
Informações relevantes
Data de atualização: 2020/09/04
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Data de atualização: 2020/09/04
No dia 12 de Novembro de 1889, é publicado no Boletim da Província o Relatório da Comissão nomeada para estudar as causas da decadência da navegação costeira para Macau, assinado pelo Presidente da referida Comissão, António Joaquim Basto.
Relatório da Comissão nomeada para estudar as causas da decadência da navegação costeira para Macau
No dia 30 de Janeiro de 1715, o Senado decidiu enviar um navio à Cochinchina, e que os barcos que fossem a Surrate, tocassem em Goa, e no regresso, no porto de Malaca.
Enviar um navio à Cochinchina
A 30 de Agosto e a 17 de Outubro de 1723, diz-se que “a Navegação dos Chinas já he tão franca, que nesta monção so em o Porto de Batavia se acharam perto de 40 Somas; em Manila, segundo as noticias, outras tantas”. O V.R. da Índia proibira os barcos de Macau de trazer sândalo de Batávia “em razão de estar vedada a navegação das embarcações Sinicas”. Agora que eles lá vão e trazem carga para Cantão, Chincheo e Liampó, “também devem ir lá os nossos, pois esse alvará do V.R. só serve para a destruição e ruina desta Cidade e, enquanto durou, serviu sempre de discórdias e mal querenças”. “Os Barqueiros poderão daqui em diante mandar seus Barcos a donde mais conveniente lhes parecer. Mas dê-se parte de tudo ao V.R.”. Note-se a resconstrução e animação dos centros comerciais de Chincheo e Liampó, destruídos quando portugueses, no século XVI.
Destruição e ruina desta Cidade
No dia 6 de Agosto de 1669, com carga de Jacarta (Batávia), entrou no porto de Macau um patacho holandês, que regressou em 30 de Outubro do mesmo ano. (Cfr. Pires, B. Videira, A Vida Marítima De Macau No Século XVIII, Instituto Cultural de Macau/Museu Marítimo de Macau. Colecção Documentos e Ensaios, Nº 7. Macau, 1993).
Entrou no porto de Macau um patacho holandês
A partir de 1706 passa a haver navio directo entre Lisboa e Macau.
Navio directo entre Lisboa e Macau
No dia 6 de Dezembro de 1719, o Senado dá conta ao V.R. da Índia do que se havia passado sobre a navegação para Batávia: O Vice-Rei ordenara que só fossem a Batávia 4 barcos por ano, assentando-se isto em assembleia geral do mesmo Senado; a esta reunião faltaram dois dos principais comerciantes — Francisco Xavier Doutel, que estava preso, e o Padre Manuel de Queirós Pereira , que estava doente. Estes dois reclamaram conjuntamente a 30 de Outubro de 1719, perante o Senado e o Governador, que concordaram com eles. O documento é elucidativo sobre a economia de Macau, naquela época. As razões que deram foram as seguintes: Batávia é hoje o único porto de interesse pelos relevantes fretes que daí resultam; com o lucro sustentam-se muitos oficiais e marinheiros de Macau; com eles se mantêm as suas casas, tão atingidas “com tantas e tão repetidas perdas de barcos e fazendas”; e também as casas de Queirós e Doutel que “com dois mil taeis se não sustentam”. Sendo esta proibição tão prejudicial, eles não a aceitam, pois se os barcos não forem a Batávia, ficarão “varados e apodrecidos neste rio”, pois ninguém quer arriscar cabedais noutros portos; além disso, também fica prejudicado o Senado, pois o ano anterior recebera de direitos da “viagem de Batávia passante de trinta mil taeis”. A proibição de os chinas navegarem depende do Imperador, que pode mandar de novo abrir os mares e assim se arruinará o comércio de Macau. São os senhorios dos barcos que sustentam a Cidade e os seus moradores. A 20 de Dezembro de1719, o Senado despachou favoravelmente.
Navegação para Batávia
Em 1710 partiu de Lisboa para Macau, por conta dos homens de negócios da Irmandade do Espírito Santo da Pedreira, a nau Nossa Senhora da Visitação, de que era Capitão Francisco Delgado, e que voltou a Lisboa em 26 de Novembro de 1711.
Nau Nossa Senhora da Visitação voltou a Lisboa
No dia 16 de Outubro de 1723, aos mercadores só era permitido mandar alternadamente os barcos a Batávia ou a Manila, pois aos chinas eram proibidas essas viagens. Como foi levantada essa proibição, permitem-se as viagens dos barcos portugueses sem restrição alguma. K’ang-hsi proibira essas viagens aos chinas e eles mandavam as suas fazendas nos barcos portugueses; mas seu filho Yung Cheng levantou-lhes essa proibição.
Proibição levantada
| Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 | 
| Década 1870 | |
| Palavra-chave: | Litoral | 
| Arquitectura | |
| Embarcação | |
| Colina | 
| Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.ºMNL.05.12.20.Icon | 
| Entidade de coleção: | Arquivo de Macau | 
| Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau | 
| Tipo: | Imagem | 
| Original da obra de arte | |
| Aguarela | |
| Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1587, 9.08MB | 
| Identificador: | p0005565 | 
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