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Data de atualização: 2024/04/18
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São muitos, ainda, os projectos que estão em construção ou em fase de conclusão e neste caso estão aqueles que se integram na nova cidade COTAI (Coloanee Taipa), a desenvolver-se num aterro de 620 hectares, entre as ilhas da Taipa e Coloane, nos próximos 10 a 20 anos. A nova cidade, planeada para suportar o futuro crescimento económico e demográfico do território, está dimensionada para 150 mil residentes e 80 mil utilizadores nao residentes, e integra importantes equipamentos sociais nas áreas do desporto, cultura, educação, saúde e lazer, nomeadamente escolas primárias e secundárias, centros médicos e desportivos, parques recreativos, infantários, lares de terceira idade e centros de dia, mercados, e outro tipo de apoio urbano. Por vezes apelidado de floresta de betão,como característica do seu crescimento levado a um ritmo alucinante de construção civil e obras públicas, Macau, território em constante crescimento (refira-se, por exemplo, que a área total do território entre 1988 e 1998, aumentou em cerca de 36 por cento, passando dos 17,34 para os 23,60 quilometros quadrados), e uma terra de desenvolvimento controlado, capaz de retirar, dos novos espaços conquistados ao mar, primordialmente destinados à construção, zonas de lazer necessárias ao bem estar da sua população em todas as áreas sociais. [F.S.L.]Bibliografia: Macau – O Segundo Terço da Transição, (Macau,1996); LOPES, Fernando Sales, “Modernizacção e Autonomia”, in Os Fundamentos da Amizade, (Lisboa, 1999); LOPES, Gilberto, “Empreendimentos para o Século XXI”, MacaU, n°. 80, (Macau, Dezembro de 1998).
COTAI
O numero crescente de visitantes vindo de todo o mundo, via Hong Kong, exigia um novo terminal dotado de condições que satisfizessem as novas necessidades, aliadas ao aumento significativo da qualidade dos serviços que vinham caracterizando o Territorio. O novo terminal, que entrou em actividade em Setembro de 1993, dispõe de capacidade para movimentar mais de 30 milhões de passageiros por ano, a uma taxa de 3600 pessoas por hora. Com uma área coberta de 60 mil metros quadrados, os custos desta ampla, moderna e funcional estrutura, ascenderam a 17 milhões de contos.
Novo Terminal do Porto Exterior
O projecto Nam Van (Nanwan 南灣), que transformou completamente a romântica Baía da Praia Grande – com um investimento de cerca de 475 milhões de contos –veio criar um novo espaço onde se inserem dois lagos artificiais, 46 lotes de construção destinados a habitação e serviços, zonas de lazer, novos edifícios públicos nobres como o dos Tribunais Superiores e da Assembleia Legislativa (inaugurados em 1999), zonas verdes, e uma nova via de cintura externa de Macau que permite evitar o tráfego do interior da cidade, ligando o Porto Exterior ao Interior, por acessos modernos, através de uma marginal que, para além de devolver a cidade ao mar, integra no seu circuito o Centro Cultural de Macau, o Centro Ecuménico da Deusa Kun Iam (Xiwan 西灣). A 19 de Dezembro de 2004, foi oficialmente inaugurada a Ponte Sai Van (Xiwan 西灣), a terceira a ligar a ilha da Taipa a Peninsula de Macau. Contudo, a abertura ao público só foi efectuada a 9 de Janeiro de 2005. A ponte mede 2.200 metros de comprimento e possui dois tabuleiros:o superior, com seis vias; e o inferior, dotado de vias e que é aberto aos automobilistas quando a região é atingida por tufões. O custo desta infraestrutura orçou os 560 milhões de patacas e esta permite também o acesso à zona do Cotai, local de varios casinos, hoteis e resorts em construção. Apesar de ser uma ponte suspensa por cabos, o seu design e exclusivo. Assim, além de pode ser usada com segurança durante a ocorrência de tufões, poderá igualmente, no futuro, acomodar um sistema leve de caminhos-de-ferro. A Ponte Sai Van (Xiwan 西灣) foi também posicionada estrategicamente para proporcionar um interface com os transportes ferroviários de Guangzhou (廣州).
Lagos Nam Van (Nanwan 南灣) e NAPE
Construído em ilha artificial em terrenos conquistados ao mar, o AIM custou o equivalentea 150 milhoes de contos, valor assumido pelo Governo de Macau e restantes accionistas da CAM –Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, atraves de fundos proprios e de financiamentos de consorcios bancarios internacionais. O aeroporto, que foi inaugurado em Dezembro de 1995, esta preparado para fazer circular, anualmente, cerca de seis milhoes de passageiros(capacidade que poderá ser duplicada depois do ano 2000) e movimentar 123 mil toneladas de carga, em todo o tipo de aviões comerciais. Em Novembro de 1997, entrou em funcionamento o hangar de manutenção que pode albergar aviões do tipo Boeing 747. O hangar, com uma área de 7690 metros quadrados, permite a prestação de serviços de manutenção pesada às companhias aéreas e está dotado de equipamento que possibilita a mudança de motores. A construção de um terminal destinado aos passageiros de aeronaves privadas e governamentais, que ocupa uma área de 2000 metros quadrados, e de um hangar de manutenção de aviões, a cargo da Air Luxor Macau, foram concluidos em finais de 1999.
Aeroporto Internacional de Macau (AIM)
A política de controle da qualidade do ambiente levou a construção de uma Central de Incineração (1992) – com capacidade para despoluir os fumos produzidos –, e de três Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em Macau (1995) na Taipa (1997) e em Coloane (1999), respeitando os padrões de qualidade mais exigentes do mundo. No seu conjunto, as três estações de águas residuais (que significaram um investimento global superior ao 12 milhões de contos) tem capacidade para tratar 273.000 m3 de águas residuais, o que corresponde as necessidades de uma população de cerca de 1,2 milhões de pessoas,ou seja, mais do dobro da população de Macau em 1999. A estação de Macau está ainda dotada de uma incineradora com capacidade para destruir as lamas resultantes do tratamento das águas residuais das três estações do território.
Central de Incineração e ETAR’s
Os terminais de contentores e de combustíveis de Ka-Ho (Jiu’ao 九澳) estão operacionais desde 1994 e o seu custo ascendeu a cerca de 9 milhões de contos. Com a criação do Terminal de Contentores passou a ser possível a acostagem de navios de maiores dimensões do que aqueles que podem penetrar nas pouco profundas aguas do Porto Interior. Os principais utilizadores deste terminal, que funciona como um feeder para o porto de Vitória em Hong Kong, sao navios de Hong Kong, China e Taiwan.
Terminal de Contentores de Ká-Hó (Jiu’ao 九澳) e Terminal de Combustíveis
Com a construção nas ilhas de infra-estruturas como o aeroporto, terminais de combustiveis e contentores, e o desenvolvimento de novos acessos rodoviários através de vias rápidas circulares, tornou-se necessária uma outra ligação à China que evitasse a passagem pelo interior da cidade de Macau. Assim, em iniciativa conjunta do Território e do Município de Zhuhai (珠海) na RPC (que repartiram os custos em partes iguais) foi construída a Ponte Flor de Lotus (a flor emblemática da RAEM), que liga a ilha da Taipa a ilha chinesa da Montanha. A estrutura começou a ser construída em Junho de 1998 preparando a ligacao do território a nova via rápida para Cantão, podendo, no futuro, vir a proporcionar ligações ferroviárias entre Macau e a China. Com um custo total de cerca de 55 milhões de contos, comportando para além da ponte os acessos rodoviários e postos fronteiricos, viria a ser inaugurada a 10 de Dezembro de 1999 a poucos dias da transferência de Administração. A nova ligação à China, com três faixas de rodagem em cada sentido, tem capacidade para escoar 3600 veículos por hora, e o posto fronteirico permite a passagem de 53700 pessoas e 21.200 veículos por dia em cada sentido.
Ponte Flor de Lotus
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1993 | |
Local: | Ilha da Taipa-Freguesia de Nossa Senhora do Carmo |
Ponte da Amizade | |
Palavra-chave: | Ponte |
Obra | |
Embarcação |
Fotografia: | Cheong Chan Hong |
Fonte: | Staci, Chio Ieong and Terence, Hun Kuong U (coordenação de edição), Cinquenta anos num olhar : meio século documentado pela Associação Fotográfica de Macau, Museu de Arte de Macau, 2008, p. 196. ISBN 978-99937-59-72-0 |
Direito de propriedade: | Associação Fotográfica de Macau |
Fornecedor de trabalho digital: | Associação Fotográfica de Macau |
Autoridade: | Autorização de uso concedida à Fundação Macau pela Associação Fotográfica de Macau. |
Idioma: | Chinês |
Português | |
Inglês | |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Identificador: | p0014418 |
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