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Data de atualização: 2020/07/21
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O famoso arquitecto macaense José Agostinho Tomás de Aquino faleceu em Macau a 21 de Junho de 1852. Da terceira geração da família macaense 'Aquino' de Macau, nasceu em S. Lourenço a 27 de Agosto de 1804. Estudou no Colégio de S. José em 1818 embarcou para Lisboa onde se mtriculou no Colégio Luso-Britânico, nas cadeiras de matemática, desenho e comércio, obtendo carta patente passada pelo Tribunal do Comércio de Lisboa, após o que regressou a Macau em 1825. É autor dos projectos de alguns dos mais importantes edifícios do seu tempo em Macau- palácio do Barão do Cercal, na Praia Grande (hoje Palácio do Governo), a casa de José Vicente Jorge (demolida), a casa das 16 colunas (demolida para dar lugar ao Instituto Salesiano), reconstrução da Igreja de S. Lourenço, reconstrução da Sé, etc. Era proprietário, tenente do Batalhão Provisório de Macau e capitão da barca «Margarida». Foi aomotacé (1840), vereador (1841) e juíz ordinário do Leal Senado (1842) e sóco do Ateneu das Belas Artes de Lisboa (1839).
José Agostinho Tomás de Aquino faleceu em Macau
No dia 25 de Fevereiro de 1845 faleceu Bartolomeu Barreto em Macau (S. Lourenço). Da terceira geração da família macaense 'Barreto' de Macau, nasceu em Bombaim a 21 de Julho de 1784, foi educado em Calcutá e depois passou a Macau, onde se estabeleceu como comerciante, e classificador de chá. Foi director da Casa de Seguro de Macau, que se estabeleceu novamente em 1822, e da qual tinha 9 acções. Em 1825 foi efeito almotacé da Câmara. Mandou fazer cerca de 1820 um esplêndido serviço de jantar, dito 'da Companhia das Índias', com as armas dos Barretos, plenas.
Faleceu Bartolomeu Barreto em Macau
O rico comerciante Cipriano António Pacheco faleceu em Macau a 27 de Fevereiro de 1858. Nascido em Macau a 5 de Dezembro de 1790, é da terceira geração da família macaense 'Pacheco' de Macau, filho de Vicente Pacheco de Aguiar. É negociante, capitão de navios e proprietário de 1 acção da «Casa de Seguros de Macau». Foi tesoureiro do Leal Senado, juiz de Paz da frequesia da Sé, almotacé da Câmara em 1826 e procurador do Concelho em 1837.
Cipriano António Pacheco faleceu em Macau
No dia 22 de Janeiro 1848, faleceu nesta cidade com 66 anos de idade o “gracioso” poeta macaense José Baptista de Miranda e Lima, autor dos poemas “Philomena Invicta”, “Eustáquio Magnânimo”, “Desengano”, “Alectorea” ou “Poema das Galinhas” e outras produções. Da terceira geração da família macaense 'Lima' de Macau, nasceu na Sé a 10 de Novembro de 1782, foi professo rde gramática portuguesa e latina no Colégio de S. José. Foi eleito procurador do Senado em 1839 e 1844 foi eleito presidente da Assembleia Geral do Montepio Geral de Macau, acabado de instalar. Foi almotacé da Câmara em 1805 e juiz ordinário da mesma Câmara em 1830.
Faleceu o poeta macaense José Baptista de Miranda e Lima
No dia 4 de Julho de 1867, faleceu o ilustre sinólogo macaense José Martinho Marques. Nasceu em S. Lourenço a 20 de Março de 1810. Estudou no Colégio de S. José, onde se especializou em chinês, seguindo depois a carreira de intérprete do Governo de Macau e de várias legações estrangeiras. Publicou um Tratado de Geografia e os Princípios elementares da Música ao alcance de todos, Macau, 1852, deixando inédito um Diccionário china-portuguez. Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra de França.
Faleceu o sinólogo José Martinho Marques
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau a 4 de Setembro de 1864 (sepultado no Cemitério de S. Miguel). Da terceira geração da família macaense 'Almeida', nasceu em S. Lourenço a 29 de Maio de 1788. Foi Capitão de navios, aprovado por carta de Agosto de 1811, comandante do brigue «Elisa» (1823), do navio «Gratidão» (1825) e da escuna «Genoveva», que em 1837 viajava para Bombaim e Singapura. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Macau, eleito a 1 de Novembro de 1833 e almotacé da Câmara em 1834.
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau
O rico comerciante António Ferreira Batalha faleceu em Macau (S. Lourenço) a 12 de Fevereiro de 1855. Da segunda geração da família macaense 'Batalha' de Macau, nasceu na Batalha de Portugal cerca de 1785. Foi proprietário da lorcha «Nova Esperança», de pinho chinês, com 1200 picos de carga, e armada com duas peças de calibre 8 e duas peças de calibre 3, todas com seus reparos e palamenta, 6 espingardas, 5 barris de pólvora inglesa, 155 balas para os referidos calibres e 107 cates de metralha. Esa lorcha foi utilizada em 1849 para apoiar o ataque que o tenente Vicente Nicolau de Mesquita dirigiu contra o Forte de Passaleão na China.
António Ferreira Batalha faleceu em Macau
Maximiano António dos Remédios faleceu em S. Lourenço a 1 de Fevereiro de 1875. D segunda geração da família macaense 'Remédios' de Macau, filho de António dos Remédios, e irmão de cónego António Miguel Ângelo dos Remédios, nasceu em S. Lourenço a 12 de Setembro de 1808. Rico negociante e proprietário, arrolado em 1871 como um dos 40 maiores contribuintes de Macau. A 17.9.1871, reuniu em sua casa um grupo de macaenses que constituíram o núcleo fundador da «Associação Promotora da Instrução dos Macaenses» (APIM), a quem Macau deve inestimáveis serviços no campo do ensino. Foi então eleita a 1ª direcção, sendo Maximiano dos Remédios, presidente.
Maximiano António dos Remédios faleceu em S. Lourenço
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong a 1 de Março de 1879. Fundou a «Tipografia Feliciano» e o jornal «O Macaísta Imparcial», bi-semanal desde a sua fundação a 9 de Junho de 1836 até 5 de Julho de 1837, quando passou a ser semanal, com o sub-título de «Registo Mercantil».
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong
Fonte: | Forjaz, Jorge, Famílias Macaenses, Vol. III, p. 544 e 994Boletim Oficial n.º 24 do Ano de 1893 p. 290 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0006460 |
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