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Data de atualização: 2020/07/21
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Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong a 1 de Março de 1879. Fundou a «Tipografia Feliciano» e o jornal «O Macaísta Imparcial», bi-semanal desde a sua fundação a 9 de Junho de 1836 até 5 de Julho de 1837, quando passou a ser semanal, com o sub-título de «Registo Mercantil».
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha, França, a 21 de Maio de 1877. Da terceira geração da família macaense 'Melo' de Macau, nasceu em Macau cerca de 1809, filho de António Gotero de Melo, que deve ter ido para Macau nos finais do Século XVIII. Alexandrino António de Melo é grande comerciante, proprietário e um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Almotacé da Câmara de Macau eleito em 1840, membro do Conselho da Província (1872), procurador do Governo de Timor (1873), e cônsul do Brasil em Macau. Fundou por sua iniciativa a «Nova Escola Macaense» (1862), cujos fundos depois reverteram para a «Associação Promotora da Instrução dos Macaenses» de que ele foi também um dos fundadores em 1871. Foi ainda sócio fundador e um dos primeiros directores da «Hong Kong, Canton &Macao Steamboat Company». Barão do Cercal por decreto de 11.5.1851, e Visconde do Cercal por carta de 5.4.1867. Mandou edificar para sua residência a casa da Praia Grande (hoje Palácio do Governo) e foi também proprietário da Quinta de Santa Sancha (hoje residência oficial do Governador de Macau).
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha
No dia 20 de Maio de 1737, faleceu neste dia Nicolau Fiúmes. Era proprietário do navio St.º António e ainda do S. José e Boas Novas. Fiúmes foi procurador do Senado de 1717 a 1720. No seu testamento, pedia aos seus testamenteiros e à Santa Casa que cobrassem várias quantias de vários devedores, devendo esmolar-se os pobres na Quaresma com os lucros; o dinheiro doutra dívida seria para a Santa Casa. Ao Cabido deixava mil taeis, sendo uma parte para pagar o coro e outra para missas por sua alma.
Faleceu Nicolau Fiúmes
Nicolau Tolentino Fernandes faleceu em S. Lourenço a 17 de Janeiro de 1898. Nasceu em St. António a 10 de Setembro de 1823, irmão do Conde Bernardino de Senna Fernandes. Foi tipógrafo e proprietário da Tipografia Mercantil N. T. Fernandes.
Nicolau Tolentino Fernandes faleceu em S. Lourenço
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau a 4 de Setembro de 1864 (sepultado no Cemitério de S. Miguel). Da terceira geração da família macaense 'Almeida', nasceu em S. Lourenço a 29 de Maio de 1788. Foi Capitão de navios, aprovado por carta de Agosto de 1811, comandante do brigue «Elisa» (1823), do navio «Gratidão» (1825) e da escuna «Genoveva», que em 1837 viajava para Bombaim e Singapura. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Macau, eleito a 1 de Novembro de 1833 e almotacé da Câmara em 1834.
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau
Em 1751, morre em Macau o grande capitalista Manuel Vicente Rosa. Nasceu em Tancos (Santarém). Chegou a Macau aí por 1708 e casou com a moradora Isabel da Cruz, a qual faleceu sem descendência à roda de 1738, deixando um legado à confraria de N. Sr.a dos Remédios. De facto, lê-se num documento que, a 15 de Dezembro de 1821, foram introduzidas na administração da Fazenda $ 10 000 provenientes do resto dos legados deixados por Maria Marim e Isabel da Cruz, por ordem do juiz das capelas, Conselheiro Miguel de Arriaga Brum da Silveira, a juros de 7% ao ano. Como nunca teve filhos e era muito rico, mandou vir da sua terra natal dois sobrinhos, Simão Vicente Rosa, que chegou a Macau a 3-X-1738, e António Vicente Rosa, que deve ter chegado na mesma altura. Em Julho de 1719, Manuel Vicente Rosa, Pascoal da Rosa e Manuel Leite Pereira foram enviados pelo Senado de Macau ao Vice-Rei de Kuantung, que residia em Shiu-Hing, para receber o presente que o Imperador da China enviara ao mesmo Senado; receberam o saguate em 26 desse mês. Em 1726, Manuel Vicente Rosa deu 726 taeis para as despesas da embaixada de Alexandre Metelo de Sousa Meneses ao Imperador da China. Possuía uma chalupa, chamada S. José, que naufragou entre os anos de 1735 e 1745, tendo-se perdido toda a gente a bordo, com excepção de 4 pessoas.
Morre em Macau o grande capitalista Manuel Vicente Rosa
No dia 27 de Maio de 1885 António Alexandrino de Melo faleceu na sua casa da Calçada da Paz (reg. S. Lourenço). Sendo da 4ª geração da família macaense 'Melo', nasceu em S. Lourenço a 7 de Junho de 1837. Estudou no Colégio Jesuíta de Stonyhurst em Sussex e depois em França e em Roma, onde se aperfeiçoou em pintura e desenho. Regressou a Macau formado em engenharia e falando correctamente francês, inglês, italiano e espanho, além do chinês que dominava perfeitamente. Era único sócio da firma «A. A. de Mello&Cª», proprietário de 5 navios que faziam ligações regulares com Portugal, Brasil e Austrália. Foi um dos mais ricos comerciantes de Macau, mas sofreu um duro revés com a instalação dos ingleses em Hong Kong, Levado por dificuldades financeiras, acabou por vender em hasta pública a casa da Praia Grande que foi comprada pelo Governo. Consta também, por tradição familiar que me foi transmitida pessoalmente por um dos descendentes e confirmada por outros, que a sua ruína se ficou a dever à conjugação de três factores ocorridos quasi em simultâneo: a derrota dos carlistas em Espanha, em cuja causa ele investira fartos capitais, o afundamento de dois barcos seus carregados de mercadorias e uma enorme dívida ao jogo nos casinos de Mónaco. 2º baraão de Cercal, por decreto de 10.9.2863. Fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 13.2. 1867. Foi cônsul de Itália (1869), vice-cônsul de França (1872), cônsul do Brasil (1875) e cônsul da Bélgica (1876). Vogal efectivo do Conselho do Governo (1869-1871), juiz substituto da comarca (1870), vogal do Conselho Técnico de Obras Públicas (1873), director das Obras Públicas, presidente da comissão administrativa da Santa Casa da Misericórdia (1875) e tenente-coronel comandante do Batalhão Nacional de Macau, desde 1869 até morrer. Como engenheiro, projectou os seguintes edifícios em Macau: Palácio do Governo, Santa Sancha, Hospital de S. Januário (posteriormente demolido), Cemitério de S. Miguel, Capitania dos Portos (Quartel dos Mouros), Grémio Militar e a renovação do Teatro D. Pedro V.
António Alexandrino de Melo faleceu na sua casa
Francisco Rangel da Costa nasceu em cerca de 1680, mas não se conhece a sua naturalidade, embora se possa admitir que fosse natural de Goa. Com efeito, por esta altura viviam na freguesia de S. Bartolomeu da ilha de Chorão em Goa, os descendentes de Gonçalo Rangel e de Maria Gonçalves, que casaram naquela freguesia em 1618. Ao certo, sabe-se que faleceu em Macau a 20 de Maio de 1724, deixando 1000 taéis, 1/3 para a mesa da Misericórida, 1/3 para missas e 1/3 para esmolas a viúvas e orfãos. Rico mercador e proprietário de navios, foi tesoureiro e procurador do Senado (1701,1706 e 1709), almotacé da Câmara em 1702 e provedor da Misericórdia (1711).
Faleceu Francisco Fangel da Costa
No dia 3 de Janeiro de 1739, “Bartolomeu de Sá, grande comerciante em Madrasta, estabeleceu-se em Macau, onde fez o seu testamento aos 3 de Janeiro de 1739. Instituiu uma espécie de morgadio na descendência do seu irmão João de Sá, com o encargo de 100 missas ao ano sobre os bens que comprou em Aldona. Além disso, enviou de Macau 20 000 serafins em 2 000 pagodes, a favor da Congregação do Oratório de Goa, para se fundarem quatro capelas de missa diária e para subsídio às órfãs brâmanes. Em 2 de Agosto de 1759, habilitou-se como seu herdeiro universal Dionísio da Costa, de Macau, e demandou com a referida Congregação, que lhe deu 6 500 serafins. Os dotes na importância de 600 serafins eram anualmente dados às órfãs brâmanes mas em 1756, se deram 200 serafins a uma filha do chanceler, por ordem da Junta. Um certo António Caetano de Sá, de Macau, era, segundo parece, seu descendente”.
Bartolomeu de Sá estabeleceu-se em Macau
Personagem: | Ho, Stanley, 1921-2020 |
Hotung, Robert, 1862-1956 | |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
12/1941 | |
Palavra-chave: | Comerciante |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 268, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0007553 |
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