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Data de atualização: 2024/04/18
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No dia 21 de Abril de 1868, foi autorizada, por Portaria Régia, a fundação duma escola de português para chineses, paga pelo cofre do Seminário Diocesano e superintendida pelo reitor do mesmo.
Autorizada fundação duma escola de português para chineses
No dia 20 de Setembro de 1870, todos os professores estrangeiros do Seminário de S. José foram obrigados, por Decreto, a deixar o ensino.
Professores estrangeiros do Seminário de S. José
No dia 22 de Fevereiro de 1847, o Pe. José Victor Dias de Lima foi nomeado com Alexandrino António de Mello, Vicente de Paula Salatwichi Pitter e João Joaquim dos Remédios para formar uma Comissão encarregada de promover uma subscrição voluntária para levar a efeito um plano de educação que o Senado sozinho, por falta de meios, não podia realizar.
Plano de educação
No dia 20 de Março de 1847, o Senado dirige-se ao Pe. Leite, porque não dispõe de local apropriado para albergar em Macau um Estudo Público, solicitando-lhe que disponibilize no Colégio de S. José “alguns lugares acomodados” para esse efeito, onde se ensinam primeiras letras, contas, doutrina cristã, gramática portuguesa, aritmética, álgebra e geometria, geografia, história geral, e particular de Portugal. Mas o Pe. Leite escusa-se, porque o Seminário se destina a fins que exigem retiro e ainda por ter falta de espaço disponível. Tendo-lhe sido feito convite para Inspector da dita escola, quando existisse, aceitou, em termos pessoais.
Senado dirige-se ao Pe. Leite falando do Colégio de S. José
No dia 15 de Fevereiro de 1861, o Barão do Cercal propôs, em circular, a criação duma escola de ensino de línguas, principalmente a portuguesa e inglesa, para o sexo masculino, intitulada Nova Escola Macaense, por existir grande carência de meios de instrução, como então se verificava na Colónia, sendo os estatutos desta Escola aprovados, em 6 de Abril deste ano.
Proposta de criação da Nova Escola Macaense
No dia 10 de Março de 1873, foi inaugurada pelo Governador Visconde de S. Januário a nova escola de português para chineses, regida pelo Pe. Carlos José da Paz, paga pelo cofre do seminário diocesano e superintendida pelo reitor do mesmo seminário. A criação desta escola foi autorizada, pela portaria de 21 de Abril de 1868.
Nova escola de português para chineses
No dia 27 de Fevereiro de 1862, foi confirmada a concessão ao Barão de Cercal de uma lotaria anual, com o capital limitado a doze mil patacas; bem como um subsídio anual de 1.000$000 reis para auxiliar a fundação dum estabelecimento de instrução primária e secundária, cujo ensino deveria ser gratuito para os pobres, cessando, porém, tal concessão logo que estivesse reorganizada a Instrução Pública em Macau. Foi inaugurada em 5 de Janeiro de 1862 a “Nova Escola Macaense”, cujos estatutos foram aprovados por P.P. de 6 de Abril do mesmo ano. As aulas funcionaram até 1867, data em que a Escola acabou. Com os fundos deste instituto e com o produto das acções subscritas fundou-se a “Associação Promotora da Instrução dos Macaenses”.
Inauguração “Nova Escola Macaense” e a oncessão de uma lotaria anual
Em 1845, o Seminário de Macau foi suspenso e os alunos foram distribuídos pelos diferentes vicariatos da Congregação da Missão de S. Vicente de Paulo, ou Lazaristas, na China: em Siwantze, para Pequim e a Mongólia; em Sankian, para o Kangsie e o Tchekiang. (Cfr. Mons. Teixeira, Macau e a sua Diocese, vol. III, p. 740).
Seminário de Macau foi suspenso
No dia 15 de Julho de 1860, o n.º 68 do jornal Echo do Povo escreve-se: “A Câmara Municipal d’esse ano, composta de homens de ideias liberais (Manoel António de Souza, Maximiano António dos Remédios, Lourenço Pereira, Gonçalo Silveira, João Joze Vieira, Lourenço Marques e o escrivão Maximiano Feliz da Rosa), animada pelo patriotismo, procurou obstar, com quanto estava ao seu alcance, aos progressos da ignorância que avançava a passos de gigante. Com mui razoável zelo fizeram os membros d’essa camara uma subscrição, tomando por base $5.000, legadas pelo ilustre negociante Jardine Matheson, no seu regresso a Europa, e conseguiram estabelecer uma pequena escola, composta de um director que ensina o portuguez e o latim, de um professor de primeiras letras, e de um outro de lingua inglesa e franceza. Esta escola apezar do seu limitado pessoal, e vários outros defeitos na sua organisação, tem sido mui útil á juventude pobre de Macáo, e chegou a ter mais de 300 alunos. Mas o espirito de ignorância e egoísmo e de patronato, que tem prevalecido n’esta desgraçada terra, não contente de ver prosperar aquella pequena escola, excogitou meios para dar cabo d’ella. O mestre director, o Rvmo. Padre Jorge (Lopes da Silva), foi obrigado a largar a cadeira que ocupava com grande utilidade publica, porque obrigaram-n’o a acceitar o vicariato de S. Lourenço; e a direcção da escola foi confiada a outro eclesiástico. Um anno depois a camara teve de o despedir, ou por ter achado n’elle inaptidão, ou por sua summa severidade, pois que no cabo de um anno, estava deserta a aula das línguas portuguesa e latina”.
Reportagem do estabelecimento de uma escola de Macau
Fotografia: | Cheong Io Tong |
Fonte: | Staci, Chio Ieong and Terence, Hun Kuong U (coordenação de edição), Cinquenta anos num olhar : meio século documentado pela Associação Fotográfica de Macau, Museu de Arte de Macau, 2008, p. 168. ISBN 978-99937-59-72-0 |
Direito de propriedade: | Associação Fotográfica de Macau |
Fornecedor de trabalho digital: | Associação Fotográfica de Macau |
Autoridade: | Autorização de uso concedida à Fundação Macau pela Associação Fotográfica de Macau. |
Idioma: | Chinês |
Português | |
Inglês | |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Identificador: | p0014390 |
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