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Data de atualização: 2020/07/21
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Data de atualização: 2020/07/21
No dia 28 de Agosto de 1930, é nomeado o Administrador dos Serviços de Fazenda, Pedro José Lobo, para o cargo de Inspector dos Serviços Económicos. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C., P. n.° 340 – S-N). Pedro José Lobo nasceu em Timor a 12 de Janeiro de 1892. Frequentou o Curso de Contabilidade na escola do Seminário de S. José de Macau de 1901 a 1908, ingressou no Banco Nacional Ultramarino, sucedendo-se os cargos e funções que desempenhou ao longo de toda a vida. Chefe da Repartição Central dos Serviços Económicos (1937), vice-presidente do Leal Senado, vogal da Comissão de Turismo e da Comissão de Abastecimentos, provedor da Santa Casa da Misericórdia (1940), presidente da Comissão de Estudos do Plano Geral de Fomento das Ilhas, presidente da Comissão do Fundo de Maneio, encarregado dos negócios da Comissão Reguladora das Importações, presidente do Leal Senado (1959-1964). O seu nome aparece ligado a inúmeras iniciativas de ordem industrial ou comercial, edificando assim uma das maiores fortunas de Macau da primeira metade do século. Em 1955 foi homenageado pelo Leal Senado que o proclamou Cidadão Honorário de Macau, ao mesmo tempo que o seu nome era atribuído a uma das ruas da cidade.
Inspector dos Serviços Económicos
No dia 27 de Outubro de 1931, segue nesta data de Macau para Bangkok o Encarregado do Governo, Dr. João Pereira de Magalhães, a fim de ali participar, como Delegado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, na Conferência Internacional, que tem lugar em Novembro. Ficou como Encarregado do Governo de Macau o Delegado do Procurador da República, Dr. Joaquim Gonçalves Cerejeira.
Conferência Internacional
José Joaquim de Barros faleceu em Macau (Sé) a 19 de Fevereiro de 1823. Nasceu em Cascais a 20 de Março de 1753. Foi nomeado capitão-mor do Estado da Índia, por carta patente de 27 de Junho de 1801, funções que exerceu até à morte, pois é identificado como tal no seu registo de óbito. Em 1801 é proprietário da galera 'Santa António Lusitânia' que fazia viagens entre Goa e Macau. Foi irmão e provedor da Santa Casa da MIsericórdia de Macau, almotacé da Câmara em 1784, vereador do Leal Senado (1809) e procurador do Concelho (1823). Quando o seu filho José Joaquim de Barros Jr. faleceu na Sé a 4 de Novembro de 1841, deixou à Misericórdia de Macau o maior legado que esta instituição recebeu em toda a sua história.
José Joaquim de Barros faleceu em Macau
(29 de Julho de 1790) Posse do Governador de Macau, D.Vasco Luís Carneiro de Sousa e Faro. Natural de Goa, este moço fidalgo exerce o cargo até 1793. Presenceia questões entre as autoridades portuguesas de Macau e as suas congéneres chinesas de Cantão, desencadeadas por dois homicídios (um chinês e um português foram as vítimas). Sousa e Faro tinha a noção de que havia intrigas europeias a tentar indispor os mandarins contra Macau e apressou-se a movimentar influências para obviar qualquer complicação maior. Receava, sobretudo, a obstinação inglesa em ter uma base de apoio na China (Lantau perto de Macau, era uma das hipóteses). V. Governadores de Macau, pp. 138 a 140.
Posse do Governador de Macau, D.Vasco Luís Carneiro de Sousa e Faro
No dia 24 de Fevereiro de 1808, é expedido pelo Governador Bernardo Lemos e Faria ao Conde de Sarzedas, Vice-Rei da Índia, um ofício falando do envio de tropas britânicas a Macau e respectivas consequências que daí podiam advir.
Ofício falando do envio de tropas britânicas a Macau
No dia 1 de Julho de 1929, faleceu, em Tokushima-Shikoku, o escritor Wenceslau de Moraes, autor de várias obras sobre o Extremo Oriente, principalmente sobre o Japão, que foi a sua paixão de vida. Esteve em Macau como Adjunto do Capitão dos Portos e professor de Matemática do Liceu e a ele nos referimos anteriormente.
Faleceu, em Tokushima-Shikoku, o escritor Wenceslau de Moraes
No dia 20 de Junho de 1807, chegou de Timor o brigue Belizário. Nele veio João Vicente Soares da Veiga, que foi Governador em Timor desde 1803 (natural de Pangim) e seu irmão Fr. Manuel de S. José.
Chegou de Timor o brigue Belizário
No dia 15 de Dezembro de 1763, a quinta da Ilha Verde foi entregue com todos os seus pertences a Manuel José Batalha, alferes de infantaria da Fortaleza de S. Paulo do Monte. V. Nesta Cronologia…,1765, Agosto, 14.
Quinta da Ilha Verde entregue a Manuel José Batalha
No dia 31 de Dezembro de 1824, faleceu o grande patriota e benemérito Miguel de Arriaga Brum da Silveira, Desembargador da Casa de Suplicação do Brasil e da Relação de Goa, com exercício de Ouvidor em Macau, ao fim duma prolongada moléstia. Pelos relevantes serviços prestados à província, fora contemplado por D. João VI com a alcaidaria-mor da Vila da Horta (Açores). Está em estudo a sua implicação na introdução do ópio no Brasil. Miguel de Arriaga Brum da Silveira foi Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra, juiz do crime do bairro da Ribeira em Lisboa, dezembargador do Tribunal da Relação do Índia, com o cargo de ouvidor geral de Macau, cidade onde chegou a 22 de Junho de 1802, aqui residindo até morrer, após uma carreira política que deixou o seu nome indelevelmente ligado à História de Macau, especialmente no desempenho das funções de ouvidor.
Faleceu Miguel de Arriaga Brum da Silveira
Personagem: | Patrício, António |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
04/06/1930 | |
Palavra-chave: | Pessoal diplomático |
Escritor | |
Português | |
Órgão governamental |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 225, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0006502 |
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