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Data de atualização: 2019/09/19
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Data de atualização: 2019/09/19
No dia 16 de Novembro de 1867, inauguração da Aula Regimental do Batalhão de Macau com 42 alunos, sob a direcção do Tenente Henrique Dias de Carvalho, sendo facultada a frequência a alunos externos.
Inauguração da Aula Regimental do Batalhão de Macau
No dia 25 de Abril de 1869, foi inaugurada a capela erigida sobre a sepultura de S. Francisco Xavier, na Ilha de Sanchoão.
Inaugurada a capela erigida sobre a sepultura de S. Francisco Xavier
No dia 29 de Junho de 1871, entrou na barra de Macau o brigue Conceição de Maria. No dia 2 de Setembro do mesmo ano, passou pela cidade um violento tufão, afundando-se, na ponta de Ka Hó (Coloane) a barca holandesa Rolina Maria e a galera russa Vistula. A primeira perdeu 7 homens da sua tripulação de 16 homens e da segunda salvou-se toda a tripulação de 22 homens. O brigue português Conceição de Maria, pertencente a Francisco Manuel da Cunha, que saía para Yokohama, com carga de açúcar e vinho, naufragou na ponta de Kaikiao (Ponta Cabrita), salvando-se toda a sua tripulação. A corveta Duque de Palmela, do comando do Capitão-Tenente Gregório José Ribeiro, a galera D. Maria Pia e a canhoneira Camões sofreram grandes avarias, em consequência dos embates com os barcos chineses dos quais 150 ficaram danificados.
Entrou em Macau o brigue Conceição de Maria
No dia 21 de Abril de 1868, foi autorizada, por Portaria Régia, a fundação duma escola de português para chineses, paga pelo cofre do Seminário Diocesano e superintendida pelo reitor do mesmo.
Autorizada fundação duma escola de português para chineses
No dia 20 de Março de 1871, portaria Régia cujo artigo 73.° manda que os professores do Seminário de Macau sejam só eclesiásticos portugueses. Segundo Luís Gonzaga Gomes em carta de 1 de Maio de 1950, publicada em O Clarim, essa Portaria não é mais do que o eco de um Memorial enviado pelo Pe. Rôndina, S.J., ao agente do Ministério Público, denunciando crimes na esfera humanitária praticados contra cules que iam de Macau para Cuba e Peru. Os crimes e os depósitos foram denunciados e, decorrido o conveniente processo, foram condenados os criminosos envolvidos e alguns indivíduos da “alta roda” que tinham interesses nesse comércio. Os jesuítas Francisco Rôndina, Tomás Gahill e José Virgili, foram, pelo exposto, a causa próxima da Portaria Régia. Solidários com os seus irmãos jesuítas, os Padres jesuítas portugueses José Joaquim da Fonseca Matos e Domingos Pereira, saíram também, ficando o ensino muito prejudicado. Por isso se fez uma representação de 300 macaenses e um telegrama do Leal Senado, protestando contra a Portaria de D. Luís I (Cfr. Ferreira, Leôncio - Um brado pela verdade ou a questão dos Professores Jesuítas em Macau e a instrução dos Macaenses, Typographia Mercantil, Macau, 1872). [Cfr. 1878 - Escola Comercial; 1893, Julho, 27 - Liceu de Macau; 1883, Setembro, 3 - Escola Central - Sexo Masculino, 1895, Julho, 9) - Escola Central - Sexo Feminino)].
Manda-se que os professores do Seminário de Macau sejam só eclesiásticos portugueses
No dia 5 de Fevereiro de 1865, grande incêndio na povoação da Horta da Mitra, em que 200 barracas de chineses foram devoradas pelas chamas. (Provavelmente acidente provocado por panchões do Ano Novo Chinês).
Grande incêndio na povoação da Horta da Mitra
No dia 13 de Agosto de 1875, o arrematante do exclusivo de fantan, não se contentando com a terra, arranjou duas embarcações ao largo da Taipa, onde se jogava até alta noite. Mas o Comandante do Posto proibiu-o. O jogo a bordo veio a crescer…
Arrematante do exclusivo de fantan
No dia 15 de Agosto de 1863, os chineses de Shoumi, a poucas léguas de Macau, fizeram uma procissão como já não se fazia há 40 anos. Com prévia licença da autoridade superior, entraram em Macau e percorreram a cidade nos dias 15 e 17. Gastaram-se com esta procissão 40.000 patacas em ornamentos, fatos, umbelas, palanquins e bandeiras bordadas a matiz e ouro, dum trabalho primoroso, custando cada uma 300 taéis. O séquito era composto de mais de 1.000 chineses, todos de Shoumi, tendo sido hospedados na cidade a expensas dos negociantes chineses. Não obstante a cidade ter sido invadida por milhares de chineses para assistirem ou participarem na procissão, não houve a mais leve perturbação da ordem pública.
Procissão em Shoumi com mais de mil participantes
| Fonte: | Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. II, 3.ª ed., 2015, p. 104. ISBN 978-99937-866-9-6. |
| Idioma: | Português |
| Identificador: | t0000777 |
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