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Data de atualização: 2020/07/21
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No dia 2 de Novembro de 1849, foi exonerado, por Decreto, o Capitão Feliciano António Marques Pereira, do governo interino de Macau, para o qual havia sido nomeado, pelo decreto de 22 de Outubro de 1849, em substituição do Conselheiro e Capitão de Mar-e-Guerra, João Maria Ferreira do Amaral, que fora assassinado pelos chinas. Nesta mesma data foi publicado o Decreto que nomeava o Capitão de Mar-e-Guerra, Pedro Alexandrino da Cunha, para o cargo de Governador de Macau.
Nomeado Pedro Alexandrino da Cunha para novo Governador de Macau
No dia 17 de Janeiro de 1881, regressou de Cantão, para onde fora no desempenho duma missão diplomática junto do Vice-Rei dos dois Kuangs, o Governador da Província e Ministro Plenipotenciário na China, Japão e Sião, Joaquim José da Graça.
Regressou de Cantão Joaquim José da Graça
No dia 6 de Julho de 1850, após 39 dias de Governo da Colónia, faleceu, vítima de cólera que se manifestou apenas 8 horas antes, aos 49 anos de idade, o Capitão de Mar-e-Guerra Pedro Alexandrino da Cunha, que tomara posse em 30 de Maio, sendo sepultado na Capela do Cemitério de S. Paulo. A cidade de Luanda erigiu-lhe uma estátua, comemorando os relevantes serviços que ele prestara a Angola, onde exercera o cargo de Governador Geral. Apesar de um curto período de serviço em Macau, foram-lhe reconhecidos um bom impulso ao negócio local e a determinação de alcançar um clima pacífico no dia-a-dia.
Faleceu Capitão de Mar-e-Guerra Pedro Alexandrino da Cunha
Foi nomeado, a 19 de Setembro de 1851, o Capitão Tenente da Armada Isidoro Francisco Guimarães Júnior, Comandante da corveta D. João I, para o cargo de Governador da Província de Macau.
Novo Governador de Macau
Data (21 de Agosto de 1879) dos Decretos de exoneração de Governador do Visconde de Paço d’Arcos; de nomeação para Governador do Coronel do Estado Maior Filippe Joaquim de Sousa Quintella; este último Decreto foi anulado e foi nomeado o Major de Infantaria Joaquim José da Graça.
Decretos de exoneração de Governador
No dia 22 de Novembro de 1850, foram dadas instruções, antes de sair de Lisboa, ao Conselheiro Francisco António Gonçalves Cardoso, nomeado em 17 de Outubro deste ano Governador de Macau.
Novo governador de Macau
No dia 23 de Março de 1872, Januário Corrêa de Almeida [ou J. Correia d’Almeida], Visconde de S. Januário, Capitão de Cavalaria e Bacharel de Matemática, toma posse do cargo de Governador de Macau (para que tinha já sido nomeado em 19 de Janeiro anterior). Januário Correia de Almeida governa Macau até 1874. Vinha da Índia, também como Governador-Geral. Alfândegas e Emigração de Cules continuaram na ordem do dia como preocupações fundamentais. Teve que dar resposta humanitária e sanitária após o maior tufão de sempre, a 22/23 Setembro de 1874. Fez com o Vice- Rei Ruilin um “acordo verbal de 1872” sobre o domínio marítimo de Macau. A sua preocupação com os cules foi no sentido de se tornarem verdadeiramente emigrantes livres, sem coacção nem enganos dos corretores. Publicou um Relatório sobre a matéria no Boletim da Província de 1 de Junho de 1872, anexo à Portaria n.º 33 de 23 de Maio anterior e também a Portaria n.º 34 de 28 de Maio para reunir disposições dispersas. Repetiu legislação a 25 de Janeiro de 1873, a 15 de Abril, a 12 de Julho e a 16 de Agosto do mesmo ano. A 6 de Janeiro de 1874 foi inaugurado o Hospital de S. Januário. (V. Governadores De Macau, pp. 253 a 258).
Januário Corrêa de Almeida toma posse do Governador de Macau
No dia 18 de Setembro de 1851, foi exonerado o Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra Francisco António Gonçalves Cardoso do cargo de Governador da Província de Macau e nomeado, a 19, o Capitão Tenente da Armada Isidoro Francisco Guimarães Júnior, Comandante da corveta D. João I, para o substituir.
Exonerado Francisco António Gonçalves Cardoso do cargo de Governador da Província de Macau
No dia 24 de Janeiro de 1851, chegou o Governador Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra, Francisco António Gonçalves Cardoso, nomeado, por Decreto de 17 de Outubro de 1850, para suceder ao Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra Pedro Alexandrino da Cunha, que falecera em Macau. O novo Governador veio de Hong Kong, onde se hospedara em casa de Eduardo Pereira, a bordo da corveta D. João I. O desembarque efectuou-se no dia 26, ao meio-dia, no cais chamado do Governador. Após a recepção no Palácio do Governo, o novo Governador ouviu Missa na Capela do Palácio. À noite, às 7.00 horas, realizou-se um jantar com a assistência dos membros do Conselho do Governo e da Câmara Municipal, Cônsules, Comandantes das Corvetas e Fortalezas, autoridades e vários empregados públicos. Foi investido na posse do Governo desta Colónia em 3 de Fevereiro de 1851, pelas cinco horas da tarde, na porta principal da Fortaleza de S. Paulo do Monte, entregando-lhe o Conselho do Governo a chave da dita Fortaleza e o bastão e com eles a posse do Governo desta cidade com todas as artilharias e armas, apetrechos e munições de todas as fortalezas da guarnição. Depois da posse, o Governador dirigiu-se à Igreja da Sé, onde depositou o bastão aos pés da Nossa Senhora da Conceição e onde se cantou um solene Te-Deum, seguido de recepção no Palácio do Governo. No dia 3 de Fevereiro, toma posse Francisco António Gonçalves Cardoso como Governador de Macau. Recebe o poder das mãos do Bispo D. Jerónimo da Mata. Teve que reequilibrar as finanças antes de organizar de novo a rede económica entre Macau e o Sul da China. O Vice-Rei Xu Guangjing viria a reconhecer os cônsules portugueses nomeados para Cantão e Xangai, numa óptica que o Governador perseguia desde que chegou. Procurou atrair a Macau os grandes negociantes chineses. Para surpresa de Macau, o Reino (em plena política regeneradora) exonerou o Governador em 18 de Novembro do mesmo ano em que tomou posse. (V. Governadores de Macau, pp. 227 a 230).
Chegou a Macau o Governador Francisco António Gonçalves Cardoso
Personagem: | Corte-Real, Francisco Xavier de Mandonça (Governador),-1789 |
Tempo: | Dinastia Qing entre 1760 e 1844 |
21/07/1788 | |
Palavra-chave: | Governador de Macau |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, vol. I, Livros do Oriente, 3.ª ed., 2015, p. 319. ISBN 978-99937-866-8-9. |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0002343 |
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