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Data de atualização: 2024/04/18
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No dia 22 de Dezembro de 1881, Decreto reorganizando o Seminário de S. José, sob o nome de Seminário-Liceu de S. José de Macau, continuando, porém, a serem mantidas a cadeira de náutica e as aulas do ensino comercial. A publicação do Decreto saiu no Boletim n.º 9 de 4 de Março. 0 Ministro da Marinha e Ultramar José de Mello Gouveia, refere-se-lhe como “um monumento notável da civilização e da piedade portuguesa”.
Decreto reorganizando o Seminário de S. José
No dia 3 de Setembro de 1883, é inaugurada a Escola Central do Sexo Masculino, fundada pelo Leal Senado, sendo-lhe anexadas as Escolas Primárias do Governo e do Seminário.
Inauguração da Escola Central do Sexo Masculino
No dia 3 de Novembro de 1858, o Governador Isidoro Guimarães, em cumprimento das Portarias Nos. 44 e 50, de 27 de Abril de 1857 e de 23 de Junho de 1958 [1858?], do Ministro da Marinha e Ultramar, determina e manda pôr em execução a reunião da Escola Principal, até aí a cargo do Leal Senado, com o Seminário Diocesano. O dinheiro a juros e lotarias continuam a ser administrados pelo Senado, para benefício da Escola, e os proventos directos desta serão entregues ao Reitor do Seminário, que deverá dar conta, anualmente, ao Governo, sobre a aplicação geral dos dinheiros ao rendimento da Escola. Se sobrar dinheiro, deverá reverter ao capital. Mas só depois de gasto o necessário com a resposta pedagógica e didáctica de que o Reitor é também responsável, criando cadeiras que possam ser úteis à mocidade de Macau, que geralmente se destina ao comércio e navegação.
Reunião da Escola Principal
No dia 4 de Agosto de 1882, é aberta da Escola de Coloane, para 26 crianças chinesas do sexo masculino. No dia 21 do corrente, é inaugurada e aberta a Escola da Taipa para crianças chinesas do sexo masculino.
Abertura da Escola de Coloane e da Taipa
No dia 12 de Março de 1847, J. Matheson, comerciante em Macau, deixou, ao retirar-se para a Europa, ao Governo de Macau na pessoa de Adrião Acácio da Silveira Pinto, o presente de 5.000 patacas espanholas para um fim beneficente e duradouro. O Governador entendeu aplicá-lo à educação e fez presente dele ao Senado, a quem encarregou de elaborar os Estatutos de uma escola para meninas. Na verdade e com o evoluir do projecto, o dinheiro veio a ser aplicado à Escola de Instrução Primária do mesmo Senado. (Cfr. esta Cronologia…, 1847, Junho, 16).
Comerciante J. Matheson deixou 5.000 patacas espanholas
No dia 15 de Julho de 1860, o n.º 68 do jornal Echo do Povo escreve-se: “A Câmara Municipal d’esse ano, composta de homens de ideias liberais (Manoel António de Souza, Maximiano António dos Remédios, Lourenço Pereira, Gonçalo Silveira, João Joze Vieira, Lourenço Marques e o escrivão Maximiano Feliz da Rosa), animada pelo patriotismo, procurou obstar, com quanto estava ao seu alcance, aos progressos da ignorância que avançava a passos de gigante. Com mui razoável zelo fizeram os membros d’essa camara uma subscrição, tomando por base $5.000, legadas pelo ilustre negociante Jardine Matheson, no seu regresso a Europa, e conseguiram estabelecer uma pequena escola, composta de um director que ensina o portuguez e o latim, de um professor de primeiras letras, e de um outro de lingua inglesa e franceza. Esta escola apezar do seu limitado pessoal, e vários outros defeitos na sua organisação, tem sido mui útil á juventude pobre de Macáo, e chegou a ter mais de 300 alunos. Mas o espirito de ignorância e egoísmo e de patronato, que tem prevalecido n’esta desgraçada terra, não contente de ver prosperar aquella pequena escola, excogitou meios para dar cabo d’ella. O mestre director, o Rvmo. Padre Jorge (Lopes da Silva), foi obrigado a largar a cadeira que ocupava com grande utilidade publica, porque obrigaram-n’o a acceitar o vicariato de S. Lourenço; e a direcção da escola foi confiada a outro eclesiástico. Um anno depois a camara teve de o despedir, ou por ter achado n’elle inaptidão, ou por sua summa severidade, pois que no cabo de um anno, estava deserta a aula das línguas portuguesa e latina”.
Reportagem do estabelecimento de uma escola de Macau
No dia 10 de Março de 1873, foi inaugurada pelo Governador Visconde de S. Januário a nova escola de português para chineses, regida pelo Pe. Carlos José da Paz, paga pelo cofre do seminário diocesano e superintendida pelo reitor do mesmo seminário. A criação desta escola foi autorizada, pela portaria de 21 de Abril de 1868.
Nova escola de português para chineses
Em 1845, o Seminário de Macau foi suspenso e os alunos foram distribuídos pelos diferentes vicariatos da Congregação da Missão de S. Vicente de Paulo, ou Lazaristas, na China: em Siwantze, para Pequim e a Mongólia; em Sankian, para o Kangsie e o Tchekiang. (Cfr. Mons. Teixeira, Macau e a sua Diocese, vol. III, p. 740).
Seminário de Macau foi suspenso
Fotografia: | Cheong Io Tong |
Fonte: | Staci, Chio Ieong and Terence, Hun Kuong U (coordenação de edição), Cinquenta anos num olhar : meio século documentado pela Associação Fotográfica de Macau, Museu de Arte de Macau, 2008, p. 168. ISBN 978-99937-59-72-0 |
Direito de propriedade: | Associação Fotográfica de Macau |
Fornecedor de trabalho digital: | Associação Fotográfica de Macau |
Autoridade: | Autorização de uso concedida à Fundação Macau pela Associação Fotográfica de Macau. |
Idioma: | Chinês |
Português | |
Inglês | |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Identificador: | p0014390 |
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