Em 1740, transpondo a porta da Fortaleza da Barra, na passagem coberta lia-se à direita esta inscrição: “Estas casas foram feitas no tempo do Sr. Manuel Pereira Coutinho, Governador e Capitão Geral d’esta cidade, sendo Procurador José Alexandre d’Aragão, que as mandou fazer em 1740”. A inscrição desapareceu, já no século XX. (cfr. Ta-Ssi-Yang-Kuo, Vol. II, p. 426). Na sua obra “Fortifications Of Macau. Their Design And History”, in Boletim do Instituto Luís de Camões, vol. III. Macau, 1969, p. 346, o Arq.° Jorge Graça tem por construída também nesta data a Capela da Fortaleza de S. Tiago da Barra.

No dia 25 de Abril de 1869, foi inaugurada a capela erigida sobre a sepultura de S. Francisco Xavier, na Ilha de Sanchoão.

No dia 30 de Abril de 1634, as irmãs clarissas da província franciscana de Toledo, que chegaram a Macau em 4 de Novembro de 1633 e se instalaram, ao princípio, na Ermida da Guia e depois numas casas provisórias, foram definitivamente alojadas no Convento de St.ª Clara, cuja construção juntamente com a igreja anexa foi iniciada em 1633 e ficou concluída neste ano; foi fundadora do convento a madre Maria Madalena da Cruz, nascida em Pinto, Espanha, e autora de três obras místicas, sob o título de Floresta Franciscana de Illustraciones Celestiales. Neste ano chegou também a Fuquiam, China, o primeiro Pe. franciscano, Fr. António de St.ª Maria Caballero.

A greja de S. Agostinho ruiu de 27 para 28 de Setembro de 1872.

Em 1634, construção da Igreja de Nossa Senhora do Amparo (Pe. André Palmeiro, S.J.) para instrução de catecúmenos e conversão de chineses. Foi mandada fechar pelos mandarins em 1747 mas a ordem não foi executada por imposição do Bispo D. Fr. Hilário de St.ª Rosa e outros religiosos.

No dia 30 de Março de 1861, autorizada por Portaria do Ministério da Marinha e Ultramar, a demolição do Convento de S. Francisco e a construção do Quartel para o Batalhão de Macau, no mesmo local. O desenho do Quartel e do Forte de S. Francisco, no lugar do antigo edifício, são da autoria do Governador José Rodrigues Coelho do Amaral, que também dirigiu as obras.