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Data de atualização: 2019/09/19
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António Feliciano Marques Pereira faleceu em Bombaim, Índia, a 11 de Setembro de 1881. Nasceu em Lisboa a 1 de Junho de 1839, matriculou-se em 1856 na Faculdade de Direito de Coimbra, mas por motivos particulares desistiu de estudar. Regressou a Lisboa e dedicou-se ao jornalismo, entrando em 1858 para o corpo redactorial do periódico Lei e Ordem de José Bernardo da Silva Cabral, mais tarde Conde de Tomar. Nesse jornal publicou alguns romances em folhetim, ao mesmo tempo, que colaborava no Archivo Pitoresco, Revista dos Espectáculos, Revista de Lisboa, Arquivo Familiar, Illustração Luso-Brasileira, etc. Em 1859 decidiu ir para Macau, onde veio a exercer as funções de superintendente da emigração chinesa e procurador dos negócios sínicos. Em 1862 foi nomeado secretário da Missão Diplomática à Corte de Pequim. Foi o redactor do Boletim do Governo de Macau desde 20.3.1860 até Abril de 1862 e fundou o seminário Ta-ssi-yang-kuo, que se publicou de 8.10.1863 a 22.4.1866. Em 1869 demitiu-se do cargo de procurador dos negócios sínicos para poder defender-se de graves acusações que lhe fazia o jornal O Echo do Povo, que se publicava em Hong Kong. Passado pouco tempo regressou a Lisboa, com seus filhos para os educar em Portugal. Foi então nomeado cônsul de Portugal no Sião e nos Estabelecimentos do Estreito (Singapura e Malaca), sendo mais tarde transferido para as mesmas funções em Bombaim, onde faleceu. Publicou em Macau as seguintes obras: Relatório da emigração chines em Macau, 1864; Relatório das atribuições da procuratura dos negócios sínicos da cidade de Macau, 1867; As Ephemerides comemorativas da história de Macau, 1868; As alfândegas chinesas de Macau, 1870; O Padroado Português na China, 1873.
António Feliciano Marques Pereira faleceu em Bombaim
No dia 5 de Agosto de 1871, por resolução do Leal Senado foi colocado, na sala de entrada da Câmara, o retrato do Pe. Francisco Xavier Rôndina, S.J., pelo grande impulso que deu à instrução, em Macau.
Retrato do Pe. Francisco Xavier Rôndina, S.J., na Câmara
No dia 22 de Fevereiro de 1847, o Pe. José Victor Dias de Lima foi nomeado com Alexandrino António de Mello, Vicente de Paula Salatwichi Pitter e João Joaquim dos Remédios para formar uma Comissão encarregada de promover uma subscrição voluntária para levar a efeito um plano de educação que o Senado sozinho, por falta de meios, não podia realizar.
Plano de educação
No dia 12 de Março de 1847, J. Matheson, comerciante em Macau, deixou, ao retirar-se para a Europa, ao Governo de Macau na pessoa de Adrião Acácio da Silveira Pinto, o presente de 5.000 patacas espanholas para um fim beneficente e duradouro. O Governador entendeu aplicá-lo à educação e fez presente dele ao Senado, a quem encarregou de elaborar os Estatutos de uma escola para meninas. Na verdade e com o evoluir do projecto, o dinheiro veio a ser aplicado à Escola de Instrução Primária do mesmo Senado. (Cfr. esta Cronologia…, 1847, Junho, 16).
Comerciante J. Matheson deixou 5.000 patacas espanholas
No dia 15 de Outubro de 1866, realizou-se um baile, no teatro D. Pedro V, dedicado pelos habitantes de Macau ao Governador José Rodrigues Coelho do Amaral, tendo o Governador de Hong Kong, Sir Richard Graves Macdonell e esposa vindo assistir, em agradecimento pelos actos de Coelho do Amaral para com a Colónia Inglesa.
Realizou-se um baile no teatro D. Pedro V
No dia 2 de Novembro de 1854, benção do Campo Santo de S. Miguel Arcanjo pelo Bispo D. Jerónimo da Mata, sendo dois dias depois sepultado o primeiro cadáver (Zenóbia Maria Luísa de Freitas). Antes da construção deste cemitério, os mortos católicos eram enterrados no terreno entre as paredes arruinadas da Igreja de S. Paulo. (Cfr. esta Cronologia…, l852, Outubro, 14).
Benção do Campo Santo de S. Miguel Arcanjo
O Boletim Oficial (de 29 de Março de 1879) publica o anúncio da arrematação do edifício do “Theatro D. Pedro V”, penhorado em execução movida pelo Leal Senado contra a sociedade proprietária. O Teatro é vendido em leilão judicial por 1.400 reis (mais 672 reis pelos trastes), segundo o Boletim Oficial de 10 de Julho de 1880. Entretanto é fundado o Clube União e são os seus sócios (agremiados publicamente por escritura celebrada em 25 de Setembro de 1879) - que adquirem o teatro, com o nome de “Associação dos Proprietários do Theatro D. Pedro V”; nos estatutos do Clube União, aponta-se para um único fim: o clube deve manter o teatro, ao serviço da população portuguesa de Macau. (Cfr. esta Cronologia…,1879, Agosto, 28).
Clube União
Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
28/01/1911 | |
Palavra-chave: | Paisagem humana |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. III, 3.ª ed., 2015, p.54. ISBN 978-99965-750-0-6. |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0009703 |
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