Entre 1564 e 1565, (…) “O mandarim encarregado da defesa de Haojing/Macau autorizou aos portugueses a construção de barracas provisórias, que eram desmontadas quando os barcos voltavam a fazer-se ao mar… Mas esse costume evoluiu, de modo que, no ano citado, já são mais de mil as casas construídas e mais de dez mil os habitantes de Macau, incluindo velhos e crianças. A justificação é o lucro que cabe a todos.” Cfr. Descrição sucinta da “Segurança Marítima de Macau” (1564), por Pang Shangpeng - in Wu Zhiliang, Segredos de Sobrevivência. O Sistema Político e o Desenvolvimento Político de Macau. Associação de Educação de Adultos de Macau, 1999. p. 43. Cfr. ainda a Carta do Pe. Gregório Gonzalez a D. Juan de Borja, in Barreto, L.F., Macau: Poder e Saber. Séculos XVI e XVIII. Ed. Presença, Lisboa, 1.ª ed. 2006. Data de um pormenorizado Memorial feito pelo Censor Provincial de Guangdong/ Guanxi, Pang Shangpeng, para informar a autoridade imperial sobre Macau. (Cfr. Fok Kai Cheong, The Macao Formula. A Study of Chinese Management of Westerners from the mid-Sixteenth Century to the Opium War Period. Tese de doutoramento: Universidade do Hawaii, 1978). Seguimos a ed. de Macau, IPOR, 1996, em língua portuguesa.

Informações relevantes

Data de atualização: 2020/07/20