Informações relevantes
Data de atualização: 2020/07/21
Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
Data de atualização: 2020/07/21
O Conde Bernardino de Senna Fernandes faleceu na Sé a 2 de Maio de 1893. Nascido em St. António a 20 de Maio de 1815, é da terceira geração da família macaense 'Senna Fernandes' de Macau. Opulento negociante da praça de Macau e um dos 40 maiores contribuintes da cidade, durante anos sucessivos. Teve uma brilhante carreira política, económica e social, afirmando-se como um dos mais influentes cidadãos de Macau do seu tempo. Em 1847 fez parte, como 1º sargento, da 1ª Companhia do Batalhão Provincial de Macau. A partir de então, sucedem-se os cargos e as distinções, a saber: comandante da Guarda da Polícia (14.10.1857), major honorário (18.7.1861), cônsul do Sião (24.1.1863), comendador da Ordem de Cristo (10.3.1865), comendador da Ordem do Elefante Branco (26.12.1867), cavaleiro da Ordem da Torre e Espada (6.2.1869), fidalgo-cavaleiro da Casa Real (30.1.1871), medalha de prata do mérito, filantropia e generosidade (30.1.1871), cônsul de Itália (20.6.1886). Foi sócio fundador de Associação Promotora da Instrução dos Macaenses. 1º Barão de Senna Fernandes, por carta de 31.1.1889, elevado a visconde, por carta de 17.4.1890 e elevado a conde (em duas vidas), por decreto de 31.3.1893. Figura poderosa e polémica foi, naturalmente, alvo de invejas e acusações de toda a ordem, sobre as quais se torna difícil, hoje me dia, tecer um juízo de valor. Seja como fôr, ele próprio entendeu defender-se e publicou o folheto Um apelo ao publico imparcial, Macau, Typ. Popular, 1869, 24 p., no qual apresenta uma série de documentos comprovativos dos altos serviços prestados à Província. Um grupo de importantes comerciantes chineses, deliberou mandar erigir-lhe uma estátua de corpo inteiro, que foi inaugurada em Março de 1871, num terreno ajardinado do outro lado da rua, oposto da Monumento da Vitória, com a seguinte legenda em letras de bronze: «Esta Estátua foi mandada erigir por / Lu-Cheo-Chi, Cham-Hau-in, Ho-Liu-Vong / e outros Negociantes Chineses de Macau/ Em Testemunho de Amizade e Gratidão». Quando a família Senna Fernandes construiu a Vivenda Caravela na Avenida da República, colocou a estátua no jardim fronteiro à casa, sendo daí retirada quando a casa foi alugada para um restaurante. Nessa altura a estátua foi oferecida ao Governo, que a mandou colocar no jardim do Museu Luís de Camões, hoje seda da Fundação Oriente em Macau.
Conde Bernardino de Senna Fernandes faleceu na Sé
Miguel António Aires da Silva faleceu na Sé a 17.9.1886. Nasceu a 17.7.1844. É da 4ª geração da família macaense 'Nolasco da Silva', irmão do famoso sinólogo Pedro Nolasco da Silva. Em 1877 requereu autorização para aterrar todo o espaço compreendido entre a curva que ia da Rua da Caldeira à Rua do Tarrafeiro, ficando com o direito de aforamento. Deferido o requerimento, iniciou imediatamente as obras de aterro, que foi inaugurado a 4.3.1881, passando a ficar conhecido por Aterro da Rua Marginal do Porto Interior. Em 1884 ofereceu ao Leal Senado parte desse terreno, para nele se construir um mercado de peixe. Sócio fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. O seu nome foi dado a duas artérias da cidade - a «Rua de Miguel Aires» e o «Pátio do Mercado Interior de Miguel Aires».
Miguel António Aires da Silva faleceu na Sé
A 3 de Outubro de 1738, Simão Vicente Rosa chegou a Macau, a chamdo de seu tio Manuel Vicente Rosa: 'Chegou o Barquinho de João da Costa de Magalhães de Madrasta e nelle veio Simão Vicente Rosa sobrinho de Manoel Vicente Rosa que havia annos o tinha mandado buscar'. Mal desembarcou, seu tio aprazou-lhe casamento. Herdou a grande fortuna de seu tio. Em 1738, Isabel da Cruz, esposa do capitalista Manuel Vicente Rosa, faleceu nesta data, sendo sepultada no adro da Igreja de S. Domingos. Deixou um legado de mil taeis para dotar as órfãs pobres a fim de se poderem casar.
Legado de mil taeis para dotar as órfãs pobres
Francisco António Pereira da Silveira faleceu na Sé a 16 de Setembro de 1873. Filho mais velho de Gonçalo Pereira da Silveira, nasceu na Sé a 2 de Dezembro de 1797. Frequentou o Seminário de Macau até à morte de seu pai, tendo desistido da ideia de ir para Coimbra cursar Direito, a fim de assumir a chefia da família e da casa comercial. Foi almotacé da Câmara em 1815, vereador do Leal Senado em 1822, escrivão do juiz de direito de Macau, irmão, tesoureiro e provedor da Santa Casa da Misericórdia. Casou com D. Francisca Ana Benedita Marques. Tem 5 filhos, o terceiro filho é Albino Pedro Pereira da Silveira.
Francisco António Pereira da Silveira faleceu
Francisco Rangel da Costa nasceu em cerca de 1680, mas não se conhece a sua naturalidade, embora se possa admitir que fosse natural de Goa. Com efeito, por esta altura viviam na freguesia de S. Bartolomeu da ilha de Chorão em Goa, os descendentes de Gonçalo Rangel e de Maria Gonçalves, que casaram naquela freguesia em 1618. Ao certo, sabe-se que faleceu em Macau a 20 de Maio de 1724, deixando 1000 taéis, 1/3 para a mesa da Misericórida, 1/3 para missas e 1/3 para esmolas a viúvas e orfãos. Rico mercador e proprietário de navios, foi tesoureiro e procurador do Senado (1701,1706 e 1709), almotacé da Câmara em 1702 e provedor da Misericórdia (1711).
Faleceu Francisco Fangel da Costa
Faleceu Francisco João Marques em S. Lourenço a 16 de Fevereiro de 1869. Primeiro filho de Domingos Pio Marques de Noronha e Castelo Branco, da 4ª geração da família macaense 'Marques', nasceu em S. Lourenço a 25 de Junho de 1807. Capitão de navios. Em 1837 comandava a barca «Tranquilidade», que viajava para Bombaim e Singapura. Mais tarde fixou residência em Ning-Pó, no norte da China, onde foi cônsul de Portugal. Aí recebeu em 1854 a visita da corveta «D. João I» que fora enviada pelo governo de Macau para combater o pirata Apak.
Faleceu Francisco João Marques
Nicolau Tolentino Fernandes faleceu em S. Lourenço a 17 de Janeiro de 1898. Nasceu em St. António a 10 de Setembro de 1823, irmão do Conde Bernardino de Senna Fernandes. Foi tipógrafo e proprietário da Tipografia Mercantil N. T. Fernandes.
Nicolau Tolentino Fernandes faleceu em S. Lourenço
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong a 1 de Março de 1879. Fundou a «Tipografia Feliciano» e o jornal «O Macaísta Imparcial», bi-semanal desde a sua fundação a 9 de Junho de 1836 até 5 de Julho de 1837, quando passou a ser semanal, com o sub-título de «Registo Mercantil».
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong
Em 1751, morre em Macau o grande capitalista Manuel Vicente Rosa. Nasceu em Tancos (Santarém). Chegou a Macau aí por 1708 e casou com a moradora Isabel da Cruz, a qual faleceu sem descendência à roda de 1738, deixando um legado à confraria de N. Sr.a dos Remédios. De facto, lê-se num documento que, a 15 de Dezembro de 1821, foram introduzidas na administração da Fazenda $ 10 000 provenientes do resto dos legados deixados por Maria Marim e Isabel da Cruz, por ordem do juiz das capelas, Conselheiro Miguel de Arriaga Brum da Silveira, a juros de 7% ao ano. Como nunca teve filhos e era muito rico, mandou vir da sua terra natal dois sobrinhos, Simão Vicente Rosa, que chegou a Macau a 3-X-1738, e António Vicente Rosa, que deve ter chegado na mesma altura. Em Julho de 1719, Manuel Vicente Rosa, Pascoal da Rosa e Manuel Leite Pereira foram enviados pelo Senado de Macau ao Vice-Rei de Kuantung, que residia em Shiu-Hing, para receber o presente que o Imperador da China enviara ao mesmo Senado; receberam o saguate em 26 desse mês. Em 1726, Manuel Vicente Rosa deu 726 taeis para as despesas da embaixada de Alexandre Metelo de Sousa Meneses ao Imperador da China. Possuía uma chalupa, chamada S. José, que naufragou entre os anos de 1735 e 1745, tendo-se perdido toda a gente a bordo, com excepção de 4 pessoas.
Morre em Macau o grande capitalista Manuel Vicente Rosa
Personagem: | Leitão |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
12/09/1936 | |
Palavra-chave: | Comerciante |
Comércio |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 252, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0006743 |
À Descoberta da História de Macau 〉Olhar a História 〉Personalidades Históricas 〉Áreas 〉Pesca, Agricultura, Indústria e Comércio 〉Comerciantes
À Descoberta da História de Macau 〉Ramos Profissionais de Macau 〉Comércio e Serviços 〉Turismo
À Descoberta da História de Macau 〉Olhar a História 〉Cronologia 〉Época da República entre 1911 e 1949 〉Desenvolvimento urbano de Macau (1927-1936)
Caros membros do website "Memória de Macau", olá!
Agradecemos o vosso apoio e confiança ao longo do tempo ao website de Cultura e História "Memória de Macau". A fim de otimizar a qualidade dos serviços a prestar aos membros e proteger os seus direitos e interesses, será implementada, oficialmente, uma nova versão dos "Termos e Serviços" que entrou em vigor a 28 de Abril de 2025. Por favor, leiam o texto completo da versão actualizada. O conteúdo pode ser consultado aqui:
👉 Clique aqui para tomar conhecimento da versão actualizada dos "Termos e Serviços"
Li, concordo e aceito o conteúdo actualizado dos "Termos e Serviços".
Caso tenha alguma dúvida sobre a versão atualizada, não hesite em contactar-nos.
Agradecemos o vosso contínuo apoio e confiança. O website de Cultura e História "Memória de Macau" continuará a prestar serviços aos seus membros de forma segura e conveniente.
Com os melhores cumprimentos,
Website de Cultura e História "Memória de Macau"
Data de actualização: 28 de Abril de 2025
Instruções de uso
Já tem a conta da "Memória de Macau"? Login
Comentários
Comentários (0 participação(ões), 0 comentário(s)): agradecemos que partilhasse os seus materiais e histórias (dentro de 150 palavras).