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Data de atualização: 2020/07/21
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No dia 27 de Maio de 1885 António Alexandrino de Melo faleceu na sua casa da Calçada da Paz (reg. S. Lourenço). Sendo da 4ª geração da família macaense 'Melo', nasceu em S. Lourenço a 7 de Junho de 1837. Estudou no Colégio Jesuíta de Stonyhurst em Sussex e depois em França e em Roma, onde se aperfeiçoou em pintura e desenho. Regressou a Macau formado em engenharia e falando correctamente francês, inglês, italiano e espanho, além do chinês que dominava perfeitamente. Era único sócio da firma «A. A. de Mello&Cª», proprietário de 5 navios que faziam ligações regulares com Portugal, Brasil e Austrália. Foi um dos mais ricos comerciantes de Macau, mas sofreu um duro revés com a instalação dos ingleses em Hong Kong, Levado por dificuldades financeiras, acabou por vender em hasta pública a casa da Praia Grande que foi comprada pelo Governo. Consta também, por tradição familiar que me foi transmitida pessoalmente por um dos descendentes e confirmada por outros, que a sua ruína se ficou a dever à conjugação de três factores ocorridos quasi em simultâneo: a derrota dos carlistas em Espanha, em cuja causa ele investira fartos capitais, o afundamento de dois barcos seus carregados de mercadorias e uma enorme dívida ao jogo nos casinos de Mónaco. 2º baraão de Cercal, por decreto de 10.9.2863. Fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 13.2. 1867. Foi cônsul de Itália (1869), vice-cônsul de França (1872), cônsul do Brasil (1875) e cônsul da Bélgica (1876). Vogal efectivo do Conselho do Governo (1869-1871), juiz substituto da comarca (1870), vogal do Conselho Técnico de Obras Públicas (1873), director das Obras Públicas, presidente da comissão administrativa da Santa Casa da Misericórdia (1875) e tenente-coronel comandante do Batalhão Nacional de Macau, desde 1869 até morrer. Como engenheiro, projectou os seguintes edifícios em Macau: Palácio do Governo, Santa Sancha, Hospital de S. Januário (posteriormente demolido), Cemitério de S. Miguel, Capitania dos Portos (Quartel dos Mouros), Grémio Militar e a renovação do Teatro D. Pedro V.
António Alexandrino de Melo faleceu na sua casa
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong a 1 de Março de 1879. Fundou a «Tipografia Feliciano» e o jornal «O Macaísta Imparcial», bi-semanal desde a sua fundação a 9 de Junho de 1836 até 5 de Julho de 1837, quando passou a ser semanal, com o sub-título de «Registo Mercantil».
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau a 4 de Setembro de 1864 (sepultado no Cemitério de S. Miguel). Da terceira geração da família macaense 'Almeida', nasceu em S. Lourenço a 29 de Maio de 1788. Foi Capitão de navios, aprovado por carta de Agosto de 1811, comandante do brigue «Elisa» (1823), do navio «Gratidão» (1825) e da escuna «Genoveva», que em 1837 viajava para Bombaim e Singapura. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Macau, eleito a 1 de Novembro de 1833 e almotacé da Câmara em 1834.
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau
Faleceu Francisco João Marques em S. Lourenço a 16 de Fevereiro de 1869. Primeiro filho de Domingos Pio Marques de Noronha e Castelo Branco, da 4ª geração da família macaense 'Marques', nasceu em S. Lourenço a 25 de Junho de 1807. Capitão de navios. Em 1837 comandava a barca «Tranquilidade», que viajava para Bombaim e Singapura. Mais tarde fixou residência em Ning-Pó, no norte da China, onde foi cônsul de Portugal. Aí recebeu em 1854 a visita da corveta «D. João I» que fora enviada pelo governo de Macau para combater o pirata Apak.
Faleceu Francisco João Marques
Em 1713, Manuel Favacho deixa à Santa Casa 2 000 pardaus: um quarto para viúvas e órfãos; um quarto para missas por sua alma; e o resto para desempenhar a prata da Santa Casa e da Igreja de S. Lázaro. Deixa mais 1 000 pardaus para dote anual de casamento duma órfã, filha de portugueses ou de irmão da St.ª Casa.
Manuel Favacho deixa à Santa Casa 2 000 pardaus
Nicolau Tolentino Fernandes faleceu em S. Lourenço a 17 de Janeiro de 1898. Nasceu em St. António a 10 de Setembro de 1823, irmão do Conde Bernardino de Senna Fernandes. Foi tipógrafo e proprietário da Tipografia Mercantil N. T. Fernandes.
Nicolau Tolentino Fernandes faleceu em S. Lourenço
No dia 3 de Janeiro de 1739, “Bartolomeu de Sá, grande comerciante em Madrasta, estabeleceu-se em Macau, onde fez o seu testamento aos 3 de Janeiro de 1739. Instituiu uma espécie de morgadio na descendência do seu irmão João de Sá, com o encargo de 100 missas ao ano sobre os bens que comprou em Aldona. Além disso, enviou de Macau 20 000 serafins em 2 000 pagodes, a favor da Congregação do Oratório de Goa, para se fundarem quatro capelas de missa diária e para subsídio às órfãs brâmanes. Em 2 de Agosto de 1759, habilitou-se como seu herdeiro universal Dionísio da Costa, de Macau, e demandou com a referida Congregação, que lhe deu 6 500 serafins. Os dotes na importância de 600 serafins eram anualmente dados às órfãs brâmanes mas em 1756, se deram 200 serafins a uma filha do chanceler, por ordem da Junta. Um certo António Caetano de Sá, de Macau, era, segundo parece, seu descendente”.
Bartolomeu de Sá estabeleceu-se em Macau
Francisco António Pereira da Silveira faleceu na Sé a 16 de Setembro de 1873. Filho mais velho de Gonçalo Pereira da Silveira, nasceu na Sé a 2 de Dezembro de 1797. Frequentou o Seminário de Macau até à morte de seu pai, tendo desistido da ideia de ir para Coimbra cursar Direito, a fim de assumir a chefia da família e da casa comercial. Foi almotacé da Câmara em 1815, vereador do Leal Senado em 1822, escrivão do juiz de direito de Macau, irmão, tesoureiro e provedor da Santa Casa da Misericórdia. Casou com D. Francisca Ana Benedita Marques. Tem 5 filhos, o terceiro filho é Albino Pedro Pereira da Silveira.
Francisco António Pereira da Silveira faleceu
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha, França, a 21 de Maio de 1877. Da terceira geração da família macaense 'Melo' de Macau, nasceu em Macau cerca de 1809, filho de António Gotero de Melo, que deve ter ido para Macau nos finais do Século XVIII. Alexandrino António de Melo é grande comerciante, proprietário e um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Almotacé da Câmara de Macau eleito em 1840, membro do Conselho da Província (1872), procurador do Governo de Timor (1873), e cônsul do Brasil em Macau. Fundou por sua iniciativa a «Nova Escola Macaense» (1862), cujos fundos depois reverteram para a «Associação Promotora da Instrução dos Macaenses» de que ele foi também um dos fundadores em 1871. Foi ainda sócio fundador e um dos primeiros directores da «Hong Kong, Canton &Macao Steamboat Company». Barão do Cercal por decreto de 11.5.1851, e Visconde do Cercal por carta de 5.4.1867. Mandou edificar para sua residência a casa da Praia Grande (hoje Palácio do Governo) e foi também proprietário da Quinta de Santa Sancha (hoje residência oficial do Governador de Macau).
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha
Personagem: | Leitão |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
12/09/1936 | |
Palavra-chave: | Comerciante |
Comércio |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 252, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0006743 |
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