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Data de atualização: 2020/07/21
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Data de atualização: 2020/07/21
Semanário que substituiu o primeiro jornal português de Macau Abelha da China (1822-1823), e cujo primeiro número saiu em 3 de Janeiro de 1824, impresso na Tipografia do Governo, a cargo do Leal Senado, e dirigida por António José da Rocha ou, de acordo com o padre Nicolau Rodrigues Pereira de Borja, por um frade agostiniano não identificado. A Gazeta deixou de ser publicada a partir de 16 Dezembro de 1926. [R.M.P.]Bibliografia: BORJA, Nicolau Rodrigues Pereira de, 'O Movimento Liberal em Macau', (manuscrito, 1824, espólio de Manuel Teixeira, Centro Científico e Cultural de Macau); FERNANDES, Gabriel, O jornalismo em Macau, (Lisboa, 1900).
GAZETA DE MACAU
No dia 28 de Fevereiro de 1882, principiou a publicação do Semanário político, literário e noticioso O Macaense, impresso na Tipografia Popular e, depois, na Mercantil, sendo seu editor e redactor principal Manuel José Maria Gonçalves da Silva. Este Semanário terminou a sua publicação em 28 de Outubro de 1886 (com pausa de Setembro de 1884 a Junho de 1885).
Principiou a publicação de O Macaens
No dia 24 de Fevereiro de 1870, saíu o último número do Semanário político, O Noticiário Macaense, cuja publicação principiou em 1869.
Último número do Semanário político, O Noticiário Macaense
No dia 15 de Setembro de 1868, primeiro número do periódico O Independente, que termina com o número de 18 de Junho de 1869.
Primeiro número do periódico O Independente
António Feliciano Marques Pereira faleceu em Bombaim, Índia, a 11 de Setembro de 1881. Nasceu em Lisboa a 1 de Junho de 1839, matriculou-se em 1856 na Faculdade de Direito de Coimbra, mas por motivos particulares desistiu de estudar. Regressou a Lisboa e dedicou-se ao jornalismo, entrando em 1858 para o corpo redactorial do periódico Lei e Ordem de José Bernardo da Silva Cabral, mais tarde Conde de Tomar. Nesse jornal publicou alguns romances em folhetim, ao mesmo tempo, que colaborava no Archivo Pitoresco, Revista dos Espectáculos, Revista de Lisboa, Arquivo Familiar, Illustração Luso-Brasileira, etc. Em 1859 decidiu ir para Macau, onde veio a exercer as funções de superintendente da emigração chinesa e procurador dos negócios sínicos. Em 1862 foi nomeado secretário da Missão Diplomática à Corte de Pequim. Foi o redactor do Boletim do Governo de Macau desde 20.3.1860 até Abril de 1862 e fundou o seminário Ta-ssi-yang-kuo, que se publicou de 8.10.1863 a 22.4.1866. Em 1869 demitiu-se do cargo de procurador dos negócios sínicos para poder defender-se de graves acusações que lhe fazia o jornal O Echo do Povo, que se publicava em Hong Kong. Passado pouco tempo regressou a Lisboa, com seus filhos para os educar em Portugal. Foi então nomeado cônsul de Portugal no Sião e nos Estabelecimentos do Estreito (Singapura e Malaca), sendo mais tarde transferido para as mesmas funções em Bombaim, onde faleceu. Publicou em Macau as seguintes obras: Relatório da emigração chines em Macau, 1864; Relatório das atribuições da procuratura dos negócios sínicos da cidade de Macau, 1867; As Ephemerides comemorativas da história de Macau, 1868; As alfândegas chinesas de Macau, 1870; O Padroado Português na China, 1873.
António Feliciano Marques Pereira faleceu em Bombaim
No dia 18 de Junho de 1869, foi suspenso, por ordem do Governador Almirante António Sérgio de Sousa, o quinzenário político e noticioso O Independente, fundado por José da Silva. Este periódico reapareceu e foi suspenso várias vezes, tendo o seu redactor José da Silva sido mais de uma vez agredido, multado e preso pelos seus virulentos artigos de crítica contra a administração pública e ataques pessoais.
Suspenso o quinzenário político O Independente
No dia 20 de Abril de 1892 e nos dias seguintes verifica-se em Macau uma greve. Mais uma vez a questão dos monopólios - agora do vinho chinês “liu-pun”, que fora arrematado ainda por cima a um chinês de Hong Kong. A questão foi encaminhada para resolução na Corte, em Lisboa e o Visconde de Sena Fernandes assumiu a questão do pagamento das taxas que o arrematante exigia, até vir resposta, o que de momento acalmou os ânimos.
Questão dos monopólios do vinho chinês “liu-pun”
Foram os Portugueses que, logo após o seu estabelecimento em Macau, por volta de 1557, trouxeram para o Oriente tipos de imprensa com caracteres latinos. Por intermédio de missionários, foram esses tipos levados para o Japão em 1591, assim como prelos de tipos móveis. Devido a essas impressoras, começaram a aparecer no Império do Sol Nascente algumas obras da literaturae uropeia, traduzidas por esses mesmos padres missionários, que ali montaram as primeiras tipografias. Este facto está relacionado com a introdução de muitos termos portugueses na língua japonesa, embora modificados pela evolução do tempo e pela adaptação à pronúncia nipónica. Quase nada se sabe dos primeiros passos da actividade da imprensa em Macau. Foi aqui, no entanto, que em 1822 foi publicado o primeiro órgão da Imprensa no Extremo Oriente, Abelha da China. Entre 1824 e 1838 surgiram várias publicações, semanais, quinzenais e mensais, quase todas de pouca duração, mas apenas em 5 de Setembro de 1838 apareceu a primeira publicação oficial designada Boletim do Governo de Macau, Timor e Solor. Foram publicados somente cinco números, com uma periodicidade irregular, vindo o último número a ser publicado em 9 de Janeiro de 1839. Em 9 de Abril de 1840, foi publicado um novo Boletim do Governo de Macau, desconhecendo-se o número de edições assim como a data em que se deu o seu desaparecimento. Em 11 de Janeiro de 1846, surgiu uma nova publicação oficial, o Boletim Oficial do Governo de Macau e Timor, publicação semanal que teve vida relativamente longa, dado que o seu último número data de 31 de Dezembro de1896. Só depois passou a ser publicado regularmente o Boletim Oficial do Governo da Província de Macau, que teve como sucessor o actual Boletim Oficial. Até 1901 todas as publicações oficiais eram impressas em tipografias particulares. Foi então que o governador José Maria de Sousa Horta e Costa resolveu criar a Imprensa Oficial, que começou a funcionar no dia 1 de Janeiro de 1901, em um edifício da Calçada do Bom Jesus. O seu primeiro director foi o capitão tenentee engenheiro maquinista-naval José Maria Lopes. Anos depois, e porque o capitão-tenente tinha de regressar a Portugal, foi nomeado director o cidadão Rodrigo Marin Chaves. Durante o período que se seguiu, a Imprensa Oficial sofreu profundas remodelações, sobretudo os serviços de secretarias e arquivo, que foram objecto de uma reorganização que permitiu uma maior eficiência, apesar dos trabalhos oficinais continuarem a laborar com o velho e escasso material que possuíam. Com o alargamento da sua actividade, houve necessidade de procurar outras instalações mais amplas e funcionais, o que levou à sua transferência, por volta de 1912, para um prédio da Rua do Hospital, hoje Rua Pedro Nolasco, passando mais tarde para a Rua do Gamboa, onde igualmente se demorou pouco tempo, pois veio a ser instalada na Rua Central. Mas as mudanças continuaram, sempre com oobjectivo de procurar instalações que permitissem o seu desenvolvimento. Primeiro foi na Praia Grande, numa das casas de Pedro José Lobo, e mais tarde na Rua de Inácio Baptista. Finalmente, em 1930, passaram todos os serviços a funcionar em instalações amplas, onde foi possível montar novos equipamentos e ter boas salas para os serviços administrativos. Foi na antiga residência dos directores da conhecida empresa britânica Companhia das Índias Orientais, hoje Casa Garden, onde é a sede da Fundação Oriente, junto do Jardim de Camões. Verificou-se, porém, ser indispensável a construção de um edifício próprio sem necessidade de serem feitas adaptações. De facto, para a época de 1930 o edifício da Companhia das Índias servira plenamente, mas nos anos cinquenta já não possuía condições para satisfazer as necessidades editoriais de Macau. Assim se construiu o actual edifício sito na rua a que se deu o nome de Rua da Imprensa Oficial, e que foi inaugurado no dia 28 de Janeiro de 1954. Edifício moderno, amplo, com magníficas instalações, mais tarde ampliadas e melhor equipadas, que satisfazem plenamente as necessidades do Território em termos de publicações e dos mais variados impressos que fornece aos outros Serviços da Administração. [J.S.M.]Bibliografia: BRAGA, J.M., “The Beginnings of Printing at Macao”, in Studia, n.° 12, (Lisboa, 1963), pp.29-137.
IMPRENSA OFICIAL
No dia 10 de Outubro de 1869, foi iniciada a publicação do hebdomadário político O Oriente, fundado pelo Dr. Francisco da Silva Magalhães e tendo por administrador João Albino Ribeiro Cabral. Impresso na tipografia de José da Silva, suspendeu a sua publicação em 21 de Janeiro de 1870, mas reapareceu em Janeiro do ano seguinte, sendo suspenso em 14 de Outubro de 1872, pelo Governador Januário Correia de Almeida, Visconde e depois Conde de S. Januário.
Primeiro número de O Oriente
Personagem: | Lui, José |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
20/06/1943 | |
24/06/1945 | |
01/03/1952 | |
Palavra-chave: | Congregação de Nossa Senhora. de Fátima |
Revista | |
The Clarion |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 277, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0007643 |
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