No dia 9 de Agosto de 1859, o Procurador da Cidade, Lourenço Marques, informou o Governador que, tendo visitado minuciosamente os estabelecimentos dos colonos chineses, sitos na Ponta da Rede, na Praia do Manduco, Gamboa, Palanchica, Tarrafeiro e casas chamadas da Filarmónica, no Campo de Sto. António, estes quatro ultimamente abertos, os encontrou bons e satisfeitos com comida, asseio, etc, não entrando os colonos nos referidos estabelecimentos sem serem primeiramente interrogados por ele, o Procurador, e assinarem o contrato, na Procuratura, perante duas testemunhas. Os que não quisessem emigrar, eram reenviados às suas terras com passagens pagas, a fim de se evitarem os abusos cometidos pelos corretores chineses. (Cfr. Silva, B.B. da, Emigração de Cules - Dossier Macau - 1851-1894. Ed. Fundação Oriente. Macau, 1994).

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Data de atualização: 2019/09/19