No dia 26 de Novembro de 1928, explosão e grande incêndio na fábrica de panchões Iec Long, na Taipa. O socorro foi prontamente prestado pelo pessoal militar da Aviação Naval, das 6.ª e 50.ª Companhias Indígenas em diligência na Taipa, da Carreira de Tiro e da Polícia de Segurança; aguentaram o combate ao incêndio até chegarem os socorros de Macau, impedindo a propagação a barricas de cloreto de potássio e acudindo aos trabalhadores da fábrica.

Consta no Edital de 13 de Junho de 1922 que foi requerida licença pelo chinês U Cat-san, para estabelecer uma fábrica e depósito de fogos de artifícios (fábrica de panchões) na Estrada de Cacilhas.

Em 1925, ocorreu grande incêndio/explosão na famosa fábrica de panchões Tai Shan, que ficava na zona lamacenta e quase deserta do lado ocidental do Istmo Ferreira do Amaral. A trágica ocorrência ceifou muitas vidas entre os cerca de mil operários. Por essa altura, foram sendo gradualmente transferidas para a Taipa estas unidades de produção de explosivos, a fim de evitar a repetição de um desastre tão lamentável como este. No espaço deixado pelos destroços, entretanto abandonado, veío a surgir, em 1931, um bairro social, que tomou o nome do então Governador, Tamagnini Barbosa. (V. B.O. n.º 1 de Janeiro seguinte).

No dia 9 de Junho de 1924, é concedida uma licença ao chinês Woo Iuen Fun, Gerente da firma Hoi Sun para fundar, nos aterros a norte da Ilha Verde, uma fábrica de panchões. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C., P. n.° 147- S-F).