
Informações relevantes
Data de atualização: 2020/09/03
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Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
Data de atualização: 2020/09/03
No dia 18 de Maio de 1940, foram eleitos para seguirem para o Japão como embaixadores Luiz Pais Pacheco, que foi Capitão-Mor da Viagem do Japão e os feitores desta cidade no Japão, Luís Paes Pacheco, Rodrigo Sanches de Paredes, Gonçalo Monteiro de Carvalho e Simão Vaz de Pavia; deveriam tratar do reatamento do comércio com esse país. Ficou resolvido que os embaixadores só levariam 6000 taéis para seus gastos, os quais seriam pedidos aos moradores de Macau sobre penhores e créditos desta cidade, onde existia escassez de dinheiro. Em caso de necessidade, os embaixadores poderiam contrair empréstimos, no Japão, sob o crédito da cidade. No dia 6 de Julho de 1940, a infeliz embaixada de Macau (74 pessoas) chega a Nagasaqui. A 3 de Agosto, 61 membros desta missão são decapitados e o navio queimado; os sobreviventes são enviados de volta a Macau. Dos 61 mártires leigos, de 16 nações, 14 são portugueses da Europa e 4 de Macau. No dia 3 de Agosto de 1640, o trágico acontecimento conhecido como “Embaixada Mártir” tem lugar nesta data, em Nagasáqui. Relação em DITEMA, vol. II, pp. 506 a 508, com a autorizada assinatura do Pe. Diego Yuuki, S.J..
Infeliz embaixada de Macau
No dia 2 de Setembro de 1639, os Capitães-Mor D. Francisco de Castelo Branco e D. João Pereira, presos no Japão, foram levados ao palácio do Governador para ouvirem a sentença imperial sobre a quebra de comércio com os portugueses. De posse do documento comprovativo e na companhia de outros portugueses, regressaram a Macau a 17 de Outubro.Cfr. registo seguinte sobre o mesmo assunto. Documento dirigido pelo comissário japonês encarregue da aplicação das leis anticristãs aos prisioneiros portugueses (V. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015,1639 18 de Agosto), dizendo que merecem a morte mas que, por benevolência, são deixados paritr para não mais voltar. (Cfr. Livro dos Registos de François Caron, Chefe da Feitoria holandesa de Hirado, Setembro de 1639, in Le Puissant Royaume du Japon: la Descrition de François Caron (1636), Paris, 2003, pp. 178-179).
Capitães-Mor presos no Japão
Em 1641, Malaca cai nas mãos dos holandeses (Cfr. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015. 1639-1640; 1644).
Malaca cai nas mãos dos holandeses
Em 1639, partiram 4 galeotas de Macau para o Japão; mas uma naufragou e outra arribou de volta a Macau; as restantes foram mandadas sair de Nagasaqui sem terem sido autorizadas a comerciar. No dia 4 de Agosto de 1639, foi publicado pelo Conselho de Estado ou Roju, em Iedo (Tóquio), o decreto do Shogum do Japão, proibindo os portugueses de comerciarem no Japão, pondo assim termo ao grande período de prosperidade de que gozava a colónia de Macau.
4 galeotas de Macau para o Japão
Em 1636, os portugueses foram expulsos do Japão. Fim das relações comerciais, apesar das várias tentativas anteriores e posteriores para as reatar. Mas ainda há algumas fugas à vigilância. A ordem de termo foi sendo repetida até 1639. Neste ano o Bakufu promulgou o limitativo edital proibindo os japoneses de residirem e comerciarem no estrangeiro. D. Gonçalo da Silveira efectuou a segunda viagem a favor do Tesouro Real. Os portugueses foram confinados à ilhota artificial de Deshima, no porto de Nagasaqui. As galeotas desta vez partiram com 2 350 caixas de prata (cada caixa = mil taéis. Cada tael = 38 gr.).
Fim das relações comerciais luso-nipónicas e a segunda viagem a favor do Tesouro Real
Em 1637, primeira viagem comercial dos ingleses à China. No dia 6 de Agosto de 1637, eleição de quatro adjuntos para tratarem com o Senado o modo como se deveria proceder com os ingleses que surgiram na barra de Macau com quatro naus.
Primeira viagem comercial dos ingleses à China.
João Corrêa Paes d'Assumpção faleceu em Macau (Sé) a 19 de Janeiro de 1895. Nasceu em Paço de Arcos a 4 de Maio de 1825, esteve em Macau pela 1ª vez como comissário da corveta «Infante D. Henrique», voltando novamente em 1854. Decidiu então fixar residência em Macau, onde ocupou, durante largos anos, o lugar de contador da Junta da Fazenda Pública de Macau, Timor e Solor. Foi também 1º oficial do Corpo dos Oficiais da Fazenda da Armada e inspector da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Foi 1º e único Barão de Assumpção, título registado na Torre do Tombo a 6 de Maio de 1890. Cônsul do Brasil (1892), cavaleiro (dec. de 19.12.1865) e comendador da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa (dec. de 15.11.1888), comendador da Ordem de Cristo e cavaleiro da Ordem da Corôa do Sião, e da Real Ordem do Cambodja. Em 1891, foi arrolado como um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Era proprietário, entre outros bens, de 4 casas na Calçada do Tronco Velho (nºs 2,4,6 e 8 - residia no nº6) que, depois da sua morte, foram vendidas em 1897 à Santa Casa da Misericórdia que as demoliu passados muitos anos, construindo em seu lugar um único edifício a que deu o nome de «Edifício Caetano Soares», em memória do Dr. José Caetano Soares, médico do Hospital de S. Rafael durante mais de 20 anos.
João Corrêa Paes d'Assumpção faleceu em Macau
Em 1635, descrição de Macau por António Bocarro (nascido em 1594 - Abrantes). A. Bocarro tem como obra-prima O Livro das Plantas de todas as Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da Índia Oriental. António Bocarro diz na sua Descrição de Macau: “Os cazados que tem esta cidade sao oitocentos sincoenta portugueses e seus filhos que são muito mais bem despostos, e robustos, que nenhum que haja neste oriente, os quaes todos tem huns e outros seis escravos darmas de que os mais e milhores são cafres e outras naçoens (…). Alem deste numero de cazados Portugueses tem mais esta cidade outros tantos cazados entre naturais da terra, Chinas Christãos que chamam jurabassas de que são os mais, e outras nações xtãos (…). Tem alem disto esta cidade muitos marinheiros pilotos e mestres solteiros Portugueses os mais delles cazados no Reino, outros solteiros que andão, nas viagens de Japão, Manila, Solor, Macassa, Cochinchina, destes mais de cento e sincoenta, e alguns são de grossos cabedais de mais de sincoenta mil xerafins que por nenhu modo querem passar a Goa por não lançare mão delles ou as justiças de Sua Magde. e assy tambem muitos mercadores solteiros muito ricos em que melitão as mesmas razões”.
Descrição de Macau por António Bocarro
Lourenço Maria Perreira Marques nasceu em St.º António a 7 de Setembro de 1852 e faleceu na sua casa do Largo Luís de Camões, 3 a 5 de Março de 1911. Estudou no Seminário de S. José e depois no Colégio jesuíta de Campolide em Lisboa, de onde passou para o 'King and Queen College' de Dublin, estabelecendo-se em Hong Kong, onde foi primeiramente director interino do Hospital Civil e logo depois director do Lock Hospital. Aposentou-se em 1895, depois de 16 anos de serviços. Recebeu então uma espontânea demonstração de apreço da comunidade portuguesa de Hong Kong que se reuniu a 25 de Agosto de 1895 no Club Lusitano para lhe manifestar o seu agradecimento. Voltou a Macau, onde continuou a exercer Medicina, recusando receber qualquer tipo de pagamento pelo seu trabalho privado ou oficial. É patrono da 'Rua Dr. Lourenço Pereira Marques e do 'Pátio de Lourenço Marques'.
Faleceu Lourenço Maria Pereira Marques
Personagem: | Rangel, Jorge António Hagerdon |
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1983 | |
1984 | |
1985 | |
Palavra-chave: | Macaense |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.03.25.001.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 1511x2000, 2.88MB |
Identificador: | p0004138 |
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