BOUGAINVILLE, BARÃO DE ou BOUGAINVILLE, HYACINTHE YVES PHILIPPE POTENTIEN DE (1781-1846)
Personagem: | Carmichael, William |
Tempo: | Dinastia Ming desde 1494 até 1644 |
1579 | |
1581 | |
1611 |
Pessoa responsável: | Rogério Miguel Puga |
Fonte: | Dicionário Temático de Macau, Volume I, Universidade de Macau, 2010, p. 267. ISBN: 979-99937-1-009-6 |
Identificador: | i0001181 |
Caros membros do website "Memória de Macau", olá!
Agradecemos o vosso apoio e confiança ao longo do tempo ao website de Cultura e História "Memória de Macau". A fim de otimizar a qualidade dos serviços a prestar aos membros e proteger os seus direitos e interesses, será implementada, oficialmente, uma nova versão dos "Termos e Serviços" que entrou em vigor a 28 de Abril de 2025. Por favor, leiam o texto completo da versão actualizada. O conteúdo pode ser consultado aqui:
👉 Clique aqui para tomar conhecimento da versão actualizada dos "Termos e Serviços"
Li, concordo e aceito o conteúdo actualizado dos "Termos e Serviços".
Caso tenha alguma dúvida sobre a versão atualizada, não hesite em contactar-nos.
Agradecemos o vosso contínuo apoio e confiança. O website de Cultura e História "Memória de Macau" continuará a prestar serviços aos seus membros de forma segura e conveniente.
Com os melhores cumprimentos,
Website de Cultura e História "Memória de Macau"
Data de actualização: 28 de Abril de 2025
Instruções de uso
Já tem a conta da "Memória de Macau"? Login
Comentários
Comentários (0 participação(ões), 0 comentário(s)): agradecemos que partilhasse os seus materiais e histórias (dentro de 150 palavras).